Campanha SOS Matriz

terça-feira, 31 de julho de 2012

VIVA O HOJE



Deixemos cair por terra os pesos que arrastamos no dia de ontem, as amarguras, os medos, o negativismo, a incredulidade e tantos outros sentimentos ruins. Assumamos uma postura de quem confia em Deus com o coração cheio de louvor e gratidão.
Quando pedimos ao Senhor a graça de sermos melhores, Ele nos concede tal pedido. Então, supliquemos a Ele, com confiança, uma nova disposição. Não vivamos o hoje como se fosse uma rotina, mas sim como um novo dia que nos é dado pelo Senhor como um presente.
Jesus, eu confio em Vós!

DEPRESSÃO E AGORA ?


Não se desespere. Tem jeito!

Hoje em dia, já não é tão difícil falar sobre depressão; afinal, ela já foi classificada como “o mal do século”. Ainda há muito preconceito quando se fala nela.
Muitas pessoas acham que depressão é doença “de quem não tem o que fazer”, de pessoas fracas, que não rezam nem lutam, mas isso não é verdade. Depressão é uma doença e, com certeza, todos os que sofrem desse mal não gostariam de estar nesta situação. 
Assumir a depressão chega a ser humilhante, pois, além de tudo, é preciso consultar um psiquiatra; daí, outro preconceito: psiquiatra é “médico de louco”. Eu costumo dizer que, na verdade, é para não ficar louco!
O maior risco da depressão é camuflá-la. Quanto mais tempo demoramos para buscar ajuda, mais sofrimento enfrentamos. Partilho aqui, com vocês, a minha experiência:
Há vários anos, quando partilhava minha vida com Irmã Lucimar, em Londrina (PR), percebi que seu semblante mudou, e ela me disse: "Carla, eu tenho a impressão de que você está depressiva, mas não posso afirmar, porque somente um psiquiatra pode dar o diagnóstico correto". Pronto. Meu mundo caiu! Como assim? Logo eu? Uma missionária da Comunidade Canção Nova, há tantos anos, poderia estar com depressão?
Assim que o choque passou, comecei a me analisar. Tenho pai e mãe depressivos, então, seria difícil fugir desta realidade. Chegando a Cachoeira Paulista (SP), procurei um psiquiatra que, a princípio, diagnosticou uma bipolaridade. Iniciei o tratamento com medicação, mas logo ele foi interrompido, pois engravidei da Sofia. Mais uma vez, meu mundo caiu! Como conduzir uma gravidez, aos 38 anos, depressiva e sem medicação?
Foi aí que Deus me mostrou Sua grandiosidade. Foi à melhor gravidez que vivi, sem nenhum problema! A Sofia nasceu, no final das 40 semanas de gestação, de parto normal.
Passado um tempo, resolvi retomar o tratamento, mas quis trocar de médico, uma vez que não me via bipolar, pois não sentia os picos de euforia. Busquei outro profissional  e ele me diagnosticou com “distimia” (depressão crônica, de intensidade moderada); ela não tem cura, mas é controlável.  
Hoje, esta é a minha realidade. Sei da enfermidade e faço tratamento com medicação e psicoterapia; além de me esforçar para fazer uma atividade física, o que acho muito difícil. É preciso um esforço sobrenatural, mas consigo conviver bem, no dia a dia, e ter mais qualidade de vida: pessoal, familiar, comunitária e profissional.
Há dias em que dá aquela tristeza da alma, vontade de não fazer nada, mas sei o quanto ists não me fará bem e dou uma resposta diferente. Há dias também que necessitamos fazer algo diferente, algo só nosso, sair sozinha, comer algo que tem vontade, etc. Não é feio ter desejos e necessidades, muito menos pensar em nós de vez em quando. Pelo contrário, nos faz bem.
Não posso deixar de relatar aqui a colaboração da família e dos amigos mais próximos. O que mais nos faz bem é sermos acolhidos naquilo que estamos vivendo, sabermos que não somos peso, e que todos, a seu modo, preocupam-se e querem nos ajudar.
Por isso, se você, hoje, descobriu ou foi diagnosticada (o) com depressão, não se desespere! É possível conviver com ela, basta buscar ajuda profissional apropriada.
Tem jeito! Mas do jeito de Deus; não do meu!
Carla Astuti - Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 27 de julho de 2012

COM A FORÇA DO ESPÍRITO ENFRENTAMOS O SOFRIMENTO


Veja como Jesus, o Senhor, exerce o seu comando sobre seus servos: quando Ele vê um líder, um pai, uma mãe de família ou um jovem numa situação difícil, insolúvel, o que Ele faz é “enviar” de forma nova o Espírito Santo para que aquele servo possa enfrentar a situação e vencer.
A cada situação nova, a cada nova missão, a cada novo Calvário, a cada novo “impossível” que seu servo enfrenta, o Senhor lhe “envia” uma nova efusão do Espírito Santo. Esse novo envio é tão forte, tão avassalador, que podemos chamar, sem receio, de um novo batismo no Espírito.
É uma graça extraordinária e necessária para você conseguir passar pelas dificuldades da vida! Para enfrentar certa situação, você precisa do Espírito Santo com os carismas próprios para aquela missão! Somente assim poderá enfrentar os sofrimentos, como enfrentaram Estevão, Paulo, Pedro, Tiago e cada um dos primeiros cristãos. O Senhor está nos fazendo voltar àquela vivência, própria da Igreja primitiva. Por isso, não o impeça. Pelo contrário: abra-se à graça do derramamento do Espírito Santo.
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

