Campanha SOS Matriz

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O AMOR É A RESPOSTA QUE DEVEMOS DAR


Aprendei a fazer o bem! Procurai o direito, corrigi o opressor. Julgai a causa do órfão, defendei a viúva" (Is 1,17).

Temos de ser irmãos: advogados uns dos outros. Todos temos falhas e misérias; como sempre digo: "Desculpem-nos o transtorno, estamos em construção". Somos irmãos, todos estamos em processo de recuperação. O amor precisa ser maior que qualquer briga, desentendimento e diferenças de opinião. Não podemos perder ninguém. Nossa palavra pode causar vida ou morte – nós é que a escolhemos. Por isso, quando o irmão errar com você, a palavra de ordem é: "Vai ter com ele (...) se ele te ouvir, terás ganho o teu irmão".

O amor nos cura, nos liberta e nos transforma. Deus é amor! Por isso, só o amor; sempre o amor é a resposta que devemos dar.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 30 de outubro de 2012

DEIXE SUA VIDA SER TRANSFORMADA POR DEUS


A maioria das pessoas considera estar feliz quando tudo esta correndo bem. Quando perdem isso ou aquilo, e surgem as contrariedades, sentem-se perdidos. A mudança somente acontece na vida de quem se deixa transformar pelo Espírito Santo. Por quê? Em Gl 5,22 esta escrito: “O fruto do Espírito é: alegria...” A alegria é fruto do Espírito Santo recebido na graça do nosso batismo. É uma realidade divi
na dentro de nós. A felicidade pode desaparecer, enquanto a alegria permanece. As pessoas animadas, que parecem estar sempre sorrindo e se divertindo, nem sempre tem a verdadeira alegria. Quem possui a alegria fruto do Espírito, sabe ser feliz na abundância, e também encontra força para reagir nas dificuldades. Esta graça esta em você, peça, todos os dias, ao Espírito Santo esta alegria.

Jesus misericordioso,
ensina-me a viver bem cada dia,
para que em tudo eu possa encontrar
a Tua presença.
Quero aprender a realizar as minhas atividades
com alegria para a Tua glória e o bem de todos. Amém

Padre Alberto Gambarini

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

SUA CASA É VISITADA PELOS ANJOS


Acredite: sua casa será visitada pelos anjos. Mais ainda: o anjo da guarda estará muito presente. Você não estará sozinho. Muitas vezes estragamos tudo porque queremos fazer as coisas por nós mesmos. É preciso que aconteça radicalmente o contrário. 

Ore, peça, interceda e tenha certeza de que o próprio Senhor vai fazer com que o anjo da guarda de cada pessoa da sua família entre em ação para trazer a paz, a concórdia, a libertação e a saúde de que precisam.

Quanto à educação de seus filhos, confie-os ao anjo da guarda de cada um deles; peça a esse ser celeste que lhe dê sabedoria para educá-los, e ele irá derramá-la em sua mente e em seu coração. E também vai corrigi-lo em coisas que você não deve fazer. Se você ouvir e obedecer, obterá a sabedoria de que precisa para educá-los.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

É DEUS QUEM NOS PURIFICA


Deus não castiga, Deus purifica! Ele não tem prezar de castigar as pessoas. No evangelho de hoje, Jesus nos contou a parábola da figueira, onde o homem foi buscar figo na figueira e não encontrou, para ilustrar isto: todas as coisas que acontecem conosco não são castigos de Deus.
Eis a parábola:
“Disse-lhes também esta comparação: Um homem havia plantado uma figueira na sua vinha, e, indo buscar fruto, não o achou. Disse ao viticultor: - Eis que três anos há que venho procurando fruto nesta figueira e não o acho. Corta-a; para que ainda ocupa inutilmente o terreno? Mas o viticultor respondeu: - Senhor, deixa-a ainda este ano; eu lhe cavarei em redor e lhe deitarei adubo. Talvez depois disto dê frutos. Caso contrário, cortá-la-ás.” Lc 13, 6-9 Jesus sabendo que tem muitas pessoas que foram criadas para amar e não dá amor, Ele mesmo suscitou as pastorais, como a Pastoral da Sobriedade, que tem como missão não só retirar as pessoas das dependências, mas levá-las ao encontro de Deus.

Ninguém de nós pode desprezar ninguém, a vida mesmo nos levar a purificação, para que alcancemos a conversão. Precisamos ter paciência em buscar a conversão, já que ela é um processo, que nem sempre acontece de forma instantânea como a de São Paulo. 

A Pastoral da Sobriedade nasceu do Espírito Santo para à Igreja, graças a Deus temos bons frutos de conversão, pois o próprio Senhor nos ensina que é pelos frutos que conheceremos a árvore. 
mansidão, fortaleza. 

Dom Irineu Danelon 
Bispo da Diocese de Lins/SP

domingo, 28 de outubro de 2012

AS MUDANÇAS FAZEM PARTE DA VIDA



No trabalho, em casa, nos relacionamentos e em todas as áreas da nossa vida as mudanças estão presentes. Por essa razão, não podemos nos fechar a elas de forma alguma. Quando nos abrimos ao novo de Deus, conseguimos enxergar a vida com um novo olhar; ao passo que quando nos fechamos e não aceitamos essa realidade, envelhecemos, ficamos endurecidos e não conseguimos conviver com o novo. Dessa forma ficamos presos ao passado.
A vida é dinâmica e, naturalmente, estamos propensos às mudanças. “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito” (Rm 12,2).
Senhor, renova a nossa vida e dá-nos a graça de nos abrirmos ao novo que Tu tens para nós.
Jesus, eu confio em Vós!

sábado, 27 de outubro de 2012

DÊ VALOR AO QUE TEM VALOR



Dê valor ao que tem verdadeiro valor.Hoje, o salmista nos aponta o caminho da felicidade e tece um belo elogio ao homem de valor:
“Feliz o homem caridoso e prestativo, que resolve seus negócios com justiça. Ele reparte com os pobres os seus bens, permanece para sempre o bem que fez, e crescerão a sua glória e seu poder” (Sl 111).
O que vale é o que somos diante de Deus e isso basta, porque quando colocamos a nossa confiança no Senhor e com Ele aprendemos os verdadeiros valores da vida, “o nosso coração fica tranquilo e nada tememos”.
Jesus, ensina-nos a cultivarmos os verdadeiros valores da vida.
Obrigada, Jesus!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O ANEL ESPICOPAL

 


O anel episcopal simboliza o compromisso que o bispo tem de guiar a Igreja, esposa de Jesus Cristo.

