Campanha SOS Matriz

domingo, 30 de setembro de 2012

SANTOS ARCANJOS, MIGUEL, GABRIEL, RAFAEL


Com alegria, comemoramos a festa de três Arcanjos neste dia: Miguel, Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra "Arcanjo" significa "Anjo principal". E a palavra"Anjo", por sua vez, significa "mensageiro".

São Miguel
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico:"Quem como Deus". Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. "Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu". (Apocalipse 12,7-8)

São Gabriel
O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa"Força de Deus" ou "Deus é a minha proteção". É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico:"No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré... O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: 'Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus'..." a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.

São Rafael
Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome "Deus curou" ou "Medicina de Deus", restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. "Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus" (Tob 5,4). 

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!

ORAÇÃO PARA ESCOLHER SÃO MIGUEL COMO PROTETOR ESPECIAL




"Ó grande príncipe do céu, fidelíssimo guardião da Igreja, São Miguel Arcanjo, eu (diga seu nome), embora muito indigno de apresentar-me perante vós, fiado contudo na vossa especial bondade, comovido pela excelência de vossa admirável intercessão e da riqueza de vossos benefícios, apresento-me a vós, acompanhado por meu Anjo da Guarda e, em presença de todos os anjos do céu, que tomo testemunhas da minha devoção para convosco, escolho-vos hoje para meu protetor e meu advogado particular, e proponho firmemente vos honrar com todas as minhas forças.
Assisti-me durante toda a minha vida, a fim de que jamais ofenda os olhos puríssimos de Deus, em obras, em palavras e em pensamentos.
Defendei-nos contra as tentações do demônio, especialmente contra a fé e a pureza!
Na hora da morte, alcançai a paz à minha alma e introduzi-a na pátria eterna! Amém".

CONSAGRAÇÃO DA FAMÍLIA A SÃO MIGUEL ARCANJO




"Ó grande Arcanjo São Miguel, Príncipe e Chefe das Legiões Angélicas, penetrados do sentimento de vossa grandeza, de vossa bondade e vosso poder, em presença da adorável Santíssima Trindade, da Virgem Maria e toda Corte Celeste, eu (diga seu nome) e minha família, vimos hoje nos consagrar a vós. Queremos vos honrar e invocar fielmente. Recebei-nos sob vossa especial proteção e dignai-vos desde então velar sobre os nossos interesses espirituais e temporais.
Conservai entre nós a perfeita união do espírito, dos corações e do amor familiar.
Defendei-nos contra o ataque do inimigo, preservai-nos de todo mal e particularmente da desgraça de ofender a Deus gravemente.
Que por nossos cuidados, devotados e vigilantes, cheguemos todos à felicidade eterna.
Dignai-vos, grande São Miguel, reunir todos os membros de nossa família. Amém".

sábado, 29 de setembro de 2012

QUEM É JESUS CRISTO PARA VOCE


Hoje, o Senhor lhe faz esta pergunta

Em certo momento da nossa vida cristã, nos será revelada a resposta a esta questão. Deus se revela a nós para que O conheçamos e, conhecendo-O, possamos Lhe responder como Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16). Naquele momento, Deus-Pai revelou ao discípulo a identidade de Jesus Cristo e isso determinou a vida e a missão do apóstolo, pois o Senhor se revela ao homem para que este seja participante de Sua vida e de Sua ação neste mundo.

Na profissão de fé de Pedro, revela-se o desígnio de Deus a seu respeito. Como primeiro entre os apóstolos, ele é chamado a confirmar, na fé, os seus irmãos. Porém, a sua vocação não se realizou por suas próprias forças. Temos uma prova disso logo depois de Jesus dizer que sobre Pedro edificaria a Sua Igreja e lhe entregaria as chaves do Reino dos Céus (cf. Mt 16, 18-19). O Mestre disse aos discípulos que deveria ir a Jerusalém, sofrer muito da parte dos anciãos, do sumo sacerdote e dos mestres da Lei, seria morto e ressuscitaria ao terceiro dia (cf. Mt 16,21).

Pedro, sem pensar muito, disse: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!” (Mt 16,22). Tendo ouvido isso, Jesus repreende-o: “Vai para longe, Satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!” (Mt 16,23). Depois da linda confissão de fé de Simão Pedro: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16, 16), ele demonstra que não havia entendido nada do desígnio de Deus a respeito do sacrifício de Jesus, muito menos a respIsso fica, claro, quando Jesus é preso no Monte das Oliveiras. Pedro, tentando defender o Mestre, toma a espada e corta a orelha de um dos servos dos sumo sacerdote (cf. Jo 18,10). Novamente, Simão é repreendido por Jesus que diz: “Guarda a tua espada na bainha. Será que não vou beber o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18,11). Logo depois, Pedro seguiu Jesus e foi interrogado, por três vezes, se ele não era um dos discípulos de Cristo. Ele negou Jesus nessas três vezes e, como havia sido dito pelo Mestre, imediatamente o galo cantou (cf. Jo 18, 13-27).

Mesmo depois de tudo isso, Jesus aparece para os discípulos e confirma a missão de Pedro, perguntando-lhe, por três vezes se ele O amava. Pedro, por sua vez, repete também por três vezes que O ama. Em resposta, por três vezes, Jesus confirma-o dizendo: “Apascenta as minhas ovelhas”. Depois, Ele continuou dizendo com que tipo de morte Pedro glorificaria a Deus (cf. Jo 21,15-20).

Como compreender que Pedro, depois de tudo o que fez, decepcionado consigo mesmo, ainda poderia realizar a missão que Jesus lhe confiou? Para responder esta questão, nos voltamos para o acontecimento do Pentecostes. Depois, da morte, ressurreição e ascensão de Jesus, em obediência a Ele, os apóstolos e discípulos estavam reunidos em Jerusalém, juntamente com a Virgem Maria (cf. At 1, 14). Eles estavam unidos em oração quando receberam o Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas (cf. At 2, 4).