CURANDO AS FERIDAS


Cicatrizando saudades

Uma ferida aberta leva tempo para cicatrizar. Aberta muitas vezes pelo descuido dos atos, ela precisa do tempo sagrado para que a cura aconteça. Embora o tempo cure as marcas da cicatriz, ela continua a nos mostrar algo que foi ferido nos tempos de outrora. A dor não mais sentida é a certeza de que o passado já não mais pertence ao presente. Fica somente a marca de uma parte da história que muitas vezes foi convertida em aprendizado.
Há despedidas que se tornam feridas abertas na alma. A dor da saudade de quem se foi cria fendas sem fim em muitos corações que ainda esperam o regresso de um adeus que não mais tem volta.  O tempo da saudade se eterniza em cicatrizes que nem mesmo o tempo consegue apagar. Quem fica sempre espera a regresso de um abraço que nunca foi permitido ou o sorriso que não mais poderá ser contemplado.
As estações da vida surgem em tardes de outono e se escondem em noites de lágrimas. Há noites que não se veem estrelas porque a luz das esperanças foi apagada das estrelas da Fé. Saudade não reconciliada é dor sem nome, é silêncio banhado por um oceano de lágrimas, é uma manhã sem sol em dias quase sempre nublados. Quem nunca se despediu de quem um dia partiu, jamais deixará a estação da dor ir embora de sua alma.
Na saudade de quem fica apenas a certeza de muitas esperas. Dias longos e segundos sem fim. Foi assim que muitos deixaram a sua alegria ir nas bagagens de quem se foi. Se o coração não se reconcilia com a despedida dos outonos do presente, o futuro sempre será uma triste espera nos bancos de velhos tempos de carências não cicatrizadas. Saudade dolorida é ferida aberta  aberta no tempo não reconciliado consigo mesmo. O medo de dizer adeus nos prende sempre em um passado que não mais existe, mas mesmo assim se faz presente em futuros sombrios.
O remédio que cura a ferida da saudade é a reconciliação com a própria dor que ainda grita no coração de quem ainda não aceitou o peso das despedidas da vida. Na saudade cicatrizada fica apenas a certeza de quem um dia a vida será plena junto de Deus. No Altar da Vida Jesus pediu que a samaritana se despedisse de um passado de incertezas, e que no Seu amor acolhesse a certeza de novos tempos. Diante da despedida e do amor que agora seria a água que saciaria todas as suas sedes, ela abandonou o cântaro velhos outonos para viver as estações de uma nova primavera junto a Fonte de uma nova vida.   
No amor de Cristo reconciliamos nossas esperanças com as saudades que foram embora em bagagens que não mais nos pertencem. Se a dor se faz presente, a ternura de Deus é o remédio para a cura de nossas carências que ainda insistem em germinar no solo de nossas fragilidades humanas. Jesus Cristo abraça todas as nossas carências e faz das tristes saudades de uma tarde sem fim uma manhã de novos reencontros com a vida. Somos chamados a todo instante a curar nosso coração em seu Amor. Todas as nossas tristes saudades que ainda não nos disseram adeus, são curadas e cicatrizadas no bálsamo da paz que nasce das fontes do amor de Deus. 
Padre Flávio Sobreiro

quinta-feira, 26 de julho de 2012

São Joaquim e Santa Ana

Hoje é o dia da memória de São Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora e avós de Jesus. Rezemos pedindo a intercessão dos avós de Jesus:

Ó Beatíssimos pais da Mãe de Deus, S. Joaquim e Sant’Ana, nós vos saudámos e bendizemos com devoção e amor. Alegramo-nos de todo o coração pela vossa glória e por aquele sublime privilégio pela qual Deus vos escolheu para serdes os pais da Mãe de Deus, Maria Santíssima. Rogai por nós a Jesus e a Maria para que nós os agrademos em tudo. Tende piedade de nós como os pais têm de seus filhos. Nós vos pedimos do fundo do coração para que intercedeis ao vosso divino Neto para que nos ajude na nossa caminhada e ilumine os nossos espíritos. Sede nossos consoladores na vida e na morte. Assisti-nos na nossa última agonia, para que dignamente recebamos os santos sacramentos da Igreja e, partindo deste mundo com o coração contrito, possamos chegar ao céu.

QUEM QUER IR PARA CÉU ?