O anel episcopal exprime o mistério nupcial de Cristo e da Igreja. O Bispo, imitando Jesus Cristo, era considerado esposo da Igreja a ele confiada. Com o anel, o Bispo é o esposo da Igreja local e é-lhe pedido que seja fiel e puro na fé e na conduta da vida. O Anel Pastoral, co
m ouro e pedras preciosas – normalmente ametista, é também um dos ornamentos obrigatórios dos Bispos cristãos, que o vincula a sucessão apostólica e ao poder sacramental para transmitir as bênçãos e principalmente as ordens sacras.

Beijar o anel Episcopal à mão de um Bispo é o sinal externo e visível do respeito e submissão devotados ao poder clerical. Significa a união do bispo com a Igreja e sua inquebrantável fidelidade.

Por isso que ao venerarmos o nosso bispo, beijamos o seu anel. Em sinal de submissão, respeito, reconhecimento à sua autoridade como pastor das nossas almas, ao poder dado a ele como sucessor dos apóstolos. Saibamos então, que nada é por acaso, essas coisas todas na igreja tem não só um mas vários motivos e um simbolismo muito rico.

Lembre-se, quando ver o seu bispo/ bispo da sua diocese, beije o anel do mesmo.

O ato de beijar a mão continua ainda hoje a ser um gesto de veneração, de respeito e submissão, e ao mesmo tempo, de certa intimidade e afeto. Os filhos costumavam beijar a mão aos seus pais, senão habitualmente, pelo menos, quando se encontravam depois de alguma ausência.

SIGNIFICADO DO BÁCULO

 




Usado pelos prelados da Igreja Católica, simbolizando o seu papel de pastores do rebanho divino. Com a mitra, constitui uma das principais insígnias dos bispos.

Na liturgia da Missa, apenas Prelados com caráter episcopal (Bispos, Arcebispos, Patriarcas e Cardeais) o podem portar. É usado nas procissões, na leitura do Evangelho e na administração dos Sacramentos, desde qu
e não haja necessidade da imposição das mãos. O Papa no lugar do báculo usa a férula papal , que indica sua jurisdição universal. Os usos na liturgia são os mesmos. Seu formato lembra um báculo de um pastor de ovelhas; Sua cabeça curva serve para puxar a ovelha para junto de seu rebanho e sua extremidade pontuda serve para atacar e ferir o lobo. Assim é o báculo de um Bispo: Como sucessor dos apóstolos, sua função é unir seu rebanho de fiéis e defendê-los do maligno.

O uso do báculo pelos Bispos, significa também o pastor que está à frente de sua Diocese.

CHAPÉU DO BISPO,ARCEBISPO,CARDEAL

 

Qual o nome daquele ''chapéu'' que o bispo, arcebispo, cardeal e o papa usa? E qual o seu significado?

O nome do aparamento que o bispo usa na cabeça chama-se MITRA.

A mitra é o chapéu tradicional dos Bispos.

A palavra mitra vem do nome de um barrete alto e cônico, fendido nas laterais superiores, com duas faixas que caem sobre as espáduas. Foi usada nas antigas culturas persa, egípcia e assíria. Hoje ela é usada pelos bispos e outros dignitários da Igreja, em determinados atos litúrgicos.

O primeiro responsável e representante jurídico da Mitra é sempre o ordinário do Lugar, que pode ser o bispo diocesano ou outro eclesiástico com poder ordinário, que poderá delegar poderes atinentes.

A mitra é, apesar de seus muitos tipos e complexo cerimonial, é uma insígnia de significado muito simples: autoridade. Não poder temporal, mas autoridade pastoral. Se o báculo representa a missão do bispo de pastorear o povo, a mitra representa a autoridade que lhe foi dada para desempenho deste ministério.
Assim, o uso da mitra nas celebrações, não apenas na catedral, mas também ao visitar cada uma das paróquias, é de grande proveito pastoral. Primeiro porque embeleza e enriquece a liturgia, tornando mais próxima dos fiéis a glória celeste; depois por que faz com que o bispo seja visto como Sumo-Sacerdote, uma distinção clara, que até aos menos esclarecidos faz entender o caráter distinto do bispo em relação aos seus presbíteros.

O Papa, como Bispo de Roma, usa a Mitra em algumas cerimônias. Portanto, a Mitra era o sinal do poder sacerdotal pleno do Papa, como Bispo de Roma. Foi Inocêncio III que começou a usar a Tiara para indicar o poder temporal do Papa.

A Tiara -- também chamada de Regnum -- é uma coroa tríplice que os papas usavam para indicar a Unidade da Igreja e a suprema suserania do Papa sobre toda a Cristandade, isto é, de que o Papa era Soberano Universal da Igreja Una, Soberano dos Estados Pontifícios, e Bispo de Roma.

Esses títulos foram sendo acumulados aos poucos.

Desde sempre, começando com o próprio São Pedro, o Papa foi Bispo de Roma

Com o fim do Império Romano (476 D.C.), o Papa foi a única autoridade restante na Itália, o que o obrigou a exercer autoridade governativa, para impor ordem, mesmo material, nas terras italianas assoladas pelas invasões dos bárbaros germanos.

No fim do século VIII, Pepino, o Breve, e depois, no ano 800, Carlos Magno, depois de vencerem os Lombardos que ameaçavam o Papa, confirmaram a soberania do Papa sobre as terras do centro da Itália, em torno de Roma, reconhecendo o Reino do Papa, os Estados Pontifícios.

Finalmente, Bonifácio VIII, instituiu a terceira coroa da Tiara, como sinal da suprema suserania do Papa sobre todos os Reis da terra. Isso foi em 1299.

Stefaneschi definiu a Tiara como unindo a figura da esfera e do côvado.

A circunferência da base seria o símbolo do poder papal sobre o globo terrestre, enquanto a altura dela, medindo um côvado, simbolizaria a Igreja como a realização da Arca de Noé cujas medidas eram fundadas no côvado.

E assim como a arca de Noé salvou os homens que nela estavam perecendo todos os demais, assim também os que estão fora da igreja perecem.

Por isso, num cerimonial de coroação do papa no século XVI se lê que o Cardeal Diácono, ao impor a Tiara na cabeça de um novo Papa diz:

“Recebe a Tiara ornada com três coroas e saiba que Tu és o Pai dos Príncipes e dos Reis, o reitor do Universo, o Vigário do Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo na terra”.