Depois de receber o dom do Espírito, Pedro começou a pregar e, de uma só vez, mais de três mil pessoas se converteram. O segredo do êxito de Pedro foi a fidelidade na oração em comum, juntamente com Maria, a Mãe de Jesus. Se queremos ser fiéis à vocação que o Senhor nos confiou, perseveremos na oração na Igreja, em comunidade, junto com Nossa Senhora. Maria, que é cheia do Espírito Santo, nos dá a docilidade necessária para a ação do Espírito em nós. Pelo mesmo Espírito, professamos a nossa fé em Jesus Cristo e podemos ser fiéis à vocação que Ele nos confiou.eito dele.
Natalino Ueda - Comunidade Canção Nova

TEMPOS DIFICEIS FORTIFICARÃO A FÉ



O futuro virá da força daqueles que têm raízes profundas

Durante o encerramento do Ano Sacerdotal, em Roma (2010), num momento de testemunhos de sacerdotes de todo o mundo, o cardeal secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, disse algo que traduz o tempo em que vivem os cristãos: “Parece-me que a Igreja está adentrando num tempo obscuro da fé”. Claro que o cardeal não se referia à fé da Igreja – esta é inabalável –, mas à apostasia que paira sobre os homens do nosso tempo.

Há 40 anos, um padre professor da Universidadet de Tubinga, na Alemanha, também falava sobre os tempos difíceis que a Igreja atravessaria. Num discurso transmitido pela rádio, o padre alemão Joseph Ratzinger – você o conhece? – pronunciava estas palavras proféticas:

“Para mim, parece-me certo que à Igreja lhe esperam tempos muito difíceis. Sua verdadeira crise apenas começou. Há de contar com fortes sacudidas, no entanto, eu estou também totalmente certo do que permanecerá ao final: não a Igreja do culto político, que fracassou já em Gobel, mas a Igreja da fé. Certamente, já não será nunca mais a força dominante na sociedade, na medida em que o era até pouco tempo atrás. A Igreja florirá de novo e será visível aos seres humanos como a pátria que lhes dá vida e esperança mais além da morte.”
Acredito, piamente, que a Igreja (e aqui estamos nós) vai enfrentar uma das piores crises da humanidade. Não é a crise econômica, ecológica ou política, mas a mais terrível de todas: a crise da fé.
A apostasia se espalha pelo mundo como algo “legal”, “bacana” e “moderno”. Em vários países, há pessoas solicitando que retirem seus nomes dos livros de batismo, renagando o sacramento recebido ainda quando crianças (se isto não é apostasia…). Somos o grupo religioso mais perseguido do planeta. Em várias partes do mundo, os cristãos estão sendo perseguidos até a morte pelo simples fato de crerem. Comunidades cristãs inteiras estão sendo dizimadas ou expulsas de seus países, como é o caso da Igreja do Iraque, Nigéria e Egito.

Em outros lugares, a perseguição acontece em forma de zombarias, chacotas e difamações. Basta você dizer que é cristão (e católico) para logo o chamarem de retrógrado, homofóbico, medieval e outros adjetivos mais. Como se não bastasse os ataques externos à nossa fé, o pior inimigo acaba vindo de dentro da Igreja, com escândalos que surgem como uma chaga exposta que parece querer não cicatrizar.

Em meio a tudo isto, a Igreja, na pessoa e na autoridade de Bento XVI, proclama que viveremos o Ano da Fé (2012 a 2013). Mais uma vez, a Igreja levanta uma tocha em meio à escuridão e proclama para o homem do nosso tempo: “Eis a luz de Cristo”. Acredite e se prepare: no Ano da Fé não teremos “flores e chocolates” para os cristãos. Os que quiserem viver e defender a verdadeira fé deixada por Cristo e guardada pelos apóstolos, deverão enfrentar – e muitos já estão enfrentando – as fortes sacudidas de um mundo cada vez mais secularizado.

Acredite, você será xingado, humilhado e ridicularizado pelo simples fato de crer; e essa é uma boa oportunidade para se configurar a Jesus Cristo.

Se nós estamos entrando num tempo obscuro, no qual os homens e as culturas estão cada vez mais negando a sua fé, Bento XVI recorda que "o futuro da Igreja pode vir e virá, também hoje, somente da força daqueles que têm raízes profundas e vivem da plenitude pura de sua fé".

Quando o padre Joseph Ratzinger fazia este discurso, há 40 anos, ele o estava fazendo para a nossa geração. Tomemos posse, então, do tempo que Deus preparou para nós.
Daniel Machado

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

SÃO VICENTE DE PAULO


Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e espírito e amarás ao teu próximo como a ti mesmo" (Mat 22,37.39). 

Se não foi o lema da vida deste santo, viveu como se fosse. O santo de hoje, São Vicente de Paulo, nasceu na Aquitânia (França) em 1581. No seu tempo a França era uma potência, porém convivia com as crianças abandonadas, prostitutas, pobreza e ruínas causadas pelas revoluções e guerras. 

Grande sacerdote, gerado numa família pobre e religiosa, ele não ficou de braços cruzados mas se deixou mover pelo espírito de amor. Como padre, trabalhou numa paróquia onde conviveu com as misérias materiais e morais; esta experiência lhe abriu para as obras da fé. Numa viagem foi preso e, com grande humildade, viveu na escravidão até converter seu patrão e conseguiu depois de dois anos sua liberdade.

A partir disso, São Vicente de Paulo iniciou a reforma do clero, obras assistenciais, luta contra o jansenismo que esfriava a fé do povo e estragava com seu rigorismo irracional. Fundou também a "Congregação da Missão" (lazaristas) e unido a Santa Luísa de Marillac, edificou as "Filhas da Caridade" (irmãs vicentinas). 

Sabia muito bem tirar dos ricos para dar aos pobres, sem usar as forças dos braços, mas a força do coração. Morreu quase octogenário, a 27 de setembro de 1660. 