Ele é o fim último e a realização de nossas aspirações

O título faz parte de uma história que se conta por aí. Durante um encontro de ensino religioso, a catequista pergunta aos pequerruchos que estão em sua frente: “Quem quer ir para o céu?” Todas as crianças levantam a mão e respondem em coro: “Eu vou!”. Umas delas, porém, fica em silêncio. “Você não quer?”, indaga curiosa a mestra. E ela: “Não, porque mamãe me disse para voltar logo para casa após a catequese!”.
Passando da brincadeira para a realidade, se conhecêssemos, verdadeiramente, quem é Deus e o que significa “Paraíso”, seríamos atraídos, irresistivelmente para eles, infinitamente mais do que acontece com a lei da gravidade. Infelizmente, ao longo da vida, tantos e tão fortes  "falsos brilhos" aparecem, que, lentamente, dia após dia, nos tornamos cada vez mais cegos às “coisas do céu” e atraídos pelas “coisas da terra”. Mas, o que é o céu? Para começo de conversa, poderíamos lembrar que sua existência era aceita até mesmo fora do judaísmo, famoso é o exemplo apresentado por Platão. Para ele, o mundo se assemelha a uma caverna escura, habitada por pessoas acorrentadas, de costas para a entrada. Do lado de fora – ou seja, envolvidas pela luz e pela beleza do sol – caminham e trabalham outras pessoas, cheias de vida. É a sombra delas que se reflete no fundo da caverna – sombra que, para os aprisionados, é a única realidade percebida e, portanto, existente.
Para Platão, o frenético corre-corre que atordoa e inferniza os habitantes deste mundo é uma aparência enganosa. A realidade que sustenta e dá sentido a tudo é Deus. Com o filósofo concorda um salmista judeu, que escrevia, mais ou menos, na mesma época: "Setenta anos é a duração de nossa vida. Oitenta, para os mais robustos. A maior parte deles é sofrimento e vaidade. Passam depressa e nós voamos. Ensina-nos, Senhor, a contar os nossos dias, para que tenhamos a sabedoria do coração!" (Sl 90,10.12). Na “Escola de Atenas”, uma obra estupenda do pintor renascentista italiano Rafael Sanzio, Platão aparece com o dedo apontado para o alto, e Aristóteles, para o chão. É a síntese perfeita da missão do cristão. Quanto mais ele olha para o céu, mais aprende a olhar para a terra. Quanto mais Deus estiver presente em sua vida, mais perfeito e concreto será seu amor pelos irmãos que caminham ao seu lado. Foi provavelmente isso que os anjos quiseram ensinar aos apóstolos no dia da Ascensão de Jesus: "Homens da Galileia, por que ficais aí, parados, olhando para o céu? Esse Jesus que foi elevado ao céu, virá novamente para vós!" (At 1,11).
Se Jesus “virá novamente no meio de nós”, o céu deixa de ser uma casa que se constrói na terra e se ocupa somente após a morte. Pelo contrário, se alguém, já aqui na terra, conseguir transformar a sua vida numa morte ininterrupta ao egoísmo, cada ato seu corresponderá uma nova experiência de paraíso, até a última, quando ele mesmo se identificará com o céu:"Desde agora já somos filhos de Deus, embora ainda não se tenha tornado claro o que vamos ser. Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos como ele é" (1Jo 3,2).
Ao tentar descrever o céu, o Catecismo da Igreja Católica faz esta reflexão: "O céu é o fim último e a realização das aspirações mais profundas do homem, o estado de felicidade suprema e definitiva. Viver no céu é viver com Cristo. Os eleitos vivem nele, mas lá conservam, ou melhor, lá encontram sua verdadeira identidade, seu próprio nome". Este mistério de comunhão bem-aventurada com Deus e com todos os que estão em Cristo supera toda compreensão e toda imaginação. A Escritura nos fala dele em imagens: "O que os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e o coração humano não percebeu, isso Deus preparou para aqueles que o amam” (1Cor 2,9)».
Por tudo isso – e por mil outras razões –, Santa Teresa de Ávila repetia para si mesma: "Espera, ó minha alma, espera! Ignoras o dia e a hora. Vigia cuidadosamente, tudo passa com rapidez, ainda que tua impaciência torne duvidoso o que é certo e longo um tempo que é curto. Considera que, quanto mais lutares, mais provarás o amor que tens a teu Deus e mais te alegrarás um dia com Teu Bem-Amado numa felicidade e num êxtase que não poderão jamais terminar"
Dom Redovino Rizzardo, cs
Bispo de Dourados (MS)

SÃO CRISTOVÃO


"Cristóvão" significa "aquele que carrega Cristo". São Cristóvão, protetor dos viajantes e dos motoristas. Martirizado no século três, possivelmente viveu na Síria. São Cristóvão é, também o padroeiro dos taxistas!De acordo com algumas das lendas, Cristóvão era um gigante materialista com manias de grandeza. Supondo que o rei a quem servia seria o maior do mundo, Cristóvão servia, sem saber, ao satanás, dentro da presteza; porém, o gigante vivia triste, mal-humorado e imundo!Através de um ermitão, o gigante descobriu o verdadeiro Rei. Informado, passou a fazer caridade para servir ao novo Senhor; Cristóvão trocou suas manias, e passou a servir seus semelhantes, pegando a nova causa com fé e garra, transformando-a em sua lei.No rio, passou a baldear as pessoas, vadeando-as com louvor. O gigante, agora limpo, passou a ter a alegria em seus semblantes! Numa noite, um menino chegou ao bom gigante e lhe pediu: "É possível tu me transportar para a outra margem do rio?"
Cristóvão pegou o menino nos ombros e seguiu o seu roteiro. Só que, a cada passo dado, o menino lhe pesava cada vez mais; parecia ao gigante estar carregando o peso do mundo inteiro! Ao observar o espanto de São Cristóvão, o menino lhe falou: "Em teus ombros, levaste mais que o mundo inteiro. Tu carregaste o Senhor do Mundo. Eu sou Jesus, aquele a quem tu serves.

ORAÇÃO DE SÃO CRISTOVÃO


Ó, São Cristóvão, que atravessastes a correnteza furiosa de um rio com toda a firmeza e segurança porque carregáveis nos ombros o Menino Jesus, fazei que Deus se sinta sempre bem em meu coração, porque então eu terei sempre firmeza e segurança no guidão do meu carro e enfrentarei corajosamente todas as correntezas que eu tiver de enfrentar, venham elas dos homens ou do espírito infernal.
São Cristóvão, rogai por nós.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

LIDANDO COM AS CRISES


Aprenda a arte de bem-viver

“A maior ciência não é descobrir novas galáxias ou novas partículas nucleares, mas a descoberta dos segredos dos corações e a sabedoria de compreendê-los”.

Como seria bom se – ao puxarmos a folha do calendário do dia anterior – fosse para o cesto de lixo todas as nossas maldades,problemas e tristezas vividos. Contudo, nada disso acontecerá se, ao iniciar um novo dia, não nascer também em nosso coração o desejo de traçar novas metas ou corrigir outras, nas quais não obtivemos bons resultados.

Apenas “mentalizar” as mudanças que desejamos, sem agir para que estas aconteçam, de nada resolverá.

Viver mudanças, certamente, exigirá de cada um de nós esforço e dedicação, pois, conhecemos nossas fraquezas, medos, inseguranças e incapacidades. Talvez, deixar as coisas como estão seja a atitude mais fácil, rápida, indolor e cômoda. No entanto, estabelecer vínculos de intimidade com os velhos hábitos – que nos aprisionam e nos fazem infelizes – não será uma atitude muito inteligente.
Muitos de nós arrastam situações que não prometem crescimento. Agindo dessa maneira, vamos colocar nossa vida na direção de mais um período de frustrações. A força de que precisamos – para assumir nossas mudanças – vem de Deus.