O SOLIDÉU

 


(em latim Pileolus) é um pequeno barrete usado na cabeça por clérigos da Igreja Católica , semelhante à quipá. Seu nome provém do latim soli Deo, "somente para Deus"
Solidéu branco usado pelos Papas.
Na Igreja Católica o solidéu foi adotado inicialmente por razões práticas — para manter a parte tonsurada da cabeça aquecida em igrejas frias ou úmidas — e sobreviveu como um item tradic

ional do vestuário clerical. Ele consiste de oito partes costuradas, com um pequeno talo no topo.
Todos os membros ordenados da Igreja Católica podem usar o solidéu.
Como grande parte da indumentária eclesiástica, a cor do solidéu denota o grau hierárquico de quem o usa.
Segue as cores:

Branca - Papa
vermelha- Cardeais
violácea- Bispos e Arcebispos
preta- Padres e Diáconos
Marrom - Religiosos(frades)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

MÁGOA , O CÁRCERE DA ALMA


Nós sofremos mais por causa das pessoas do que por causa das circunstâncias. As pessoas nos fazem chorar mais do que as vicissitudes da vida. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas. Os relacionamento
s dentro da família, no trabalho e até igreja, algumas vezes, se tornam tensos. Feridas são abertas na alma e mágoas profundas se instalam no coração. Amizades são rompidas, casamentos são abalados, relacionamentos sólidos entram em colapso. Nesse processo, a comunicação é rompida, o silêncio gelado substitui as palavras de amor e a desconstrução da imagem do outros se torna uma verdadeira ação de desmonte.
O resultado do adoecimento das relações humanas é a mágoa. Esse sentimento de amargura se instala no solo do coração e lança suas raízes trazendo perturbação para a alma e contaminação para os que vivem ao redor. A mágoa é a ira congelada. A mágoa é o armazenamento do ressentimento. A mágoa é entulhar o coração com rancor, é alimentar-se do absinto do ranço, é afogar-se no lodo do ódio, é viver prisioneiro da armadilha da vingança.
A mágoa é uma prisão. Ela é o cárcere da alma, o calabouço das emoções, a masmorra escura onde seus prisioneiros são atormentados pelos verdugos da consciência. Quem se alimenta da mágoa não tem paz. Não tem liberdade. Não tem alegria. Não conhece o amor. Não tem comunhão com Deus. Não pode adorar a Deus, nem trazer sua oferta ao altar. Quem retém o perdão não pode orar a Deus nem receber dele o perdão.
A mágoa é autodestrutiva. Ferimo-nos a nós mesmo quando nutrimos mágoa por alguém. Guardar mágoa no coração é como beber veneno pensando que o outro é quem vai morrer. Quem guarda mágoa no coração vive amarrado pelas grossas correntes da culpa. Quem vive nessa masmorra adoece emocional, física e espiritualmente. Há muitas pessoas doentes porque se recusaram a perdoar. Na igreja de Corinto havia pessoas fracas, outras doentes e algumas que já estavam mortas em virtude de relacionamentos adoecidos (“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo.” 1Co 11.3). Tiago ordena os crentes a confessarem seus pecados uns aos outros para serem curados (“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” Tg 5.16). Há muitas pessoas vivendo cativas no calabouço do diabo, prisioneiras do ódio, acorrentadas pela mágoa, cuja vida espiritual está arruinada. Gente que precisa ser liberta dessa prisão existencial, desse cativeiro espiritual.
O Salmista Davi orou pedindo a Deus para tirar a sua alma do cárcere (“Tira a minha alma do cárcere, para que eu dê graças ao teu nome.” Sl 142.7)A chave que abre a porta dessa masmorra é o perdão. O perdão traz cura onde a mágoa gerou doença. O perdão traz reconciliação onde a mágoa gerou afastamento. O perdão traz alegria, onde a mágoa produziu tristeza e dor. O perdão restitui aquilo que a magoa saqueou. O perdão é a faxina da mente, a assepsia da alma, a limpeza dos porões do coração. Perdoar é zerar a conta. É nunca mais lançar no rosto da pessoa a sua dívida. Perdoar é lembrar de sentir dor. Perdoar é não retaliar. É pagar o mal com o bem. É abençoar aqueles que nos amaldiçoaram. É fazer o bem àqueles que nos fizeram o mal. Perdoar é ser um vencedor, pois é vencer o inimigo não com a espada, mas com o amor. Perdoar é sair do cárcere da alma, é ser livre, é viver uma vida maiúscula, superlativa e abundante. Perdoar é viver como Jesus viveu, pois ele não retribuiu o mal com o mal, antes por seus algozes intercedeu. Perdoar é ter o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus.
Chegou a hora de raiar a liberdade em sua vida. A Palavra de Deus liberta: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32). Jesus Cristo liberta: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36). É hora de sair do cárcere que prende a sua alma com as grossas algemas da mágoa. É hora de experimentar a liberdade do perdão. É hora de tomar posse da vida abundante que Jesus lhe oferece.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

COMO VIVER EM SEGURANÇA ?



Temos a oportunidade de nos deixar guiar, hoje, pela Palavra de Deus, a qual nos aponta um caminho seguro para bem vivermos.
“Não recuses um favor a quem dele necessita, se tu podes fazê-lo. Não digas ao próximo: ‘Vai embora, volta amanhã, então te darei’, quando podes dar logo! Não trames o mal contra o próximo, quando ele vive contigo cheio de confiança” (Pr 3, 27-29).
Com certeza, muitos virão, hoje, ao nosso encontro para pedir ajuda. Esta é a nossa oportunidade de contribuirmos para o bem dos nossos irmãos e de nos exercitarmos na caridade.
Jesus, ensina-nos a agir como o Senhor age em todas as situações
Obrigada, Senhor!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

CHEGA DE SER RESSEQUIDO E INSONSSO


Que durante todo o dia de hoje o Senhor cure nosso coração endurecido. Ou pode ser que nós sejamos homens ou mulheres de “mãos secas”. Somos cristãos, somos católicos, mas, muitas vezes, buscamos de Deus que Ele atenda as nossas necessidades e traga cura e solução para nós. Que Ele “dê um jeito” em nosso casamento, nos filhos, nos pais, mas nós "tiramos o corpo fora" quando precisamos ser ativos na Igreja, participando e tomando a frente de algum ministério e serviço. Mas, os verdadeiros cristãos não podem fazer isso, pois nós somos, como disse Jesus, o sal da terra, o fermento da massa. 