São Vicente de Paulo, rogai por nós!

VIDA EM PLENITUDE



“Tenho escrito a todas as Igrejas e a todas elas faço saber que morro por Deus com alegria, desde que vós não me impeçais. Suplico-vos: não demonstreis por mim uma benevolência inoportuna. Deixai-me ser alimento das feras; por elas pode-se alcançar a Deus. Sou trigo de Deus, serei triturado pelos dentes das feras para tornar-me o puro pão de Cristo. Rogai a Cristo por mim, para que por este meio me torne sacrifício para Deus.
Nem as delícias do mundo nem os reinos terrestres são vantagens para mim. Mais me aproveita morrer em Cristo Jesus, do que imperar até os confins da terra. Procuro-O, a Ele que morreu por nós; quero-O, a Ele que por nossa causa ressuscitou. Que não me entregueis ao mundo nem me fascineis com o que é material. Concedei-me, ser imitador da paixão de meu Deus”! (Santo Inácio de Antioquia).
O nosso conceito  vida é muito limitado. Quando aceitamos Jesus como Senhor de nossas vidas, experimentamos, de fato, a vida em plenitude, e a alegria passa ser a nossa companheira inseparável. De forma que descobrimos o verdadeiro tesouro, que é Jesus, e tudo ganha um novo sentido e um novo brilho.
Jesus, eu confio em Vós!

PORQUE AS COISAS VÃO DE MAL A PIOR


Se as coisas vão de mal a pior é porque nossas vidas e nossas casas não têm sido um lugar de oração; pelo contrário: têm sido local de insultos, pornografia, adultério, falta de perdão. Infelizmente, são lugares onde não se reza. Chegamos ao ponto de ver pais com vergonha de abençoar seus filhos e, lógico, filhos que não sabem pedir a bênção dos pais. 

As pessoas têm vergonha de fazer o sinal da cruz antes de comer e de expressar sua fé. Adoram a televisão: passam horas diante dela, assistindo e adorando as novelas e outros programas, cujos conteúdos entram pelos olhos, ouvidos e coração – de forma que elas vão se tornando cada vez mais tristes, decaídas, com sentimentos ruins. E não se consegue tempo para rezar um Terço, para unir a família em oração, para ler a Bíblia. Tem-se vergonha de Deus! Tem-se tempo para tudo – menos para o Senhor. Por isso as coisas vão de mal a pior. 

Muitas vezes, tudo vai depender somente de você. Se os outros não querem rezar, disponha-se a fazê-lo: reze você! E saiba: além dos anjos de Deus, a Palavra nos diz que, infelizmente, existe uma multidão de espíritos malignos, de anjos decaídos – por serem desobedientes e rebeldes – que estão também ao nosso derredor tentando nos destruir, tirar nossa fé e esperança. 

Vejamos o que está escrito na Carta de São Paulo aos Efésios: ''Para terminar, armai-vos de força no Senhor, da sua força onipotente. Revesti-vos da armadura de Deus para estardes em condições de enfrentar as manobras do diabo. Pois não é o homem que afrontamos, mas as Autoridades, os Poderes, os Dominadores deste mundo de trevas, os espíritos do mal que estão nos céus. Lançai mão, portanto, da armadura de Deus, a fim de que no dia mau possais resistir e permanecer de pé, tendo recorrido a tudo'' (Efésios 6,10-13). 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

BASTA-SE A GRAÇA DE DEUS



Precisamos da graça de Deus em tudo na vida. Santa Teresa d’Ávila, com muita propriedade, concluiu ao longo da sua vida que: “A quem tem Deus nada falta. Só Deus basta”!
Há situações na nossa vida que tentamos resolver e superar as dificuldades com as nossas forças, mas sem grandes resultados. A partir do momento em que, corajosamente, as colocamos sob a luz de Cristo e, pedimos o Seu auxílio, a solução surge, a ponto de nos surpreender.
Dirijamos hoje ao Nosso Senhor a nossa oração confiantemente: “Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! (Sl 70).
Jesus, eu confio em Vós!

O SINAL DA SANTA CRUZ


Com a Virgem Maria aos pés da cruz

A Igreja oferece, na liturgia, a melodia da palavra e da oração para ritmar os passos da vida humana. Como na música, o tempo forte da dança da vida é dado pelo domingo, o Dia do Senhor, no qual se fazem presentes, de forma excepcional, os grandes mistérios do Cristo, em Sua Morte e Ressurreição. Os mistérios como a Encarnação do Verbo de Deus e Seu nascimento em Belém, a vida em Nazaré, no maravilhoso recôndito da família, a pregação do Evangelho, o chamado dos discípulos, os milagres, a entrada na vida cotidiana das pessoas, a prática do seguimento de Jesus na experiência dos santos, tudo isso é apresentado durante o ano para que as leis da oração e da fé iluminem os passos dos cristãos e contribuam para chamar outras pessoas à mais digna aventura humana, acolher Jesus Cristo, n'Ele acreditar e fazer-se discípulo.
Neste final de semana, a delicadeza da providência nos põe diante dos olhos a festa da Exaltação da Santa Cruz, a festa de Nossa Senhora das Dores e o diálogo de Jesus com Seus discípulos, quando da profissão de fé feita por Simão Pedro (Mc 8,27-35). É tempo privilegiado para discípulos de ontem e de hoje se decidirem.
A cruz, terrível instrumento de suplício, quando o Corpo Santo do Senhor a tocou, tornou-se sinal de salvação, causa de glória e honra para todos os seres humanos. Olhar na fé para o Senhor, que foi elevado da terra, é estrada de graça e de vida (Cf. Nm 21,4-9; Jo 3,13-17). O apóstolo São Paulo, que não conhece outra coisa senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado (Cf. I Cor 2,2), identificou-se de tal modo com este mistério que pôde dizer: "Com Cristo, eu fui pregado na cruz. Eu vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim. Minha vida atual na carne, eu a vivo na fé, crendo no Filho de Deus que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,19-20). Para ele, a escolha foi feita e caíram todos os laços com o passado: “Quanto a mim, que eu me glorie somente da cruz do nosso Senhor, Jesus Cristo. Por Ele o mundo está cruciA Igreja canta com alegria e não esmagada pelo peso da cruz: “Quanto a nós, devemos gloriar-nos na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é nossa salvação, nossa vida, nossa esperança de ressurreição, e pelo qual fomos salvos e libertos”. Ao iniciar a Páscoa, na Quinta-feira Santa, proclama sua convicção, retomando a proclamação da glória da cruz: “Esta é a noite da ceia pascal, a ceia em que nosso Cordeiro se imolou. Esta é a noite da ceia do amor, a ceia em que Jesus por nós se entregou.