Podemos assumir novos posicionamentos apenas quando fazemos a retrospectiva sobre aquilo que temos vivido sob a luz d’Aquele em que todas as coisas têm consistência. Tomando posse dessa verdade – de que Deus fala conosco por meio dos acontecimentos e se manifesta, também, por meio de conselhos e experiência de pessoas que nos amam – precisamos convidá-Lo para fazer parte de nossa vida. Assim, as nossas crises e dúvidas agora passam a ser partilhadas com Ele.

Se quisermos que os nossos planos tenham consistência, que venham a perdurar por muitos anos e nos sintamos realizados neles, precisamos romper a casca, onde pensamos estar protegidos, e convidar o Senhor para participar dos nossos sonhos, orientando-nos e nos auxiliando a executá-los.

Saber "lidar com as crises” é também refletir sobre alguns pontos fundamentais para o bom convívio humano. Entre eles, destacamos a ciência de que um bom relacionamento é “uma via de mão dupla”, na qual um precisa respeitar o outro para que o entendimento aconteça.

Que Deus abençoe a nós todos na aventura do bem-viver.
Dado Moura

terça-feira, 24 de julho de 2012

BATEU A TRISTEZA?


Não se perca em seus sentimentos

As expressões "estou triste" ou "estou deprimido" parecem tão comuns em nossos dias, mas pouco paramos para pensar no que nos leva a esses “estados de tristeza”. Mais ainda: algumas pessoas pensam tanto nela, que alimentam, eternamente, um sentimento que, usualmente, representaria e expressaria apenas uma fase passageira de sua vida. Situações difíceis e estressantes exigem de nós uma capacidade de adaptação que nos permite voltar a alcançar um estado emocional normal. Pensar naquilo que é positivo é uma forma de superar os momentos de tristeza sem negá-los, mas, também, sem valorizar fortemente tal situação. Buscar atividades sociais, esportivas e de lazer também são formas externas de lidar com este sentimento. Estar triste e sentir tristeza são condições psicológicas que fazem parte da vida humana, e não há por que temer vivenciar tal estado. Sentir dor pela perda, viver o luto, terminar um namoro, ter frustrações nas amizades  e experimentar que a vida não é feita só de alegrias é o conjunto dinâmico e equilibrado da vida. Porém, muitas vezes, desenvolvemos respostas emocionais negativas e, a partir delas, tudo se torna uma tristeza constante; ou mesmo criamos nossos filhos deixando-os “protegidos” de qualquer ameaça. 
Depressão é muito mais do que uma tristeza, mas esta, se for cultivada e excessivamente valorizada, pode se tornar uma doença. Ficar triste faz parte da vida, não precisa de tratamento e nos permite experimentar o lado bom e o ruim da vida. Muitas pessoas evitam, a todo custo, o sofrimento ou mesmo evitam que as pessoas ao seu redor sofram. Com isto, apenas alimentam uma vida de conto de fadas. O tempo da tristeza é relativo e está bastante relacionado ao tipo de situação que vivemos. Por outro lado, pense no seguinte: nosso tempo nos coloca um ritmo para que vivamos os processos da vida sem dor, sem sofrimento e com muita rapidez. Não admitir a armagura é um mecanismo de defesa, algo que nos protege, que faz com que evitemos as situações. O que a tristeza tem para nos ensinar? Nem toda melancolia é depressão, nem tudo é curado com remédios. Encarar as situações negativas com serenidade, observando os fatos e as consequências é muito importante. Quando admitimos que somos parte de um problema, podemos rever nossas atitudes e crescer. Ao fazer o papel de vítima – que pode ser mais confortável e bastante cômodo – não assumimos nossas culpas e “terceirizamos” nossos os problemas. Sempre haverá um culpado, uma situação difícil ou coisa assim. Mas vale lembrar também o quanto algumas pessoas têm uma visão extremamente negativa de si, sem perceber nada de positivo no que fazem, olhando o mundo por um olhar altamente crítico, negativo; apenas valorizando as desolações. A satisfação é feita de frustrações, de perdas e dores. Evitar o sofrimento é como “negar” uma parte importante da vida e experimentar apenas o imediato, a necessidade urgente de estar melhor, as alegrias de um mundo que cultiva o imediatismo e o prazer de uma vida fácil. Nesta reflexão, faço a você um novo convite: que possamos dar um significado às tristezas da vida sem fugir delas, mas saindo fortalecidos desta batalha, superando as dificuldades do momento, valorizando as experiências e retomando o ciclo normal de nossas vidas. Não há solução fácil, mágica ou imediata, mas é algo possível a partir da nossa iniciativa e nosso empenho, com uma forma diferente de encarar a vida.
Elaine Ribeiro

segunda-feira, 23 de julho de 2012

UM AMIGO VERDADEIRO NOS CONDUZ PARA O CÉU


“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos” (Jo 15,13). É desta forma que Jesus expressa a beleza e a grandeza do dom da amizade, cuja fonte é o próprio Deus, e dela podemos beber sempre, porque jamais se esgotará.
O amigo por excelência, que todos nós precisamos ter, é Jesus, e o maravilhoso é que Ele nos considera Seus amigos. Todas as outras amizades devem ser por causa d’Ele.
A amizade tem a sua origem no céu; é um dom que nasce do coração de Deus. Um verdadeiro amigo tem uma forte influência na nossa vida, a ponto de ele poder nos ajudar em certas coisas, que, muitas vezes, nem a nossa família consegue fazê-lo.
Peçamos hoje a Jesus a graça de vivermos na Sua amizade.
Jesus, eu confio em Vós!

NÃO EXISTE MISSÃO SEM CRUZ




Toda missão é difícil e árdua. Por isso, há a necessidade do poder do Espírito Santo. Não existe missão sem cruz, sem sofrimento, sem perseguição. O Senhor quer que você sofra pela Igreja, sim, mas como um mártir, isto é, como alguém que até no sofrimento testemunha sua fé. Alguém que, como o apóstolo Paulo, tem uma missão e sabe que tem de pagar o preço por ela. Como diz o Evangelho das bem-aventuranças:

"Felizes sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque é grande a vossa recompensa nos céus. Pois foi deste modo que perseguiram os profetas que vieram antes de vós" (Mt 5,11-12).