Nós tivemos a graça de nascer de novo, de nascer do Alto. Por isso precisamos viver como quem é filho de Deus. E o filho deve fazer as coisas que o Pai gosta de fazer. O Senhor nos quer “sal” para esta terra que está “apodrecendo”. O sal não precisa fazer muita coisa, basta que seja sal. Nós não temos “salinidade”, ela é do Senhor, do Espírito Santo que nós a recebemos, e temos de usá-la em favor da Igreja. Nós temos o Pai, o Filho e o Espírito Santo vivos dentro de nós. Não podemos ser homens e mulheres de “mãos ressequidas” e “insossos”. O Senhor quer curar as duas coisas em nós: a “mão seca” e o coração endurecido. 

Ore comigo: "Senhor, encha-nos do Espírito Santo, que Ele venha à tona. Infelizmente, tínhamos conservado o Espírito Santo preso em nós e acabamos ficando com o coração seco e a ‘mão endurecida’. Jesus, manda o teu Espírito para transformar o meu coração. Faz este milagre, esta transformação. Jesus, eu preciso que o Senhor cure o meu coração e as minhas ‘mãos’. Não é simplesmente curar a mão, mas me tornar mais ativo na Igreja, com a vida que já está em mim. Amém".

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

domingo, 21 de outubro de 2012

A CURA DAS NOSSAS FERIDAS EMOCIONAIS


Que o próprio Deus da paz vos santifique inteiramente, e que todo o vosso ser — o espírito, a alma e o corpo — seja guardado irrepreensível para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo!” (I Ts 5,23)A cura interior, está relacionado com a cura física. Porque, às vezes, nossas mágoas e feridas interiores causam angústia, frustração, falta de ânimo e vontade de reagir diante das dificuldades, causando uma indisposição física.
São Pedro diz, em sua segunda Epístola, sobre as nossas feridas emocionais:
"O poder divino deu-nos tudo o que contribui para a vida e a piedade, fazendo-nos conhecer aquele que nos chamou por sua glória e sua virtude. Por elas, temos entrado na posse das maiores e mais preciosas promessas, a fim de tornar-vos por este meio participantes da natureza divina, subtraindo-vos à corrupção que a concupiscência gerou no mundo. Por estes motivos, esforçai-vos quanto possível por unir à vossa fé a virtude, à virtude a ciência, à ciência a temperança, à temperança a paciência, à paciência a piedade, à piedade o amor fraterno, e ao amor fraterno a caridade" (II Pd 1,3-7).
A fé nos coloca em um único caminho que pode nos salvar: Jesus Cristo, o Caminho a Verdade e a Vida. Isso aconteceu com muitos doentes que se aproximaram de Jesus e encontraram a cura para as suas enfermidades e a salvação. Não importa o tempo de morte que estamos enfrentado em nosso interior, pois Jesus tem sempre uma solução! Infelizmente, muitas pessoas não conhecem a verdadeira fé e não tem nela o seu fundamento. Por isso, caem no erro de deixar de confiar em Jesus, para confiar nas práticas ocultas, feitas por mãos humanas. 
São Tiago fala a respeito da fé em Deus em sua Carta:“Mas peça-a com fé, sem nenhuma vacilação, porque o homem que vacila assemelha-se à onda do mar, levantada pelo vento e agitada de um lado para o outro. Não pense, portanto, tal homem que alcançará alguma coisa do Senhor, pois é um homem irresoluto, inconstante em todo o seu proceder" (Tg 1, 6 -8). Se eu não confio em Deus, em quem eu vou acreditar?
Precisamos ter fé e acreditar que o amor nos leva a união com Deus. Saiba que, quando Deus coloca em nós uma alma, ela vem acompanhada com as virtudes como diz São Paulos aos Gálatas: “caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade, brandura, temperança. Contra estas coisas não há lei” (Gl 5,22-23).
A cura interior é a boa nova de Deus para os povos! O Homem precisa estar em Deus e viver para Deus. O livro do Eclesiástico nos ensina: “No princípio Deus criou o homem, e o entregou ao seu próprio juízo; deu-lhe ainda os mandamentos e os preceitos. Se quiseres guardar os mandamentos, e praticar sempre fielmente o que é agradável (a Deus), eles te guardarão. Ele pôs diante de ti a água e o fogo: estende a mão para aquilo que desejares. A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado, porque é grande a sabedoria de Deus. Forte e poderoso, ele vê sem cessar todos os homens. Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele conhece todo o comportamento dos homens.Ele não deu ordem a ninguém para fazer o mal, e a ninguém deu licença para pecar; pois não deseja uma multidão de filhos infiéis e inúteis”  (Eclo 15,14-22).
Do nosso pecado, vem a primeira grande ferida emocional, que se chama-se rejeição. Quando a gente não se sente amado por aqueles que estão ano nosso redor, começamos a nos comparar com elas. Jesus também foi extremamente rejeitado pelo seu povo, mas Ele não deixou que a rejeição destruísse a sua missão. Pelo contrário, Jesus utilizou das virtudes citadas acima para cumprir com sabedoria a sua missão.
A segunda ferida é o complexo de inferioridade, a pessoa começa a nivelar por baixo, se achando pior, e menos capaz que os outros. Esta nos impulsiona a julgar e a condenar as outras pessoas! A nossa cura se da a partir de agora! São Paulos diz em sua carta aos Efésios: “Renunciai à vida passada, despojai-vos do homem velho, corrompido pelas concupiscências enganadoras" (Ef 4,22). Deus quer fazer com que você viva uma vida nova a partir de agora! Ele que fazer o novo em sua vida! 
Padre Vagner Baia

AS TREVAS DA DOR



Calvário, caminho cotidiano

Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-me (Lc 9, 23). O problema da dor é o maior e o mais grave dos que se apresentam ao homem. Quem não vencer a dor não vencerá a vida. Compreendê-la é compreender a própria vida.  
Todos devemos contar com sofrimentos na vida. Não podemos imaginá-la como um sonho cor-de-rosa, não devemos esperar que ela nos cumule de benesses, porque só assim evitaremos grandes decepções. Se alguém anda, constantemente, atrás da felicidade, de “dias melhores e mais belos”, a dor irá apanhá-lo inesperada e desprevenidamente, e parecer-lhe-á mais dura e pesada. Já os pagãos contavam com os sofrimentos e chegavam mesmo a considerar de mau agouro uma felicidade perfeita, que lhes parecia uma afronta aos deuses. Por isso, evitavam um homem demasiado feliz, fugiam dele.