Esta é a ceia da nova aliança. A aliança confirmada no Sangue do Senhor”. A cruz de Jesus é estandarte de vida a ser alçado em todos os lugares, como sinal da presença dos homens e mulheres de fé. A vida resplandece onde o Cristo morto e, depois, ressuscitado - “Victor quia victima - Vencedor porque vítima” (Santo Agostinho, em Confissões X, 43) - se faz presente!
Aos pés da cruz de Jesus, estava Sua mãe, Maria, mulher altiva na sua fé (Cf. Jo 19,25-27), fiel até o fim para dizer seu segundo 'sim'; desolada e depois glorificada. Anos antes, havia recebido o anúncio da espada de dor a transpassar seu coração pela palavra de Simeão (Lc 2 34-35). A Igreja celebra a sua “festa”, pois vê, em seu mistério profundo de dor e de entrega, o chamado que se dirige a todos os homens e mulheres. Com ela somos chamados a permanecer de pé, firmes diante de todo o mistério do sofrimento existente na vida.
Os discípulos de Jesus, Pedro à frente, percorreram muitas e exigentes etapas em sua formação (Cf. Mc 8,27-35) para chegarem a vislumbrar o mistério de Cristo. Pareceu-lhes sempre difícil entender que havia uma lógica diferente quando esperavam um messias vitorioso, capaz de destruir todas as forças inimigas do bem. E a trilogia deste final de semana se conclui com a provocação, oferecida pela Igreja, a que, mais uma vez, as pessoas de nosso tempo se decidam a percorrer uma estrada diferente. “A lógica de qualquer projeto humano de conquista do poder é luta-vitória-domínio.
A lógica de Jesus ao invés é: luta-derrota-domínio! Também Jesus lutou - e como lutou! - contra o mal no mundo. Com efeito, o título de Jesus Cristo ressuscitado – “Senhor” – é um título de vitória e de domínio, de modo que chega a criar uma incompatibilidade com o reconhecimento de outro senhor terreno; mas se trata de um domínio não baseado na vitória, mas na cruz” (Cf. Raniero Cantalamessa, “O Verbo se faz Carne”, no prelo, Editora Ave-Maria).
Concretizar esta escolha é apenas decidir-se a sair de si para amar e servir, buscando o que constrói o bem de todos, vencendo primeiro a si mesmo. Magnífica aventura! Vale a pena experimentar!ficado para mim, como eu estou crucificado para o mundo” (Gl 6,14). 
Dom Alberto Taveira Corrêa

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A MISERICÓRDIA HUMANA E DIVINA



Bem-aventurados os misericordiosos
 porque alcançarão misericórdia".

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”. É suave a palavra “misericórdia”, meus irmãos. E se a palavra assim é, o que não será a realidade?
Apesar de todos a desejarem, não agem de modo a merecer recebê-la; o que é não é bom. De fato, todos querem receber a misericórdia, mas poucos querem dá-la.
Ó homem, com que coragem queres pedir aquilo que finges dar! Deve, portanto, conceder misericórdia aqui na terra quem espera recebê-la no céu. Por isto, irmãos caríssimos, já que todos queremos misericórdia, tenhamo-la por padroeira neste mundo, para que nos liberte no futuro. Há no céu uma misericórdia a que se chega pelas misericórdias terrenas. A escritura assim diz: Senhor, no céu, tua misericórdia.
Qual é a misericórdia humana? Aquela, é claro, que te faz olhar para as misérias dos pobres. E a misericórdia celeste? Certamente a que concede o perdão dos pecados” (São Cesário de Arles, bispo).
Peçamos, hoje, ao Senhor, a graça de sermos misericordiosos, principalmente com os mais pobres e necessitados.
Jesus, eu confio em Vós!

AJUDA-ME A MUDAR MEUS HÁBITOS


No Evangelho, vemos a luta entre Jesus e os fariseus. O Senhor tentou levar a Boa Nova a eles e aos escribas, mas quando percebeu que não mudaram em nada, defrontou-se com eles. Quando Jesus falou-lhes aquilo que era preciso e os chamou de hipócritas, deu aos fariseus suas razões. 

Os fariseus eram maus? Nenhum deles queria ser mau, ao contrário, eles queriam ser perfeitos, praticar toda a lei com perfeição. Mas, além das leis deixadas por Deus, eles foram criando outras leis e normas; mas era praticamente impossível cumprir tudo aquilo. Posicionando-se diante do povo como perfeitos praticantes da lei, mas não conseguindo cumpri-las eles próprios, foram tornando-se hipócritas. Não existia sintonia entre cara e coração. A partir daí, começaram a se tornar maus. 

Jesus foi a verdade simples. Os fariseus ficaram desapontados e não se abriram para Ele. Por isso começaram a persegui-Lo, pois tinham, diante do povo, o conceito das coisas perfeitas, faziam questão de ser homenageados e chamados de mestres. 