Aos perseguidores e caluniadores, Deus quer que você responda com amor, intercessão e perdão. Mas, para isso, é necessário “reavivar o carisma de Deus que está em ti” (cf. I Timóteo, 6-1). O Senhor Jesus quer derramar o Espírito Santo sobre você a cada nova missão, a cada nova situação, a cada nova empreitada, a cada novo sofrimento.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

domingo, 22 de julho de 2012

ORAÇÃO DE CURA INTERIOR





Senhor, livrai-me de toda amargura e sentimento de rejeição que trago comigo. Curai-me, Senhor. Tocai meu coração com Vossa mão Misericordiosa e curai-o, Senhor. Sei que tais sentimentos de angústia, não vem de Vós: vem do inimigo que tenta me fazer infeliz, desanimada(o), porque me escolheste, assim como Vos escolhi, para servir e amar. Enviai-me, pois, Vossos santos anjos, para me libertar de toda angústia e sentimento de rejeição, assim como os enviastes, para libertar da prisão a Vossos apóstolos que, embora injustamente castigados, Vos louvavam e cantavam com alegria e destemor. Fazei-me também, assim, sempre alegre e grata(o), obstante as dificuldades de cada dia.
 Amém!

PROFETA NO MEIO DA JUVENTUDE


Hoje, queremos pedir ao Senhor que Sua Palavra seja como uma lança em nosso coração, e que elas possam produzir os frutos que precisamos.
Estou muito feliz de estar, pela primeira vez, no PHN! Convido você a abrir a Sagrada Escritura, na Carta de São Paulo a Timóteo (2 Tm 2,1-13). Esta é escrita de um amigo para outro; porque São Paulo ama Timóteo, ele diz algumas palavras para que este seja santo, feliz. É isto que queremos fazer agora. Coloco-me como São Paulo e convido você a se colocar no papel de Timóteo.
Afirma a carta:
“Então, meu filho, fortalece-te na graça do Cristo Jesus. O que ouviste de mim na presença de numerosas testemunhas, transmite-o a pessoas de confiança, que sejam capazes de ensinar a outros. Como bom soldado do Cristo Jesus, assume a tua parte de sofrimento. Ninguém que esteja engajado no serviço das armas se embaraça nos negócios da vida civil, se deseja agradar a quem o alistou. Igualmente o atleta, na luta esportiva, só recebe a coroa, se lutar segundo as regras. O agricultor, que enfrenta o trabalho duro, deve ser o primeiro a participar dos frutos. Entende bem o que estou dizendo.” Continua São Paulo: “Aliás, o Senhor te fará entender tudo isso. Lembra-te de que Jesus Cristo, descendente de Davi, ressuscitou dentre os mortos, segundo o meu evangelho. Por ele, eu tenho sofrido até ser acorrentado como um malfeitor. Mas a palavra de Deus não está acorrentada. Portanto, é por isto que tudo suporto, por causa dos eleitos, para que eles também alcancem a salvação que está no Cristo Jesus com a glória eterna. É digna de fé esta palavra: Se já morremos com ele, também com ele viveremos; se resistimos com ele, também com ele reinaremos; se o negarmos, ele também nos negará, se lhe somos infiéis, ele, no entanto, permanece fiel, pois não pode negar-se a si mesmo.” O verdadeiro amigo é aquele que olha para o outro e nunca o nivela por baixo. É capaz de olhar dentro do nosso coração e enxergar um jardim que estava obstruído pelas ervas daninhas. Só quem é amigo verdadeiro consegue ver o santo que há no outro, mesmo que este esteja caído, apedrejado pelo pecado; como Jesus fez com Maria Madalena. 
A palavra de quem nos ama, muitas vezes, vai nos ferir, mas também nos fará crescer. Semelhante àquele que pratica musculação, porque precisa “ferir” o músculo a partir da disciplina certa, do esforço certo, a fim de que ele cresça. A palavra de quem nos ama vai nos ferir por dentro para provocar em nós o desejo de sair de nossa zona de conforto. O homem forte já existe em nós, mas ele precisa ser “ferido” para que cresça.
Você, hoje, precisa descobrir este homem forte, para que consiga ver os jardins que há dentro de você.
Nosso trabalho, como evangelizadores, é mostrar ao mundo uma postura diferente a partir de Jesus. Foi isso que São Paulo disse a Timóteo. Enquanto o mundo quer nos apresentar algumas soluções fáceis, a Palavra de Deus vem nos apresentar uma vida real, que requer esforço, e, principalmente, a graça do Senhor para nosso caminhar rumo à felicidade. Quais são as razões que o privam de ser “feridos” pelo Senhor? O que tem sido, em sua vida, empecilho para a graça de Deus?
O mundo nos trata como objeto. Muitos têm sido privado da felicidade por causa da prostituição social, das drogas, do álcool. Não se engane, porque o diabo nos tenta a partir de pequenas concessões. Quando menos esperamos, estamos vivendo escravos do prazer temporário e privados de nossa liberdade. Meus irmãos, não se enganem; a felicidade que o Senhor nos propõe se faz por meio do sofrimento, porém ela é verdadeira, real, concreta. São Paulo sabia que Timóteo era jovem e ofereceu a ele a disciplina como meio de alcançar a vitória.
Estamos às vésperas das Olimpíadas. Vamos ver muitos no pódio, porém, para chegar lá o atleta sabe que precisa de vitórias diárias, deve reconhecer seus limites com humildade e esforçar-se. Se você se empenha em buscar coisas boas, colherá coisas boas, mas se se esforçar para alcançar coisas ruins, colherá coisas ruins. O desafio de São Paulo a Timóteo é um convite ao testemunho. Ele deseja que seu discípulo vá anunciar, pelo mundo, a felicidade longe da escravidão do pecado. Aquele que deixa seus vícios, que aprende o segredo da felicidade, imediatamente é chamado a anunciar aos seus amigos a Boa Nova.