Com o pecado original começou a dor; com ele terminou a primeira felicidade, o jardim de delícias que Deus nos dera. E começou também um processo de atingirmos o céu baseado em Cristo, no qual a dor e a cruz desempenham um papel proeminente. Logo após o pecado original, o Senhor promulgou a lei do sofrimento para o homem (cfr. Gên 3, 17-19) e para a mulher (cfr. Gên 3, 16), e, desde então, nunca mais se interrompeu a cadeia de dores. A nossa vida é uma luta, os seus dias são como os dias de um mercenário (Jó 7,1). A todo homem são dadas tarefas penosas, e um jugo pesado o oprime desde o dia do nascimento até ao da morte.


Um cristão, mais do que qualquer outra pessoa, deve contar sempre e por toda a parte com a cruz e o sofrimento: Meu filho, se tencionas servir o Senhor, [...] prepara-te para a provação (Eclo 2, 1). Aliás, o Divino Mestre esclareceu-nos bem a este respeito: "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-me" (Lc 9, 23). Não é o servo maior do que o seu senhor. Se me perseguiram a mim, também vos hão de perseguir a vós (Jo 15, 20).

Se pertencêssemos ao mundo, este amar-nos-ia, mas, porque não somos do mundo, odeia-nos (cfr. Jo 15, 19): Sereis odiados por todas as nações (cfr. Mt 24, 9). Os Apóstolos não nos deixam dúvida alguma a este respeito. Segundo São Pedro, somos chamados a suportar dores, não como castigo dos nossos pecados, mas pela nossa boa conduta (1 Pe 2, 19-24). São Paulo diz-nos: Todos os que quiserem viver piedosamente sofrerão perseguição (2 Tim 3, 12).

A experiência e a Sagrada Escritura mostram-nos assim a realidade da dor; daí que esta não nos deva encontrar desprevenidos. Esperar a dor é já uma vantagem que lhe lima as arestas mais duras. A fé diz-nos qual é o sentido e finalidade do sofrimento, e assim achamo-nos perante a vida em condições muito diferentes das daqueles que não gozam da luz da fé. Como é difícil a vida para aqueles que nada sabem da Revelação e por isso não conseguem compreender o sofrimento!

Sem a graça divina, não conseguiremos dominar a dor.
 Cristo salvou-nos, apagou o pecado que clamava contra nós (cfr. Col 2, 13-15; Rom 3, 22-24). Mas cada um de nós tem de levar a cabo os sofrimentos salvadores, com e em Cristo, e colaborar na edificação do Corpo Místico com a dor correspondente à sua posição (cfr. Ef 4, 12-16). Por meio da nossa união com Cristo, podemos interceder, expiando, por membros imprevidentes ou mesmo mortos.
Richard Gräf 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

QUAIS SÃO OS FRUTOS QUE NOSSA VIDA TEM PRODUZIDO ?



Um certo dia, dois discípulos de Jesus, diante de uma situação meio conflitante, perguntaram a Ele: “Senhor, queres que mandemos que desça fogo do céu e os consuma? Jesus voltou-se e repreendeu-os severamente. Não sabeis de que espírito sois animados. O Filho do homem não veio para perder as vidas dos homens, mas para salvá-las” (Lc 9,54-56).
Pelos frutos que a nossa vida tem produzido, podemos identificar qual o espírito que nos anima. Nem sempre somos conduzidos pelo Espírito Santo de Deus, mas “se vivemos pelo Espírito, procedamos também segundo o Espírito, corretamente” (Gl 5,25). O fruto que Ele produz em nós é:“caridade, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, lealdade, mansidão, continência” (Gl 5,22-23).
Olhando para a nossa vida com sinceridade, quais  frutos identificamos: da carne ou do Espírito?
Peçamos hoje a Jesus a graça de sermos animados constantemente pelo Espírito Santo, principalmente em meio às situações conflitantes.

CUMULADOS PELA GRAÇA DA SABEDORIA



Em I Coríntios 2,6-7 está escrito: “Entretanto, o que pregamos entre os perfeitos é uma sabedoria, porém, não a sabedoria deste mundo nem a dos grandes deste mundo, que são, aos olhos daquela, desqualificados. Pregamos a sabedoria de Deus, misteriosa e secreta, que Deus predeterminou antes de existir o tempo, para a nossa glória”.

Sabedoria que nenhuma autoridade deste mundo conheceu (pois se a tivessem conhecido, não teriam crucificado o Senhor da Glória). Aqui Paulo diz dos dons do Espírito Santo; estes foram o meio que Deus nos deu. 

Os dons do Espírito Santo foram reservados para nós, por isso devemos ser apóstolos do uso dos dons, pois quem tem o Espírito tem os dons d’Ele. Da mesma forma, que nós somos inseparáveis dos nossos defeitos e qualidades, assim é o Espírito Santo e os seus dons. Para Deus nada é impossível. Não podemos nos basear no intelectual dos homens, mas sim, na sabedoria de Deus. Peçamos ao Divino Amigo que nos cumule com essa graça [sabedoria]