O “vírus do farisaísmo” continua até hoje e pode pegar qualquer um de nós. Este vírus tem uma predileção: ele escolhe aqueles que querem ser mais de Deus, que usam os dons d'Ele, aqueles que estão à frente da Igreja. Todos nós corremos o risco de pegar esse vírus e nos tornar hipócritas. Ele vai nos pegando aos poucos e quando percebemos, já estamos vivendo a hipocrisia de impor aos outros algo que não praticamos, seja como pais, coordenadores ou chefes. Hoje é o dia de nos colocarmos sob a luz de Deus para que Ele nos liberte desse mal.

Rezem comigo: "Senhor, ilumina-me, mostre-me toda a hipocrisia que há em mim. Eu não quero fugir da Sua luz, quero expor-me a ela. Mostre-me o 'vírus do farisaísmo' e onde estou sendo hipócrita. Ajude-me a mudar os meus hábitos, Senhor". 

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 25 de setembro de 2012

MOVIDOS PELA FÉ


Você e eu, temos muito o que aprender, mas devemos ter um coração de criança. E no dia de hoje, precisamos crer de verdade no Senhor. Que tal começar novamente e do jeito certo? A nossa felicidade não reside aqui, mas no Céu. 
Fé não é um sentimento! Que esta certeza esteja encarnada em nós, porque somos infantis em nosso sentimento. Sabemos que a nossa vida é exigente, mas devemos ser movidos pela fé e fazermos a experiência de adesão profunda ao Senhor. A fé não tem nada a ver com o que nós sentimos, mas é uma adesão de alma. Eu, particularmente, não sinto Jesus, mas é muito mais que isso: eu sei que ele não me abandona. As minhas escolhas devem ser pelo Senhor e por isso a minha experiência de fé se dá numa decisão diária. O gráfico de nossa experiência com Jesus não deve ser a mercê dos sentimentos. Sabemos que temos os dias difíceis mas pela fé devemos nos agarrar ao Senhor. Se nós nos deixássemos nos levar pelos sentimentos, agiríamos de forma inadequada a nossa fé. A Igreja nos diz que todo homem tem direito de se encontrar com o Senhor. Que a nossa família sera a porta para chegar ao Céu, através de Jesus. 
É uma insensatez irmos a favor de tudo o que o mundo coloca contra a família. Nós somos cristãos, escolhamos o essencial! É urgente que você abandone todo o projeto de sua família que vai contra os princípios cristãos. A hora da misericórdia é agora, decida-se recomeçar! Coloque a sua reconciliação no lugar certo: o confessionário. Exerça a misericórdia com seus irmãos. 
É tempo de misericórdia, não existe outro tempo: Jesus, eu confio em Vós! Esse dizer não é mágico, nem um mantra, mas sim é um modo de viver, pois confiando em Jesus iremos amar sempre e não desistiremos das pessoas. 
Devemos viver movidos por essa confiança: de viver da fé. Saiamos da zona de conforto, demos passos na fé. Meu pai, suicidou-se a um tempo atrás, mas eu não duvido que meu pai alcançou a salvação, pois eu confio na misericórdia do Senhor! Minha família está em constante luta, mas precisamos ser fiéis, deixemos nos mover pela misericórdia. Adotemos o modo de viver com a expressão: Jesus, eu confio em Vós! 
Você não pode viver uma vida sem fé. Saiba que os passos precisam ser dados por você, e por isso que quem confia na misericórdia tudo o que pede, recebe. Tudo o que Jesus quer é a nossa salvação. Nos colocamos, muitas vezes, na presença do Senhor pedindo pelos outros, parecemos por vezes, dizendo a Jesus o que Ele precisa fazer, você precisa crer na Divina Providência, deixar que todo o mover da nosso vida seja de confiança em Nosso Senhor
Se você tem de fato a responsabilidade pelas pessoas, não deixe de apresentar Jesus para ela. O que eu e você precisamos fazer diariamente é agirmos como Santa Faustina na vida dos outros: não devemos desprezar a ninguém. A sua preocupação com as pessoas, tem levado a salvação a elas? Se você está preocupado com a salvação da sua casa, deixe-se agir com os passos de Jesus e isso se dá pelas pequenas obras. O nosso lar deve ser de respeito e de viver como o Senhor deseja.
A sua preocupação é agoniada ou é de fé? Em nossas casas deve se ter a imagem de Jesus Misericordioso, mas muito mais do que ter essa imagem, em nosso rosto e modo de agir devem ser os atos de Jesus. Sabemos que não é o caminho mais fácil, mas é o caminho da sua santificação.
Muitas vezes, nós esquecemos que Jesus está vivo e age em nós. Ele tem o peito aberto e é daí que jorram sangue é água para a nossa salvação. E essa dor que sentiu ao ser transpassado, foi por mim e por você. Sofremos muito, mas se temos a nossa confiança no Senhor, Ele sempre estará conosco. O caminho que Jesus nos convida é de caminharmos na fé. Que tudo isso entre em nós e crie raízes profundas em nosso ser. É tempo de amadurecer, mesmo que você não sinta nada, permaneça fiel, pois a fé, repito, não é sentimentalismo, é graça e certeza de que os raios da misericórdia são nossa fortaleza. Não tenha medo das suas dores e dos sofrimentos que batem em sua porta, pois essas situações podem ser transformadas em atos de misericórdia.
Ricardo Sá 
Consagrado da Comunidade Canção Nova, cantor e compositor.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

CONSAGRAÇÃO A SÃO PIO DE PIETRELCINA

Ó glorioso São Pio de Pietrelcina,
Tu que és o Santo deste novo milênio,
Tu que és meu amigo,
Consolador da minha alma, auxílio de mim, que sou pecador,
Que pelo teu sofrimento compreende bem todos os meus sofrimentos.
A ti me consagro e aos que me são caros;
A ti confio meu espírito, para que o tornes capaz de suportar todas as tribulações que tenho no coração;
A ti confio a súplica de apresentar minha alma à Nossa Senhora das Graças, para que eu possa obter de Deus a eterna salvação.
Acolhe-me sob a tua proteção.
Defende-me dos ataques do maligno.
E, sobretudo, intercede junto ao Altíssimo para que, com o perdão dos meus pecados, eu me torne perseverante nos caminhos do bem.