Se você veio ao PHN, é porque alguém o influenciou, apresentando-lhe este lugar. A influência é o lugar que Deus age, mas o inimigo também. Pergunto a você: "Quem, realmente, está tendo influência sobre você? Quem move os seus sentimentos? Atrás de quem você anda? Quem você escuta?". São Paulo diz a Timóteo: “Aliás, o Senhor te fará entender tudo isso. Lembra-te de que Jesus Cristo”. Quem é discípulo de Cristo se lembra sempre d'Ele, por isso é livre, não se prostitui socialmente, não vive escravizado nas drogas e no álcool, mas assume que é um projeto vitorioso nas mãos do Senhor.
Portanto, meus irmãos, depois que jogamos fora todas as ervas daninhas que há em nós, após realmente assumirmos que, no Senhor, está o caminho da nossa felicidade, mas, por ventura, alguém quiser roubar novamente nosso caminho, é preciso que tenhamos a coragem de “ascender as luzes”, que investiguemos, novamente, em cada local, nossa história. Para Timóteo foi muito bom ter recebido a carta de São Paulo, pois esta foi, na vida dele, um instrumento de coragem, porque ninguém é “forte” sozinho. Tenha a ousadia de ser um amigo que leve o outro para o céu.
Coragem! Caminhe na luz, pois ninguém é feliz na escuridão. Deus o ama. Você não está só; Ele cuida de você e, hoje, lhe diz: "Coragem. Que a força do Altíssimo seja derramada em você". Ele o espera, jovem, para que seja profeta, testemunha do céu entre seus amigos. Assuma a força do céu que há em você!
Padre Fabio de Melo

sábado, 21 de julho de 2012

O ESSENCIAL É DIVINO E SOMENTE DEUS PODE NOS DAR


Todos nós, sem nenhuma exceção, precisamos nos encontrar com Jesus e desejar, do fundo do coração, esse encontro, porque esta é a nossa maior necessidade.
Nem nós mesmos, na maioria das vezes, sabemos discernir o que é essencial para a nossa vida, mas quando nos encontramos com o Senhor tudo passa a ter um novo sentido, um novo brilho, os nossos olhos ficam iluminados e tudo se faz novo. Desse modo, somos saciados por Deus em todas as nossas necessidades e aprendemos a discernir o que é importante e o que é essencial, porque, muitas coisas, são importantes, mas poucas são essenciais: o essencial é divino e somente Deus pode nos dar.
O desejo do Pai é que “todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (I Tm 2,4).
Deus sabe o que é bom para cada um de nós.
Senhor, nós confiamos na Sua bondade para conosco.

APRENDA COM AS VIRTUDES DE UM PAPA SANTO


Beato João Paulo II vivia mergulhado na oração

O instinto do povo não se enganava quando, desde o início do pontificado de João Paulo II, via no Papa Wojtyla um homem de Deus. Sua fé era notada no calor sereno e viril de sua voz, no olhar profundo, afetuoso e calmo, na paz com que abraçava seu serviço sacrificado e incansável e com que aceitava as adversidades, doenças e dores como vindas das mãos de Deus.
A fé, segura, sólida e feliz, pode-se dizer que saía por todos os poros de seu corpo e de sua alma. Acreditava mesmo em Deus, acreditava mesmo em Jesus Cristo, único Salvador do mundo; acreditava plenamente no chamado de todos à salvação que está em Cristo Jesus; acreditava, com confiança de filho, na intercessão da santíssima Virgem Maria, em cujos braços maternos se abandonara muito cedo, declarando-se Totus tuus! - Todo teu!
Diz-se, com toda a razão, que a oração é o espelho da fé.É por meio dela que a alma se une a Deus em plena intimidade; é pela oração, amorosamente contemplativa, que os traços de Cristo se imprimem na alma; é por ela que os olhos vêem o mundo, a história, os homens - cada homem - com a própria visão de Deus; e é pela oração que se pode chegar a dizer como São Paulo: "Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim" (Gál 2,20).
Pois bem, João Paulo II vivia, literalmente, mergulhado na oração. E isso, mesmo para os que o ignoravam, notava-se de uma forma indisfarçável. Desde o início de seu pontificado - continuando, aliás, com seus antigos hábitos de padre e de bispo - , levantava-se às 5h30 e, depois de se arrumar, ia imediatamente à capela para fazer mais de uma hora de oração íntima, ajoelhado diante do sacrário, perante um crucifixo e uma imagem da Virgem Negra de Czestokowa.
No seu penúltimo livro, 'Levantai-vos! Vamos!', o próprio Papa fala da alegria de ter a capela tão perto das dependências onde trabalhava: “A capela fica tão próxima para que na vida do bispo tudo - a pregação, as decisões, a pastoral - tenha início aos pés de Cristo, escondido no Santíssimo Sacramento [...]".Estou convencido de que a capela é um lugar de onde provém uma inspiração particular. É um privilégio enorme poder habitar e trabalhar no espaço dessa Presença que atrai como um potente ímã. “Todas as grandes decisões - comentava um dos seus ajudantes - tomava-as de joelhos em frente ao santíssimo Sacramento”.
A capela era, realmente, o ímã constante, irresistível, do dia a dia de João Paulo II. Nela, além da oração matutina e da celebração da Santa Missa, ele rezava,  todos os dias, a Liturgia das Horas. Na capela, muitas vezes, das 9h30 às 11h00, ele se dedicava a escrever, anotando sempre no cabeçalho de cada folha uma oração abreviada, uma jaculatória.  
Naquele lugar, guardava o que ele chamava a “geografia da sua oração”, pois, no interior da parte de cima do genuflexório, as freiras que cuidavam da casa pontifícia deixavam centenas de folhas datilografadas, com pedidos de oração pessoal enviados, por carta, ao Papa por fiéis de todo o mundo; intenções pelas quais fazia questão de rezar. Conta-se que um dos seus secretários, o padre John Magee, procurou certa data o Papa nos seus aposentos e não o encontrou. Foi-lhe indicado que o procurasse na capela, mas não o viu. Sugeriram-lhe, então, que olhasse melhor, e lá descobriu efetivamente o Santo Padre, prostrado no chão, em adoração, diante do Sacrário.
Esse clima de oração, estendia-se, como uma onda cálida, a todas as atividades do dia. João Paulo II rezava constantemente entre as diversas reuniões, a caminho das audiências, no carro, num helicóptero… Num terraço do Palácio Apostólico, onde mandara colocar as catorze estações da Via Sacra. Praticava essa devoção todas as sextas-feiras do ano e, na Quaresma, todos os dias. Rezava o terço em diversos momentos da jornada, até completar o Rosário.
Um detalhe simpático: só se dedicava ao descanso, após o almoço, uns dez minutos; depois dos quais, enquanto 
outros repousavam, passeava pelos jardins do Vaticano rezando o terço.
Padre Francisco Faus

sexta-feira, 20 de julho de 2012

OS DESAFIOS NECESSÁRIOS PARA IRMOS ALÉM


A vida é feita de pequenos e grandes desafios, e todos são necessários para crescermos, amadurecermos e seguirmos em frente na caminhada. Tudo depende da forma como enxergamos e acolhemos cada um deles. Se ficarmos parados no negativo dos fatos, afundaremos; se olharmos com esperança, enxergaremos, ainda que nas situações mais desencontradas, uma oportunidade para  irmos além. Todos os tempos da nossa vida são necessários e, mesmo quando não os entendemos, precisamos vivê-los bem, porque “tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,28).
Senhor, ensina-nos a viver bem cada momento da nossa vida.
Jesus, eu confio em vós!

ORAÇÃO PARA PEDIR A CURA INTERIOR



"Senhor Jesus, que viestes para curar os corações feridos e atribulados, pedimo-vos que cureis os traumas que provocam a perturbação no nosso coração; pedimo-Vos de modo particular que cureis os que são causa de algum pecado. 
Pedimo-Vos que entreis em nossa vida, que nos cureis os traumas psíquicos que nos foram causados na infância e cujas feridas têm tido repercussões ao longo de toda a nossa vida.
Senhor Jesus, Vós conheceis os nossos problemas, e nós os pomos todos no Vosso Coração de Bom Pastor.
Pedimo-Vos por esta grande chaga aberta em Vosso Coração Sagrado, que cureis as pequenas feridas que estão nos nossos.
Curai as feridas da nossa memória para que nada do que nos aconteceu no passado nos deixe permanecer na dor, na angústia, na preocupação.
Curai, Senhor, todas aquelas feridas que, na nossa vida, aconteceram originadas por causas de raízes de pecado.
Queremos perdoar a todas as pessoas que nos ofenderam.
Libertai-nos desta ferida interior que nos tornou incapazes de perdoar. Vós que viestes para curar os corações atribulados, curai o nosso coração.
Curai, Senhor, aquelas feridas íntimas que são causa de doenças físicas. Nós Vos oferecemos os nossos corações.
Aceitai-os, Senhor, purificai-os, e daí-nos os sentimentos do Vosso Divino Coração.
Concedei-nos, Senhor, a cura da dor que nos oprime por causa da morte de alguma pessoa querida. Dai-nos a graça de readquirir a paz e a alegria na certeza de que Vós sois a ressurreição e a vida.
Fazei de nós testemunhas autênticas de Vossa ressurreição, da Vossa vitória sobre o pecado e a morte, da Vossa presença de Senhor Vivo no meio de nós. Amém."

Termine esta oração com um Pai Nosso, uma Ave Maria e Glória. Forte Ágape, Deus abençoe!
Padre Marcelo

quinta-feira, 19 de julho de 2012

OS DESAFIOS SÃO NECESSÁRIOS PARA IRMOS ALÉM


A vida é feita de pequenos e grandes desafios, e todos são necessários para crescermos, amadurecermos e seguirmos em frente na caminhada. Tudo depende da forma como enxergamos e acolhemos cada um deles. Se ficarmos parados no negativo dos fatos, afundaremos; se olharmos com esperança, enxergaremos, ainda que nas situações mais desencontradas, uma oportunidade para  irmos além. Todos os tempos da nossa vida são necessários e, mesmo quando não os entendemos, precisamos vivê-los bem, porque “tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,28).
Senhor, ensina-nos a viver bem cada momento da nossa vida.
Jesus, eu confio em vós!

O AMOR VENCE O ÓDIO

Não torneis a ninguém mal por mal

“O que é ruim é que tudo está assim no mundo: o ódio que devora, a ira que nos torna seus prisioneiros e o rancor que nos envenena”. Dom Notker Wolf
O botânico George Washington Carver (1864-1943) superou um terrível preconceito racial para estabelecer-se como um renomado educador americano. Rejeitando a tentação de ceder à amargura pela maneira como foi tratado, Carver escreveu sabiamente: “O ódio interior acabará por destruir aquele que odeia”.
No livro Bíblico de Ester, vemos como o ódio pode ser autodestruidor. Mordecai, um judeu, se recusou a curvar-se diante de Hamã – que se atribuíra importância de dignitário na corte persa. Isso irritou Hamã, que manipulou informações para fazer Mordecai e seu povo parecerem ameaças ao império (3,8-9). Quando terminou de tecer suas intrigas, Hamã apelou ao rei persa para matar todos os judeus. O rei promulgou um decreto nesse sentido, mas, antes que ele pudesse ser cumprido, Ester interveio e o plano diabólico de Hamã foi revelado (7,1-6). Enfurecido, o rei executou Hamã na forca que o intriguista havia construído para Mordecai (7,7-10). 
"As palavras de Carver e as ações de Hamã nos lembram de que o ódio é autodestruidor. A resposta bíblica é virar o ódio ao contrário e pagar o mal com o bem”, escreve o reverendo Dennis Fisher. “Não torneis a ninguém mal por mal...”, disse São Paulo Apóstolo (Romanos 12,17). Quando oferecido, “não vos vingueis a vós mesmos...” (v.19). Ao contrário, faça o bem perante todos os homens (v.17), para viver em “... paz com todos os homens” (v.18).  
“É através do perdão que uma pessoa se redime dos sentimentos amargos que podem transformar a vida em um inferno. Assim, a gente assina um acordo de paz com o seu destino. Para mim, em todo caso, todo perdão é uma vitória do amor sobre si mesmo”, diz Dom Notker Wolf.
Não existe no mundo um sentimento tão sublime e tão poderoso como o amor. O amor vende tudo!
Pe. Inácio José do Vale

QUAL REMÉDIO CURA NOSSA DECEPÇÃO


"Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram" (Lc 24,13-16).
Nós, que ainda não temos sentidos para ver o Senhor, precisamos saber que, quando estamos na dor, no sofrimento ou em grandes alegrias, não estamos sós, porque Jesus está ao nosso lado como estava ao lado dos dois discípulos. A decepção cega e nos faz pessimistas. Aqueles dois eram discípulos, mas tudo o que aconteceu com Jesus – condenação e morte – decepcionou-os de tal maneira que ficaram cegos. 
A decepção é inevitável, não depende de nós. Quantos se decepcionam e cultivam esse sentimento! O pior é que os efeitos desse sentimento aumentam dentro de nós com o passar do tempo. 
Nós temos de renunciar às frustrações. É você quem deve dominar seus sentimentos; não eles a você. Nós, muitas vezes, permitimos que tristezas tão terríveis, tão tóxicas, nos contaminem. Uma vez que a decepção nos pega, precisamos combatê-la e vencê-la. As doenças da alma e do coração são piores do que as do corpo.
A decepção com pessoas e instituições ligadas às religiões e a Deus são piores, porque alguns acabam se decepcionando com a Igreja e, consequentemente, com o Senhor. Isso é terrível, porque daí vem o esfriamento e o afastamento em relação às coisas do Senhor. Como os discípulos de Emaús, você precisa superar esse sentimento, renunciando-o. Talvez as pessoas que o magoaram continuem erradas, mas é preciso que você não guarde esse sentimento em seu coração. Renuncie e salve a sua alma. 
Se os nossos inimigos soubessem como sofremos quando nos decepcionamos, ficariam contentíssimos, porque eles, ao contrário de nós, continuam levando a vida deles. Não tenha medo, renuncie às suas decepções. Peça oração, peça que rezem com você pela cura do seu coração, dos seus sentimentos.
Os discípulos, decepcionados, entraram num pessimismo tremendo. Eles reconheceram quem era Jesus, mas ficaram tão cegos que a fé deles "eclipsou" e tudo o que disseram a Jesus foram coisas pessimistas. Mas o Senhor "entra em cena" e os repreende: "Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! Será que o Cristo não deveria sofrer tudo isso para entrar na sua glória?" (Lc 24,25-26). Então, Jesus começa a fazer, novamente, toda uma catequese para eles. Quando os discípulos convidam Jesus para ficar com eles e preparam a refeição, ao partir do pão, eles reconhecem o Senhor, mas Ele desaparece diante de seus olhos.
Meus irmãos, qual o jeito de sairmos da nossa cegueira espiritual e do pessimismo? É nos voltarmos para Jesus. Além de estar presente no Sacrário e na Santa Missa, o Senhor está conosco quando estamos trabalhando. Até mesmo quando você está fazendo coisas erradas, Jesus está com você. O remédio para a decepção é Cristo. Mas, muitas vezes, fazemos o contrário, decepcionamo-nos e nos afastamos d'Ele. 
É impossível viver sem passar por decepções, porque isso não depende de nós. É impossível viver sem sofrimento. Por isso, temos de ser espertos e renunciá-los. O espinho entrou? Retire-o! É isso que Jesus está nos ensinando no dia de hoje. 
"Deus Pai, que cada um de meus irmãos e irmãs tenha a graça de superar as próprias decepções e suas consequências, que faz com que elas adoeçam e, muitas vezes, afastem-se da Igreja e do Senhor. Pai, toque, cure os meus irmãos! Dê-lhes coragem de renunciar logo que sintam os 
primeiros sintomas da doença. 
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

ORAÇÃO DEDICADA A MARIA FEITA PELO BEATO JOÃO PAULO II



"Ó Maria
Ó Maria, aurora do mundo novo, Mãe dos viventes, confiamo-vos a causa da vida:
Olhai, Mãe, para o número sem fim de crianças a quem é impedido nascer, de pobres para quem se torna difícil viver, de homens e mulheres vítimas de inumana violência, de idosos e doentes assassinados pela indiferença ou por uma presunta compaixão.
Fazei com que todos aqueles que crêem no vosso Filho saibam anunciar com desassombro e amor aos homens do nosso tempo o Evangelho da vida.
Alcançai-lhes a graça de acolher como um dom sempre novo, a alegria de celebrar com gratidão em toda a sua existência e a coragem para testemunhar com laboriosa tenacidade, para construírem, juntamente com todos os homens de boa vontade, a civilização da verdade e do amor (Ágape), para louvor e glória de Deus criador e amante da Vida. Amém". (Beato Papa João Paulo II)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

OS DESAFIOS SÃO NECESSÁRIOS PARA IRMOS ALÉM


A vida é feita de pequenos e grandes desafios, e todos são necessários para crescermos, amadurecermos e seguirmos em frente na caminhada. Tudo depende da forma como enxergamos e acolhemos cada um deles. Se ficarmos parados no negativo dos fatos, afundaremos; se olharmos com esperança, enxergaremos, ainda que nas situações mais desencontradas, uma oportunidade para  irmos além. Todos os tempos da nossa vida são necessários e, mesmo quando não os entendemos, precisamos vivê-los bem, porque “tudo concorre para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,28).
Senhor, ensina-nos a viver bem cada momento da nossa vida.
Jesus, eu confio em vós!