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

CAMINHAR MESMO NA AUSENCIAS DE SUAS RESPOSTAS



Hoje desejo falar sobre um dos aspectos da fé, que é muito interessante para cada um de nós!
Quando se fala da dinâmica da fé, um dos argumentos que se levanta contra quem crê, como diz o Catecismo da Igreja Católica sobre o mistério do mal, é o mistério da iniquidade.
Uma das coisas que nós cristãos, devemos ter consciência é que o mal existe e é verdadeiro, que o mistério do mal é um argumentos para combater a nossa fé cristã, basta assistir um telejornal, por exemplo, que lá estará relatado os acontecimentos de nossa sociedade.
É importante que você saiba que Deus não é está distante, pelo contrário, Ele é um Deus bem próximo de cada um de nós. Ele poderia ter vindo de tantas maneiras para salvar este mundo, mas, Ele escolheu se encarnar no seio da Virgem Maria, para se fazer um conosco, para sentir aquilo que eu e você sente, para se fazer um conosco, exceto no pecado. Jesus está encarnado nos problemas da história.
São tantas perguntas sem respostas, são tantos os desafios que se levantam contra a nossa fé.
Para isso, precisamos precisamos dar uma resposta! De fato o mal e o sofrimento são inerentes a vida humana, todos em algum momento de sua história deverão enfrentar algumas realidades de sofrimento, como afirma o Catecismo da Igreja Católica ( CIC385):
“Deus é infinitamente bom e todas as suas obras são boas. No entanto, ninguém escapa à experiência do sofrimento, dos males da natureza – que aparecem como ligados aos limites próprios das criaturas –, e sobretudo à questão do mal moral. Donde vem o mal? «Quaerebam unde malum et non erat exitus – Procurava a origem do mal e não encontrava solução», diz Santo Agostinho (258). A sua própria busca dolorosa só encontrará saída na conversão ao Deus vivo. Porque «o mistério da iniquidade» (2 Ts 2, 7) só se esclarece à luz do «mistério da piedade» (259). A revelação do amor divino em Cristo manifestou, ao mesmo tempo, a extensão do mal e a superabundância da graça (260). Devemos, portanto, abordar a questão da origem do mal, fixando o olhar da nossa fé n'Aquele que é o seu único vencedor(261).” 
Nós precisaremos aprender a conviver com o mal e vencê-lo com o bem e pela fé. Assim, como relata aquela passagem do evangelho do trigo e do joio, que na verdade o bem e o mal está dentro do nosso coração e ao nosso redor. Porém, precisamos aprender a cultivar o bem em nosso interior para que ele cresça e tome o lugar do mal, que está em nós e ao nosso redor.
Nós somos finitos e o que causa muito sofrimento neste mundo atual é aceitar sua finitude. Nunca na história da humanidade se gastou tanto dinheiro com cosméticos, plásticas e estética. Realmente precisamos nos cuidar mas precisamos aprender a lidar com a realidade do tempo, e que existe um limite no qual precisamos amadurecer e aprender a conviver.
A vida não é uma contínua aventura, é uma aventura que se faz confiando na aventura da fé! 
O Papa Bento XVI em sua Carta apostólica PORTA FIDEI, parágrafo 15 nos ensina a respeito do sofrimento humano: 
"Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia de um amor autêntico e duradouro. As seguintes palavras do apóstolo Pedro lançam um último jorro de luz sobre a fé: «É por isso que exultais de alegria, se bem que, por algum tempo, tenhais de andar aflitos por diversas provações; deste modo, a qualidade genuína da vossa fé – muito mais preciosa do que o ouro perecível, por certo também provado pelo fogo – será achada digna de louvor, de glória e de honra, na altura da manifestação de Jesus Cristo. Sem O terdes visto, vós O amais; sem O ver ainda, credes n’Ele e vos alegrais com uma alegria indescritível e irradiante, alcançando assim a meta da vossa fé: a salvação das almas» (1 Ped 1, 6-9). A vida dos cristãos conhece a experiência da alegria e a do sofrimento. Quantos Santos viveram na solidão! Quantos crentes, mesmo em nossos dias, provados pelo silêncio de Deus, cuja voz consoladora queriam ouvir! As provas da vida, ao mesmo tempo que permitem compreender o mistério da Cruz e participar nos sofrimentos de Cristo (cf. Cl 1, 24), são prelúdio da alegria e da esperança a que a fé conduz: «Quando sou fraco, então é que sou forte» (2 Cor 12, 10). Com firme certeza, acreditamos que o Senhor Jesus derrotou o mal e a morte. Com esta confiança segura, confiamo-nos a Ele: Ele, presente no meio de nós, vence o poder do maligno (cf. Lc 11, 20); e a Igreja, comunidade visível da sua misericórdia, permanece n’Ele como sinal da reconciliação definitiva com o Pai.E São Pedro nos diz em sua primeira carta (I Pedro 1,6-9):
"Isso é motivo de alegria para vós, embora seja necessário que no momento estejais por algum tempo aflitos, por causa de várias provações. Deste modo, o quilate de vossa fé, que tem mais valor que o ouro testado no fogo, alcançará louvor, honra e glória, no dia da revelação de Jesus Cristo. Sem terdes visto o Senhor, vós o amais. Sem que agora o estejais vendo, credes nele. Isto será para vós fonte de alegria inefável e gloriosa, pois obtereis aquilo em que acreditais: a vossa salvação. "

A resposta diante dos sofrimentos é a fé e tudo aquilo que ela comporta!
Porque para se acreditar é preciso conviver com o mistério. A fé é uma experiência com uma pessoa Jesus Cristo. Eu não seio porque o mal acontece, mas eu sei que Deus pode retirar um bem maior dele, assim como afirma São Paulo em sua carta aos Romanos 8,28: “Tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus”
Precisamos ter paciência, o imediatismo aniquila a fé. Temos que aprender a conviver com o mistério, com a ausência de respostas, porem não podemos parar, precisamos caminhar mesmo sem respostas, que no caminha estas nos serão revelada.
Você não tem que perguntar o porquê, mas você precisa acreditar! E Saiba: “não existe respostas fácil para problemas difíceis.”
Deus não quer te agradar, Ele quer te salvar, e Ele vai fazer o que for preciso, mesmo que seja morrer no alto da cruz.
O amor que existe dentro de nós, nos revela que nós nascemos para as coisas do alto e por isso quem existe perguntas que só a eternidade poderão responder, e a fé é infinita e contem a eternidade! A fé a esperança e o amor nos faz eterno antecipar o que viveremos na eternidade.
Quero concluir esta reflexão com o parágrafo 309 do Catecismo da Igreja Católica que afirma: ”Se Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do mundo ordenado e bom, cuida de todas as suas criaturas, por que então o mal existe? Para esta pergunta tão premente quão inevitável, tão dolorosa quanto misteriosa, não há uma resposta rápida. É o conjunto da fé cristã que constitui a resposta a esta pergunta: a bondade da criação, o drama do pecado, o amor paciente de Deus que se antecipa ao homem por suas Alianças, pela Encarnação redentora de seu Filho, pelo dom do Espírito, pelo congraçamento da Igreja, pela força dos sacramentos, pelo chamado a uma vida bem-aventurada à qual as criaturas livres são convidadas antecipadamente a assentir, mas da qual podem, por um terrível mistério, abrir mão também antecipadamente. Não há nenhum elemento da mensagem cristã que não seja, por uma parte, uma resposta à questão do mal.” 
Padre Adriano

TENHA FORÇA ,LEVANTA E ANDA !