Glória ao Pai ao filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio agora e para sempre.

Amém !

( Faça esta consagração 3 vezes seguidas )

COMO AGRADECER E LOUVAR O TEMPO DE DEUS ?


São Basílio Magno ensinava: "Pedes e não recebes, porque a tua oração foi malfeita ou sem fé, sem devoção ou desejo, ou porque pediste coisa que não se referia à tua salvação eterna, ou pediste sem perseverança". 
Temos a necessidade de adorar a Deus durante as vinte e quatro horas do dia. Jesus disse que é preciso orar sem cessar, sem nunca deixar de fazê-lo. Mas como podemos ficar pedindo o tempo todo? Como podemos agradecer e louvar o tempo todo? Nossos lábios iriam se cansar. Sim, podemos adorar o tempo todo porque é o nosso coração e espírito que estão sintonizados com Deus. 
Nosso lugar é com Deus! Vivemos uma vida infeliz porque vivemos fora do nosso lugar, do nosso "habitat" que é Deus. Podemos perder a nossa vida apostólica e religiosa se deixarmos o Senhor, nosso "habitat" natural. Nosso lugar é Deus, por isso o nosso lugar é na adoração. Adorar é ficar em Deus! Permanecer unido ao Coração d'Ele durante todo o dia. Você pode adorar até mesmo deitado no sofá. Mesmo que esteja esgotado não se deite ali somente para descansar. Descanse em Deus porque isso já é adoração. Na adoração não precisamos de palavras, mas se as temos, isso é um acréscimo. No amor não são necessárias palavras e os melhores momentos de amor acontecem no silêncio, no qual não há necessidade de se dizer nada. 
Não queira ficar falando muito, pois Deus sabe de tudo. É claro que há momentos nos quais precisamos louvar e agradecer a Deus, assim como há outros momentos em que é preciso fazer pedidos a Deus, mas há aqueles nos quais precisamos simplesmente estar em Deus como o peixe está na água
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

ORAÇÃO VENERÁVEL E VIVIFICANTE CRUZ (de uma antiga tradição litúrgica oriental Católica)



"Exaltai ao Senhor, nosso Deus e prostrai-vos ante o escabelo de seus pés, porque Ele é Santo.
Salva-nos, ó Filho de Deus, Tu que foste crucificado na carne, a nós, que a Ti cantamos: aleluia!
Salva, Senhor, o teu povo e abençoa a tua herança.
Concede à tua Igreja a vitória sobre o mal e guarda o teu rebanho pela tua Cruz.
Tu, ó Cristo Deus, que, voluntariamente, foste erguido na Cruz, tem compaixão do povo que traz o teu Nome.
Alegra, pelo teu poder, a tua santa Igreja e concede-lhe a vitória sobre o mal.
Que tua aliança seja para nós uma arma de paz e um troféu de vitória!
Diante da tua Cruz † (sinal da cruz), ó Mestre, nos prostramos e glorificamos a tua santa Ressurreição. (3 vezes).
E glorificamos a tua santa Ressurreição.
Diante da tua Cruz †, ó Mestre, nos prostramos e glorificamos a tua santa Ressurreição.
Exaltai ao Senhor, nosso Deus e prostrai-vos ante o escabelo de seus pés porque ele é Santo.
O Senhor reina, alegrem-se os povos; seu trono está sobre os Querubins, vacila a terra.
TODOS: Aleluia, aleluia, aleluia!
Lembra-te do teu povo que elegeste há tanto tempo; recuperaste o cetro de tua herança.
TODOS: Aleluia, aleluia, aleluia!
Deus, que é nosso Rei antes dos séculos, operou a salvação no meio da terra.
TODOS: Aleluia, aleluia, aleluia!
Ó Mãe de Deus, tu és o paraíso místico, pois sem ser cultivada, produziste Cristo, que plantou a árvore da Cruz.
Por isso, agora O adoramos crucificado e a ti exaltamos.
Gravada está sobre nós, Senhor, a luz da tua face.
TODOS: Aleluia, aleluia, aleluia!
Ó Cristo Deus, que voluntariamente foste suspenso à Cruz, tem compaixão do povo que traz o teu nome.
Alegra, pelo teu poder, a tua santa Igreja dando-lhe a vitória sobre o mal.
Que tua aliança seja para nós uma arma de paz e um troféu de vitória.
Cumprida, Senhor foi a palavra de teu profeta Moisés: "Vereis vossa Vida suspensa a vossos olhos".
Hoje, a Cruz é exaltada e o mundo se liberta do erro.
Hoje, renova-se a ressurreição de Cristo; regozijam-se os confins da terra, e, com hinos e salmos, como outrora Davi, exclamam: "Realizaste hoje, a salvação do mundo, passando pela Cruz e a Ressurreição, pelas quais nos libertaste, Senhor Nosso Deus!".
Ó Tu, que amas a humanidade (Ágape), Senhor, glória a Ti!

Padre Marcelo Rossi

domingo, 23 de setembro de 2012

MISERICÓRDIA ÚLTIMA TÁBUA DE SALVAÇÃO


A fé é muito mais do que sentir ou ver os fatos que acontecem em nossas vidas, mas são os meios que Deus nos concede para a nossa salvação. Certo padre disse uma vez, que ou os cristãos serão cristãos, ou não serão nada. Que cristão você está sendo? Se você tirar Deus da sua vida, o que restará? 

Tirar Deus do horizonte da nossa fé, fará de nós apenas pó, não termos a vida na vida de Cristo. Se Deus morreu para nos dar a vida, é morrendo que nós o encontraremos. O nosso Jesus é o de Nazaré, é a esse que seguimos com devoção. 