O Deus que você conhece está te ouvindo agora, então peça, nessa tarde, que Ele faça o milagre que você precisa. No livro de São Marcos 16, 14, o Senhor chama a atenção dos discípulos e nessa tarde chama também a minha e a sua atenção. Ele quer falar conosco, porque agora é a nossa vez! 
“Por fim apareceu aos Onze, quando estavam sentados à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, por não acreditarem nos que o tinham visto ressuscitado”. 
Jesus ressuscitou e está “aparecendo” no meio de nós, mas a nossa falta de fé, confiança e esperança é que nos leva para longe de Jesus Cristo. Acreditamos em tantas coisas, em pessoas, em jornais, em revistas, em novelas, em feiticeiros, em bruxos, acreditamos nas cartas.... e menos em Jesus Cristo e Jesus te diz hoje: Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado . (Marcos 16:16). 
Quantas pessoas que você conhece e não acreditam em Jesus Cristo? 
Talvez na sua casa você tenha um “ateu prático”, aquele que diz “Deus está em todos os lugares, vou rezar em casa mesmo” e por vezes, nem reza. Essas são pessoas que tem uma fé morna. Mas São Paulo diz: Se creres, tu e tua casa será salva.
"Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa". (Atos 16:31)
Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. 
Atos 16:31
Se você quiser salvar a sua casa, você tem quem acreditar em Jesus Cristo. Não tem outro que salve que não seja Ele. Não existe Salvação fora de Jesus Cristo.
Não adianta buscar Salvação onde não tem. 
Com alegria eu vim aqui para dizer isso: Jesus Cristo cura, liberta. Ele é o grande libertador. 
As pessoas precisam saber que Jesus Cristo está vivo! E o Jesus Cristo que está vivo precisa de você; você precisa ser a boca de Deus porque o Senhor conta contigo para anunciar que Ele é o Senhor. 
E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão. (Marcos 16:17-18) Eu também procurei cura onde você procurou: no mundo, nas coisas...mas eu só encontrei o verdadeiro amor, a cura e a libertação em Jesus Cristo. Vai fazer 30 anos que me aconteceu a melhor na minha vida que foi encontrar Jesus Cristo e o Senhor faz a diferença
E você precisa conhecer Jesus Cristo. Ele está contigo! 
Continuando o Evangelho: Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram.Marcos 16:19-20 
Precisamos cooperar com Jesus Cristo e anunciar o Seu Nome. 
Estamos começando a mergulhar numa nova evangelização. O Espírito Santo está conduzindo o povo a tomar a Água que sacia a nossa sede, como a Samaritana. E você encontra essa Água na Igreja Católica Apostólica Romana. 
Fora da Igreja você não vai beber da Água Pura, da Água Viva! 
Se você quiser ficar cheio do Espírito Santo abrace Maria, porque Isabel quando se encontrou com a Virgem Maria ficou cheia do Espírito Santo. 
”E aconteceu que, ao ouvir Isabel a saudação de Maria, a criancinha saltou no seu ventre; e Isabel foi cheia do Espírito Santo” . (Lucas 1:41) 
O mundo só precisa de Jesus Cristo. A sociedade, a sua casa, a Canção Nova precisa todos os dias de Jesus Cristo. 
Jesus Cristo te garante a vida eterna! 
Se creres verás a glória de Deus, transformando, curando e salvando a tua vida. 
Eu estou preocupado com os católicos não evangelizados que precisam dessa Água Viva, e quem vai levar essa Água Viva para essas pessoas é você, porque você é a Boca de Deus e por isso não tenha medo. O Senhor está contigo, nada temas! 
Os milagres acompanharão aqueles que crerem. Creia!
Padre Moacir Anastácio

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

ELE TE COROA DE BENIGNIDADE E DE MISERICÓRDIA


"Ele te coroa de benignidade e de misericórdia". (Salmos 103:4)

É hora de deixar o amor de Deus cobrir todas as coisas em sua vida. Todos os segredos. Todas as feridas. Todas as horas de maldade e os minutos de angústia. Descubra com o salmista "Ele… te coroa de benignidade e de misericórdia". Imagine um caminhão de gigante cheio de amor. Você está atrás dele. Deus levanta a caçamba até o amor co
meçar a escorregar. Devagar no começo, depois descendo, descendo, descendo até você ficar escondido, enterrado e coberto pelo seu amor…Esse Amor te Perdoa, te Salva e te Abençoa. Pelo amor, Ele te ouve e, segundo Seus planos para você, Ele te atende.
Entre no maior Lugar Sagrado, a Presença desse Deus feito de Amor, fonte do amor, e receba misericórdia e benignidade eternas.

PORQUE SANTA EDWIGES É PROTETORA DOS POBRES E ENDIVIDADOS


Santa Edwiges nasceu na Bavária, por volta do ano 1174. Aos 12 anos casou-se com o duque da Silésia, Henrique I. Foi mãe de seis filhos. Uma mulher marcada pelo sofrimento diante da morte, pois viu seus filhos morrerem um a um, ficando viva apenas uma filha, Gertrudes. Dedicou-se inteiramente ao serviço dos necessitados: protegia os órfãos e as viúvas, visitava hospitais, amparava a juventude carente, educando-a e instruindo-a na fé cristã, cuidando dos leprosos… Quando seu marido morreu, ela se retirou para o convento, onde sua filha Gertrudes era abadessa. Passou os restos de seus dias na austeridade. Morreu no mosteiro de Trebnitz, no ano 1243 com grande fama de santidade.

O Papa Clemente IV disse que Edwiges gravou em seu coração as palavras do Senhor: “Sede, pois, misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso” (Lucas 6, 36). Edwiges espalhava o bem entre os necessitados, com rapidez e decisão, como se tivesse sempre em mente as palavras do Evangelho: “E respondendo, o Rei lhes dirá: ‘Em verdade vos digo que, quantas vezes vós fizestes isto a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim é que o fizestes” (Mateus 25, 40). Edwiges ajudava os pobres, cuidava dos doentes e famintos, tratava com carinho e atenção às parturientes e jamais esquecia as viúvas e órfãos. Em qualquer parte onde pudesse perceber necessidades e falta de recursos, acorria em auxílio, guiada pelo amor de seu coração.

“Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” (Mateus 5, 7). A Duquesa Edwiges tinha como princípio que nenhum dos pobres e necessitados sofresse fome no castelo ducal de Wroclaw. Isto a motivou a construir uma cozinha para os pobres sob a direção de um cozinheiro experiente. Para os que tinham forme havia um cozinheiro e auxiliares à vontade. É bom saber para rezar melhor, por isso, comecemos rezando o Salmo 91:

Eu procuro a segurança no Altíssimo Deus e me abrigo na sombra protetora do Todo-poderoso. Eu digo ao Deus Eterno: “Tu és o meu defensor e o meu protetor, Tu és o meu Deus, eu confio em ti”. 
Deus me livrará dos perigos escondidos e de doenças mortais. 
Ele me cobre com suas asas, e debaixo delas ficarei seguro. 
Eu não tenho medo dos perigos da noite e nem dos assaltos durante o dia. 
Não tenho medo da peste que se espalha na escuridão, nem dos males que matam ao meio dia. Ainda que mil pessoas sejam mortas ao meu lado, e dez mil ao meu redor, eu nada sofrerei. Eu olharei e verei os maus serem castigados. Eu fiz de Deus o meu protetor e o meu defensor. 
Por isso nenhum desastre me ferirá, e nenhum mal chegará perto da minha casa.
Deus mandará que os seus anjos cuidem de mim, para proteger-me em todos os momentos da minha vida. Eles irão segurar-me com as suas mãos, para que nem mesmo os meus pés sejam machucados nas pedras. 
Com os pés eu esmagarei leões e cobras, leões ferozes e cobras venenosas. 
Deus diz: “Salvarei aqueles que me amam e protegerei os que me conhecem como o Deus eterno. Quando você me chamar, eu responderei e estarei com você nas horas de aflição. Eu o livrarei e farei que seja respeitado. Como recompensa eu lhe darei vida longa e mostrarei que EU SOU O SEU SALVADOR”.

ORAÇÃO – Ó Santa Edwiges, vós que na terra fostes o amparo dos pobres, a ajuda dos desvalidos e o Socorro dos endividados, e no Céu agora desfrutais do eterno prêmio da caridade que em vida praticastes, suplicante te peço que sejais a minha advogada, para que eu obtenha de Deus o auxílio de que urgentemente preciso: (fazer o pedido). Alcançai-me também a suprema graça da salvação eterna.

Ó Santa Edwiges, protetora dos aflitos e endividados, venho implorar a vossa proteção. Vós que amastes a Cruz nas trevas de vossas penas, e cumpristes sempre a vontade de Deus, alcançai-me que na penúria, na doença, nas perturbações e nos perigos, sempre encontre auxílio junto a Vós. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria Glória ao Pai

A FÉ É CRER NO PODER DE DEUS

S


A fé é crer no poder de Deus e na realização de todas as Suas promessas. A fé faz com que o impossível se torne realidade. E quem tem que dar este passo é o homem. É o que vemos acontecer em Mc 6,56:“ Onde quer que Ele entrasse, fosse nas aldeias ou nos povoados, ou nas cidades, punham os enfermos nas ruas e pediam-lhe que os deixassem tocar ao menos na orla de suas vestes, E todos os que tocavam em Jesus eram curados.”O poder estava diante daquela multidão. Era uma questão de tocá-lo com fé apropriada, para receber a cura. Quantas pessoas tem medo de colocar em ação o poder da fé.Esse poder não é nada menos do que o poder do Espírito Santo. Um cristianismo sem o Espírito Santo não é capaz de produzir nenhum efeito na vida de quem se diz cristão. Por quê? O verdadeiro cristianismo é poder para viver tudo aquilo que esta escrito na Palavra de Deus.

Jesus misericordioso, eu confio em vós!
Renova-me com a força do Espírito Santo,
dando-me uma fé vi
va capaz de remover montanhas.
Ensina-me a agir com entusiasmo. Amém




Padre Alberto Gambarini

terça-feira, 16 de outubro de 2012

TODO CRISTÃO É CHAMADO A SER MISSIONÁRIO



Todo batizado é missionário. O Concílio Vaticano II, que completa 50 anos em 2012, colocou esse aspecto de forma muito clara, ao afirmar no Decreto Ad Gentes que todos os fiéis, como membros de Cristo, têm por obrigação "colaborar no crescimento e na expansão do Seu corpo para o levar a atingir, quanto antes, a sua plenitude" (n 36).
 Papa para o Dia Mundial das Missões, "aumentou o número daqueles que ainda não conhecem Cristo".

"Não podemos ficar tranquilos, ao pensar nos milhões de irmãos e irmãs nossas, também eles redimidos pelo sangue de Cristo, que ignoram ainda o amor de Deus", foi o que disse o Beato João Paulo II na Encíclica Redemptoris missio.

Ao proclamar o Ano da Fé, Bento XVI, escreveu que Cristo "hoje, como outrora, envia-nos pelas estradas do mundo para proclamar o seu Evangelho a todos os povos da terra".

Em muitos lugares do mundo se celebra apenas o Dia Mundial das Missões, no 3º domingo deste mês, mas no Brasil, todo o mês é festivo, e a cada ano com uma temática própria.

"O tema desse ano é 'Brasil Missionário, partilha tua fé', e todo um material foi preparado para os fiéis, com uma novena e um DVD com entrevistas de missionários brasileiros que trabalham em outros continentes", explicou o presidente da Comissão Episcopal para a Ação Missionária da CNBB, Dom Sérgio Braschi.

A essa missão de levar o Evangelho além-fronteiras, dá-se o nome de Ad Gentes. "É uma vocação específica - explica Dom Sérgio - temos aí os padres diocesanos Fidei Donum (dons da Fé), os padres de congregações religiosas, irmãos de congregações missionárias, como os Xaverianos, os Combonianos, os Vicentinos, Franciscanos, Capuchinhos, Jesuístas, etc. Temos também as religiosas e hoje, muitos leigos e leigas, jovens e até casais, famílias, que dão um tempo de sua vida em uma missão, na África, Ásia, Oceania, ou mesmo aqui dentro do país, nas Igrejas irmãs da Amazônia ou em outros lugares onde há mais falta de evangelização".

No entanto, o bispo explica que há também a missão ad intra, que, seria a missão dentro da própria comunidade. "Digamos, ter aquele espírito de sair e ir visitar as pessoas, ir ao encontro das pessoas que estão afastadas da Igreja".

Todo o povo de Deus pode contribuir com a missão evangelizadora da Igreja também a partir do próprio testemunho de vida, como destaca o Decreto Ad Gentes. "Todos os filhos da Igreja tenham consciência viva das suas responsabilidades para com o mundo, fomentem em si um espírito verdadeiramente católico e ponham as suas forças ao serviço da obra da evangelização. Saibam todos, porém, que o primeiro e mais irrecusável contributo para a difusão da fé é viver profundamente a vida cristã" (n 36). 
 Dom Sérgio Braschi sobre a missão Ad Gentes