É a Igreja Católica Apostólica Romana que nos motiva a vivermos a nossa fé. Tenha a certeza que Deus através dela está com você. Tenha a certeza de que o nosso Deus mostrou o seu rosto através do seu Filho. 

Jesus apareceu a Santa Faustina pedindo que ela divulgasse a devoção à misericórdia. Você que é cristão, saiba que o dia mais feliz será quando O encontrarmos. 

O primeiro Adão foi formado do barro e o segundo, Jesus Cristo, morreu na Cruz para nos salvar. Nós somos criados por amor e semelhança de Deus, tendo Jesus como o modelo se santidade, mas lembre-se que o Filho de Deus morreu numa cruz. 
Jesus é a fórmula que nos ajuda a sermos cada vez melhores e Ele resgata em nós o ato de confiar novamente. Meus irmãos, rezemos pois a misericórdia do Senhor não há de nos faltar, mesmo diante das dificuldades. 

Quantos de nós estamos trazendo as nossas famílias para elas serem remodeladas ao rosto de Cristo? Não desanime! Pais, continuem a rezar por seus filhos, pois a misericórdia do Senhor quer alcançá-los. Se todos nós assim agirmos o nosso Brasil, será cada vez mais uma terra Santa Cruz. 

Existe em cada um de nós uma fagulha de Deus, somos a sua imagem e semelhança. O maior remédio que você precisa para as suas dificuldades está em você mesmo. Está no Jesus que a cada dia você recebe, pois é no Senhor que devemos confiar e não temer. 

O terreno à beira do caminho está entregue a bagunça do mundo, fazemos da nossa vida uma vida sem tempo. O terreno cheio de espinhos, é aquele que deixa-se sufocar pelas coisas do mundo, como a TV e tudo aquilo que ela influência. O terreno pedregoso é aquele que ao cria raiz, viva na superficialidade, são poucas as vezes que temos profundidade em nossos relacionamentos. Busque dentro de você a certeza daquele que lhe ama, pois nada pode nos separar do amor de Cristo. A misericórdia é o que nos modela a entrarmos nos Reino dos Céus. Se nós entendêssemos verdadeiramente sobre o amor de Deus, diríamos com São Paulo: “viver para mim é Cristo, morrer para mim é ganho.” 

Padre Leandro 
Congregação dos padres marianos

ESTA É A HORA


Esta é a hora de as pessoas irem para Deus, de se abrirem ao Espírito Santo e serem pessoas cheias do Espírito, ou seja, dos dons d’Ele e viverem no Espírito Santo. Esta é a hora. O mundo está de tal maneira convulsionado que, hoje, ou você é de Deus ou perece.
Se Deus tem derramado seu Espírito nesses tempos é porque a humanidade está precisando: ou ela se abre ao derramamento do Espírito Santo e agüenta o redemoinho, que o mundo está enfrentando, ou então vai ruir como uma casa construída na areia. Construir a casa na rocha, nos tempos de hoje, é deixar-se invadir por essa graça que o Senhor está dando: a graça de ser batizado no Espírito Santo. 
“Depois disso, acontecerá que derramarei o meu Espírito sobre todo ser vivo: vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos anciãos terão sonhos, e vossos jovens terão visões. 
Naqueles dias, derramarei também o meu Espírito sobre os escravos e as escravas. 
Farei aparecer prodígios no céu e na terra, sangue, fogo e turbilhões de fumo. 
O sol converter-se-á em trevas e a lua, em sangue, ao se aproximar o grandioso e temível dia do Senhor. 
Mas todo o que invocar o nome do Senhor será poupado, porque, sobre o monte Sião e em Jerusalém, haverá um resto, como o Senhor disse, e entre os sobreviventes estarão os que o Senhor tiver chamado” (Joel 3,1-5).
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

COMO VOCE SUPERA O CANSAÇO ?



Em cada fato, em cada acontecimento, Deus nos fala. Contudo, nem sempre somos capazes de ouvir a voz de Nosso Senhor devido ao cansaço e a outras circunstâncias. Em meio às lutas que travamos ao longo de todo o dia, quando o corpo e a mente ficam muito fatigados, muitas vezes, somente o repouso do sono não nos restaura.
Precisamos encontrar alguns momentos para estar a sós com Deus, porque é desse nosso encontro com o Senhor que nascerão a serenidade e a vitalidade para enfrentarmos os desafios cotidianos. Quando nos colocamos diante do Senhor, as graças divinas são comunicadas ao nosso coração, capacitando-nos para viver e para vencer as exigências que surgem em nossa jornada.
“O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa terra nos dará suas colheitas; a justiça andará na sua frente e a salvação há de seguir os passos seus” (Sl 84).
Muitas crises perdem a sua atuação ou são amenizadas quando são enfrentadas por pessoas que adquirem diante do Todo-poderoso calma e tranquilidade logo no começo do dia. Nenhum caminho é árduo demais quando estamos firmados no Senhor, porque n’Ele adquirimos força para seguir em frente sem jamais desanimar.

sábado, 22 de setembro de 2012

DEUS SEMPRE FAZ O BEM


Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus

Deus é tão grandiosamente mais poderoso que o maligno, que pode até mesmo reverter as consequências dos males que satanás semeia nesse mundo ou as fatalidades decorrentes de um universo sujeito à imperfeição, num proveito ou crescimento para a pessoa ou para a humanidade. É a Palavra que nos garante isso como certeza de fé, um princípio eterno: “Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8, 28). 
 O Altíssimo está sempre à nossa frente com Seu amor, instruindo, dando suporte e conduzindo-nos aos Seus desígnios. Nós é que, no tempo e no espaço do agora, podemos optar pelo bem que vem de Deus ou pelo mal que é próprio do maligno. Quando escolhemos o mal, este gera consequências que nos tornarão pessoas infelizes, pois, uma árvore boa não pode dar frutos ruins e vice-versa (cf. Lc 6,43). Assim mesmo, o céu pode se mover a nosso favor se nos arrependermos e não continuarmos a investir no lado das sombras. 
Do Senhor não provém nenhum mal"Deus é inacessível ao mal" (cf. Tg 1,13). Ele tem um bom propósito a respeito de cada criatura. “Quando Deus criou suas obras, desde o princípio, quando as formou, distinguiu suas partes, determinou para sempre suas tarefas e o domínio de cada uma em suas gerações” (Eclo 16, 26-27). Foi a livre escolha do homem que introduziu, no universo, um caráter perecível à natureza dos elementos e rendeu o cosmos ao poder do diabo. O Senhor é infinitamente bom e todas as suas obras são boas. Todavia, ninguém escapa à experiência do sofrimento, dos males existentes na natureza – que aparecem ligados às limitações próprias das criaturas (cf. Catecismo da Igreja Católica nº. 385). Não importa o quanto sofremos ou interpretamos um fato desagradável somente como prejuízo. O Senhor, de alguma forma, pode, daí, extrair algum bem. 
Os filhos de Jacó, alimentavam a inveja contra um de seus irmãos, José. Então, venderam-no como escravo para mercadores ismaelitas (cf. Gn 37). Em decorrência disso, José foi parar no Egito. Sofreu prisões e injustiças, mas estas acabaram sendo, justamente, os artifícios que tornaram possível seu encontro com o faraó. Ele interpretou os sonhos deste governante e lhe deu a sugestão de estocar abundantes grãos das primeiras sete colheitas para o tempo de fome que chegaria. Assim, José obtém do soberano do país o reconhecimento de seus dons e se torna Primeiro Ministro, ou seja, o homem mais poderoso do país, somente subordinado ao faraó. Ele salva a população local e toda a terra da fome. 
Algum tempo depois, os próprios irmãos de José viajaram para o Egito em busca de alimentos. Foi, então, que se depararam com aquele sobre o qual cometeram grande injustiça. Entretanto, José deixa exalar de si não a mágoa de ter experimentado o mal que seus irmãos lhe fizeram, mas aponta a bondade com que o Senhor reverteu aquela penúria. “Mas agora não vos entristeçais, nem tenhais remorsos de me ter vendido para ser conduzido aqui. É para vos conservar a vida que Deus me enviou adiante de vós” (Gn 45, 5). 
 Também das nossas falhas, se nos arrependermos de todo o coração, o Senhor pode nos purificar por meio do sofrimento, transformando-o em benefício. Davi pecou ao tomar a mulher de Urias como sua (cf. II Sm 11), mas se arrependeu (cf. II Sm 12, 13). Sofreu as consequências de seu pecado (cf. II Sm 12, 15ss); contudo, foi de Betsabéia que nasceu seu filho Salomão, o qual herdou o trono de seu pai, Davi (cf. I Rs 1, 32ss). 
 Tudo isto não significa que podemos nos enveredar pelos caminhos do mal, confiando que, posteriormente, o Senhor irá nos perdoar e ainda nos retribuir com um bem, e que não precisamos ter medo do mal e da injúrias sofridas. Nem ficarmos presos à concepção de que os erros do passado, em que talvez nem tínhamos conhecimento do certo e errado, será motivo de penalidades enviadas pelo Senhor. No momento do sofrimento, realmente não é fácil acreditar que o Pai irá operar algum bem, mas devemos acreditar e manter viva a chama da esperança, até porque a maioria de nós já experimentou que de lamentos do passado podemos, pelo menos, alcançar crescimento pessoal. 
 Tomemos para nossa vida o exemplo do Cristo que padeceu pelas nossas faltas (cf. Is 55). Ele que não era merecedor, foi esmagado pelos nossos pecados, contudo, do pior crime que a humanidade quis cometer – matar Deus – Ele trouxe a melhor Boa Notícia de todos os tempos. Jesus nos salvou e Ressuscitou, tirando-nos do poder da morte.
Sandro Ap. Arquejada

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A OBEDIÊNCIA NOS LEVA A SALVAÇÃO


O Senhor compreende as nossas fraquezas, os nossos erros e pecados porque também Ele passou por todas as situações pelas quais nós passamos, menos pelo pecado. Ele passou por todos os sofrimentos, não somente no alto da cruz, mas já no seu nascimento. Imagine ter um filho na situação em que Maria teve seu Filho. Logo depois veio a perseguição de Herodes, e eles tiveram de fugir para o Egito, atravessar aquele deserto e viver como estrangeiros. 

Jesus é um sacerdote, o intercessor entre nós e Deus, entre a terra e o céu. É Ele quem traz o perdão, a misericórdia e a bondade de Deus para nós. Ele compreende a nossa situação porque passou pelos mesmos sofrimentos pelos quais passamos. Eu duvido que tenhamos sofrido o que Ele sofreu. A vida pública d'Ele foi uma verdadeira perseguição. Não há um momento no Evangelho em que Ele não tenha sido perseguido, contestado pelos fariseus, pelos doutores da Lei e pelo próprio povo. 

"Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus por aquilo que ele sofreu. Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem" (Hebreus 5,7-9).

Os apóstolos ficaram assustados com o que Jesus estava vivendo. Pedro, Tiago e João viram-no clamar ao Pai, sozinho, no escuro, entre lágrimas, clamando Àquele que era capaz de salvá-Lo da morte. O seu próprio povo O condenou porque Ele declarou que era o Messias, o Filho de Deus e porque Ele não era como este esperava que fosse.

Meus irmãos, Jesus aprendeu o que é obediência porque foi ao extremo, e graças a ela nos salvou! Todos nós precisamos aprender a viver essa virtude porque nos preocupamos demais com coisas que, muitas vezes, não têm tanta importância ou que não temos como modificá-las, e assim, nos desesperamos diante dos problemas. Por causa disso, decepcionamo-nos com Deus e nos afastamos d'Ele. Isto não é ser filho, não é obedecer. Peçamos essa graça – fundamental para todos nós – a Deus para que sejamos verdadeiros cristãos.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova