Campanha SOS Matriz

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

PROJETE SEU 2013 AO LADO DE JESUS


O final do ano chegou! Assim, é normal que as pessoas comecem a planejar 2013 e traçar os sonhos e as metas para serem cumpridas ao longo de todo o ano. Mas antes de 2012 dizer adeus, é necessário fazer uma reflexão sobre tudo que aconteceu na sua vida durante esse tempo e, assim, planejar os dias que seguem
“Devemos encher o coração de alegria; não de desespero. Precisamos ser inteligentes em vez de enchermos o nosso coração com tristeza, desânimo e medo; temos de limpá-lo e abastecê-lo com esperança, alegria, bondade, amor, paz e fé”

Estes sentimentos citados pelo consagrado são as palavras que nos rodeiam nesta época do ano. Então, não faça delas apenas um discurso bonito, mas as coloque em prática. Não faça apenas planos para serem guardados na gaveta, mas sim que se concretizem. E, diante dos empecilhos e problemas, não desista.

“Por mais que organizemos e planejemos, nossa vida é imprevisível. Há coisas que não sabemos  que vão acontecer; elas chegam querendo bagunçar tudo. O que fazer? Confiar em Deus e não nos desesperarmos. O Senhor do impossível caminha conosco”, destacou o missionário.

Ano Novo é vida nova, por isso precisamos estar focados em um  único nome para guiar a nossa vida: Jesus, porque Ele se faz novo na existência de cada pessoa. Desta forma, é preciso entrar no próximo ano com o pensamento em Jesus Cristo e acreditar que Ele é o fundamento e o alicerce da nossa vida.

Feliz 2013!

CRISTÃOS PERSEGUIDOS


Cerca de 105 mil cristãos são perseguidos todos os anos por causa de sua fé. O número de mártires nos dois últimos séculos supera os de toda a história do cristianismo

Imagem manchada com sangue de cristãos em atentado no Egito
A história do Cristianismo é mesclada com a história de incontáveis mártires que, desde os primeiros séculos até os dias de hoje, testemunham, com o derramamento de sangue, a fé incondicional no Salvador da humanidade.
Já nos Atos dos Apóstolos, temos o relato do martírio de Estevão e o apóstolo Tiago. A partir daí, o Cristianismo é dispersado pelo mundo e chega a Roma, onde sob o imperador Nero (64 D.C) inaugura-se uma verdadeira caça aos cristãos, a qual só terá fim três séculos depois.
“No início, os cristãos precisavam ser bem preparados para assumirem o batismo, porque abraçar a fé, naquela época, significava correr um perigo constante de morte”, afirma padre Carlo, professor de história da Igreja na Universidade Santa Cruz de Roma.
Quando falamos de perseguição ao Cristianismo, nada pode se comparar ao Século XX. Só os mártires provenientes das grandes revoluções e regimes ditatoriais superam os de toda a história. A Revolução Russa (1917), por exemplo, levou à morte cerca de 17 mil sacerdotes e 34 mil religiosos. O Comunismo se espalhou pelo mundo e declarou a religião como subversiva e inimiga do Estado. Igrejas, conventos e seminários são fechados e destruídos. São incontáveis os números de mártires em países como União Soviética, Lituânia, Romênia, China, Vietnã, Camboja e Cuba.
Na Revolução Nacionalista espanhola (1931), a Igreja Católica é condenada à extinção e considerada um inimigo a ser abatido por todos os meios. Entre sacerdotes, religiosas e religiosos, o número de mortos chegou a 6.832, sendo 13 bispos, 4.184 padres diocesanos, 2.365 religiosos, 283 religiosas e vários seminaristas. Em 28 de outubro, Bento XVI beatificou 398 mártires desta revolução de uma só vez, o que ficou conhecido como a maior beatificação da história da Igreja.

FIM DO ANO


É um tempo favorável ao amor, à partilha, à revisão de vida ...

Há um clima diferente no ar. As despedidas do ano que termina e as expectativas para o ano vindouro nos contagiam. Seja pobre ou seja rico, adultos ou crianças, todos nós acabamos nos envolvendo nesta atmosfera de luz e festa. Parece que o amor e a paz, que emanam do presépio, atingem de cheio cada coração; até mesmo os mais fechados ou indiferentes à fé tornam-se generosos. Por isso, é uma época própria para confraternizações, revisão de vida, sonhos e esperança. É um tempo favorável ao amor, à partilha do que temos e, mais ainda, do que somos. Momento oportuno também para dar e receber o perdão, condição essencial para quem deseja um coração livre e, consequentemente, uma vida nova no ano que se aproxima. 

É ainda época propícia para agradecermos a Deus por todos os benefícios que Ele nos concedeu durante o ano que termina; e apoiados nos sinais do Seu amor, é tempo de encontrarmos forças para acolhermos o ano novo cheios de esperança
Agradecer é um gesto nobre e, cada vez mais, necessário em nossos dias. É de Deus que recebemos tudo que temos, desde a vida ao alimento, a saúde, a força e a inteligência para trabalhar; o ar que respiramos, o nascer e o por do sol, a beleza da natureza. Enfim, “em tudo isso há a mão de Deus”. Por isso, louvor e gratidão a Ele, Autor de todo bem!

Mas também é preciso agradecer às pessoas! Para sermos mais felizes, precisamos reconhecer quem realmente somos e isso nos leva a perceber que sozinhos dificilmente chegamos à realização, já que nossa vida está entrelaçada com a vida de milhares de pessoas por este mundo afora.

Portanto, neste clima de celebração, dar um abraço e olhar nos olhos daqueles que dedicam sua vida para nosso bem-estar, talvez tenha muito mais sentido do que enviar um cartão ou até mesmo um valioso presente. 

Conheço uma senhora que, anos atrás, em um tempo como este, desabafou comigo: “Ganhei muitas coisas dos meus patrões neste fim de ano, cesta de Natal com vinho e panetone e até me deram um perfume. Mas de que adianta? Trabalhei até tarde, todos os dias, e eles nem me disseram obrigada; nem se quer me desejaram Feliz Ano Novo. Isso para mim seria mais importante do que presentes”.

Já faz um tempo que ouvi isso, mas até hoje me recordo do ar de tristeza que envolvia aquela senhora. Por isso, fiquemos atentos aos nossos gestos. Na verdade, o ser humano tem sede de amor, de reconhecimento, de afeto, de olhos nos olhos e palavras de incentivo; e isso não se compra com dinheiro, mas se dá, gratuitamente, e se transmite nos pequenos acontecimentos do dia a dia.

Que bom saber que o ano novo se aproxima e nos dá uma nova chance de acertar! Reconhecer nossos limites já é um bom começo de uma vida nova. Afinal, depois dos festejos, a vida nos desafia a seguir viagem e nossas escolhas serão determinantes. Quem deseja recomeçar com leveza e paz, por exemplo, deve ser mais humilde e deixar muito peso para trás de si mesmo, optando pela novidade de cada dia. O homem que não se renova, perde-se, infantiliza-se, sente-se pesado e se cansa com pouca coisa.

É claro que o passado tem seu valor, mas não podemos nos prender a ele. Se o que aconteceu foi bom, ótimo, lembremos com gratidão. Mas se não foi como desejávamos, devemos entregar nossas dores e decepções a Deus e não tentarmos carregá-las como se fossem um fardo em nossas costas. 

Lembremo-nos que nossa vida não termina aqui. Nascemos para o alto e, neste mundo, tudo é passageiro. Portanto, entre um ano que termina e outro que começa, caminhar é preciso. Quando faltar forças, caminhe devagar, mas não pare. Por onde for, procure levar o essencial e mantenha seu olhar fixo na meta, lá no alto, mesmo que permaneça com os pés no chão.

Se achar necessário, pare um pouco e pense sobre sua vida. Não tenha medo de reconhecer os erros e acertos; acima de tudo, lute para dar a vitória ao amor. Só é feliz quem ama.

Deixe o ano que termina levar tudo que é dor, solidão, mágoa e ressentimento. Leve para o ano novo somente o que é bom, justo e nobre. Soluções, respostas, abraços, sorrisos, liberdade, justiça, amor, paz e esperança. Tenha certeza: o mundo será melhor com sua colaboração!

Se começar o ano com gratidão, confiança na misericórdia de Deus e cheio do Espírito Santo, com o coração livre de todo apego às coisas vans e dispostos a amar mais do que ser amado, certamente seu ano será sempre novo e sua vida será mais feliz de janeiro a dezembro
Dijanira Silva

sábado, 29 de dezembro de 2012

A VIDA É CURTA DEMAIS


 "A vida é curta demais para que a desperdicemos." Muitos permanecem à espera de tempos melhores no futuro ou ficam remoendo o passado, e perdem a oportunidade de serem felizes no presente. Sempre se escondem por detrás... da palavra se. Se tivesse nascido em outra família ou lugar; se eu não tivesse perdido esta oportunidade; Se não tivesse acontecido isso... E assim o tempo passa, não entendem que o passado não volta e o futuro não aconteceu. O hoje é a oportunidade para não repetir os erros do passado e preparar um futuro melhor. Deus tem um propósito de benção para cada dia, peçamos que nos ajude a viver esta certeza. "Confia ao Senhor a Tua sorte,, espera Nele, e Ele agirá."(Sl 36,5)

Ó Divina Misericórdia, estou plenamente convencido(a) 
de que vós velais com especial benevolência 
sobre todos aqueles que, de um modo confiante, 
se entregam a vós. A esses nada há de faltar.
Eu vos entreguei todos os meus cuidados, temores e necessidades. Estou tranquilo (a), porque vós me consolastes com a vossa esperança que é, e será sempre, misericordiosa para comigo. Amém


Padre Alberto Gambarini

JESUS QUER NOS DAR A GRAÇA DA DOCILIDADE


O pecado original deixou dentro de nós uma tendência a fazer o que é proibido. Por isso, Jesus diz que não veio para abolir a Lei, mas para nos dar pleno cumprimento dela. A obra d'Ele é a mudança de nosso coração para que cumpramos a Lei com obediência e docilidade. Há uma grande diferença entre essas virtudes. A docilidade vem do coração, já a obediência pode ser externa, algo feito por obrigação. Muitas vezes, é difícil ser dócil, pois as coisas “rangem” dentro de nós por causa das consequências do pecado original. 

São Paulo fala sobre isso de si mesmo: "Não me entendo, pois quero fazer o bem, mas acabo fazendo o mal. Infeliz de mim! Quem vai me libertar?" (cf. Romanos 7, 19). Jesus veio para nos dar a graça da docilidade. Ele quer e tem o poder de nos transformar. A Palavra de Deus, que está na Bíblia, é o próprio Jesus. Na Eucaristia, que celebramos todos os dias, o sacrifício de Jesus é renovado e oferecido ao Pai. O Filho se oferece a Ele nesse sacrifício.

A Eucaristia celebrada, recebida e adorada tem o poder de transformar o nosso coração e torná-lo dócil

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

VIVAMOS ALEGRIA DO NATAL



Estamos vivendo as alegrias do Natal. Este é um tempo favorável para tomarmos certas atitudes na nossa vida , as quais, até então, não tínhamos coragem, como perdoar a quem nos feriu e também pedir perdão às pessoas que ferimos.
O nascimento de Jesus nos encoraja a deixarmos para trás a vida velha e a assumirmos a vida nova que Ele veio nos trazer. Não dá mais para vivermos de qualquer jeito, porque “a palavra se fez carne e habitou entre nós. E nós contemplamos a Sua glória, recebida do Pai como Filho Unigênito, cheio de graça e de verdade” (cf. Jo 1,14).
Feliz Natal!

SÃO JOÃO EVANGELISTA


O nome deste evangelista significa: "Deus é misericordioso": uma profecia que foi se cumprindo na vida do mais jovem dos apóstolos. Filho de Zebedeu e de Salomé, irmão de Tiago Maior, ele também era pescador, como Pedro e André; nasceu em Betsaida e ocupou um lugar de primeiro plano entre os apóstolos.
Jesus teve tal predileção por João que este assinalava-se como "o discípulo que Jesus amava". O apóstolo São João foi quem, na Santa Ceia, reclinou a cabeça sobre o peito do Mestre e, foi também a João, que se encontrava ao pé da Cruz ao lado da Virgem Santíssima, que Jesus disse: "Filho, eis aí a tua mãe" e, olhando para Maria disse: "Mulher, eis aí o teu filho". (Jo 19,26s). 
Quando Jesus se transfigurou, foi João, juntamente com Pedro e Tiago, que estava lá. João é sempre o homem da elevação espiritual, mas não era fantasioso e delicado, tanto que Jesus chamou a ele e a seu irmão Tiago de Boanerges, que significa "filho do trovão".
João esteve desterrado em Patmos, por ter dado testemunho de Jesus. Deve ter isto acontecido durante a perseguição de Domiciano (81-96 dC). O sucessor deste, o benigno e já quase ancião Nerva (96-98), concedeu anistia geral; em virtude dela pôde João voltar a Éfeso (centro de sua atividade apostólica durante muito tempo, conhecida atualmente como Turquia). Lá o coloca a tradição cristã da primeiríssima hora, cujo valor histórico é irrecusável. 
O Apocalipse e as três cartas de João testemunham igualmente que o autor vivia na Ásia e lá gozava de extraordinária autoridade. E não era para menos. Em nenhuma outra parte do mundo, nem sequer em Roma, havia já apóstolos que sobrevivessem. E é de imaginar a veneração que tinham os cristãos dos fins do século I por aquele ancião, que tinha ouvido falar o Senhor Jesus, e O tinha visto com os próprios olhos, e Lhe tinha tocado com as próprias mãos, e O tinha contemplado na sua vida terrena e depois de ressuscitado, e presenciara a sua Ascensão aos céus. Por isso, o valor dos seus ensinamentos e o peso de das suas afirmações não podiam deixar de ser excepcionais e mesmo únicos. 
Dele dependem (na sua doutrina, na sua espiritualidade e na suave unção cristocêntrica dos escritos) os Santos Padres daquela primeira geração pós-apostólica que com ele trataram pessoalmente ou se formaram na fé cristã com os que tinham vivido com ele, como S. Pápias de Hierápole, S. Policarpo de Esmirna, Santo Inácio de Antioquia e Santo Ireneu de Lião. E são estas precisamente as fontes donde vêm as melhores informações que a Tradição nos transmitiu acerca desta última etapa da vida do apóstolo.
São João, já como um ancião, depara-se com uma terrível situação para a Igreja, Esposa de Cristo: perseguições individuais por parte de Nero e perseguições para toda a Igreja por parte de seu sucessor, o Imperador Domiciano. 
Além destas perseguições, ainda havia o cúmulo de heresias que desentranhava o movimento religioso gnóstico, nascido e propagado fora e dentro da Igreja, procurando corroer a essência mesma do Cristianismo. 
Nesta situação, Deus concede ao único sobrevivente dos que conviveram com o Mestre, a missão de ser o pilar básico da sua Igreja naquela hora terrível. E assim o foi. Para aquela hora, e para as gerações futuras também. Com a sua pregação e os seus escritos ficava assegurado o porvir glorioso da Igreja, entrevisto por ele nas suas visões de Patmos e cantado em seguida no Apocalipse.
Completada a sua obra, o santo evangelista morreu quase centenário, sem que nós saibamos a data exata. Foi no fim do primeiro século ou, quando muito, nos princípios do segundo, em tempo de Trajano (98-117 dC). 
Três são as obras saídas da sua pena incluídas no cânone do Novo Testamento: o quarto Evangelho, o Apocalipse e as três cartas que têm o seu nome. 
São João Evangelista, rogai por nós!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A CADA DIA UMA NOVA OPORTUNIDADE



Cada dia é a nova oportunidade para realizar o plano de benção de Deus para a nossa vida. Não podemos perder tempo com o mau humor, reclamações! É necessário viver cada dia intensamente, olhando para o futuro com esperança, sem lamentar o p...assado. Hoje é o momento dado por Deus para encontrar a felicidade. Por isso, é necessário agir como se tudo dependesse de nós, e rezar como se tudo dependesse Dele. Desta união da nossa vontade com a vontade de Deus vem a vitória.

Meu Deus, a ti eu clamo: dentro de mim há trevas, mas em ti encontro a luz. Estou sozinho, mas tu não me abandonas. Estou desanimado, mas em ti encontro auxílio. Estou inquieto, mas em ti encontro paz. Dentro de mim há amargura, mas em ti encontro paciência. Não compreendo teus planos, mas tu conheces o meu caminho.

Amém
Alberto Gambarini
.


Você pode comungar de Joelhos?

R.: SIM

Não existe um documento da Igreja que proíba o cristão de ajoelhar-se na hora da consagração e na hora da comunhão, são atos de adoração e não somente atos externos.

O corpo se rende ao desejo da alma de reconhecer a Deus. Assim nós estaremos colocando em prática as santas palavras de São Paulo aos Filipenses:

"Ao nome de Jesus se dobre todo joelho no Céu, na Terra e no Inferno, e toda a língua proclame que JESUS é o Senhor para a Glória de DEUS pai. - Fl 2,6
Você pode comungar de Joelhos?
R.: SIM
Não existe um documento da Igreja que proíba o cristão de ajoelhar-se na hora da consagração e na hora da comunhão, são atos de adoração e não somente atos externos.

O corpo se rende ao desejo da alma de reconhecer a Deus. Assim nós estaremos colocando em prática as santas palavras de São Paulo aos Filipenses:

"Ao nome de Jesus se dobre todo joelho no Céu, na Terra e no Inferno, e toda a língua proclame que JESUS é o Senhor para a Glória de DEUS pai. - Fl 2,6

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

JESUS NÓS DÁ A VITÓRIA SOBRE A TENTAÇÕES


E
São Francisco de Assis enfrentou a tentação, de maneira agressiva, por duas vezes. Uma das vezes, quando sentiu o fogo da tentação, passou dias lutando contra a concupiscência dentro de si. Quando ele não aguentava mais, jogou-se em roseiras cheias de espinhos. Ele deu a vitória a Jesus, e Jesus deu a vitória a ele. Hoje, em Assis, ainda vemos essas roseiras que não têm mais espinhos. Aqueles espinhos foram embora porque a intercessão de Cristo uniu-se à vontade firme desse grande homem de Deus em dizer: “Não! Eu não peco!”

Da outra vez, Francisco foi novamente tentado, violentamente, em sua concupiscência. Tudo começou com um sentimento bom: o desejo de ser pai. Enquanto ele olhava para um bonequinho de neve que havia feito, a concupiscência dentro dele o provocava:“Você poderia ser pai de uma criatura assim, muito mais bonita do que essa”. Quando ele percebeu a violência da tentação agindo sobre sua sexualidade, empurrando-o para o pecado, ele não teve dúvida: tirou a roupa e rolou na neve para apagar o fogo provocado por ela. Isso é que é ser homem. Isso é que é ser santo!

A concupiscência pode afoguear seu corpo, seus sentimentos, seus afetos, sua imaginação... Mas você não precisa nem deve ceder! Não pode deixá-la se enraizar no coração. Peça ao Senhor que fortaleça sua vontade. Abra o coração para que o Divino Espírito Santo lhe revele as concupiscências que pesam sobre você. E reze, lute, adore, comungue e se confesse

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

O SENHOR NOS BUSCOU COM MISERICORDA


Chamem os coxos, os cegos, os mancos, os pobres, os esfarrapados, os doentes... Chamem a todos, sem exceção”. E até disse: “Chamem a todos, bons e maus” (cf. Lucas 14,21-23; Mateus 22,8-10).

Isso nos causa espanto, pois ele mandou chamar "bons e maus". E os servos assim fizeram. Vendo que ainda havia lugar, o senhor ainda mandou seus servos uma segunda vez, e inclusive disse: "Obriguem-nos a entrar". Nós entendemos essa expressão como “forcem-nos a entrar”. Os servos foram e insistiram tanto que todos acabaram entrando na sala do banquete.

É isso que Deus está fazendo, hoje, conosco. Nós não fomos os primeiros convidados; pelo contrário, fomos tirados da sarjeta, da rua. O Senhor nos buscou, retirou, purificou, deu-nos “vestes novas”, derramou sobre nós o Espírito Santo. Portanto, se hoje seguimos por Seu caminho é porque Ele teve misericórdia de nós.

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

NO NATAL O PRESÉPIO É VOCE


O Evangelho diz: "Nasceu hoje na Cidade de Davi, para nós, o Salvador, que é Cristo Senhor" (Lucas 2, 11). A Liturgia atualiza o que aconteceu no passado. Ela é um mistério e, infelizmente, nós católicos não temos entrado nesse mistério. Assim como na Páscoa se renova a Ressurreição de Cristo, hoje nasceu o Salvador, nasceu para sua vida, para sua casa e para a sua família. Por pior que seja a sua situação, saiba: nasceu para você, para sua casa, o Salvador, que é Nosso Senhor Jesus Cristo. Só falta você acolhê-Lo.

Jesus nasce para sua vida. Então prepare o seu coração para que Ele, trazendo a salvação, nasça em você, que é o presépio. O presépio é você! Acolha o Menino Jesus em seu coração, Ele se compadece de você e a salvação acontece, porque você é o presépio. Ele não tem medo: Ele nasce no meio dos seus espinhos. Ele está aí para salvar você e a sua família. Talvez você tenha que pegá-Lo no colo e apertá-Lo, porque os seus não O acolhem; mas Ele nasceu! 

Deus nos ama com amor incondicional. Você é amado por Jesus, por isso Ele nasceu na situação em que você se encontra. Ele nasce para sua vida miserável. Quanto mais miseráveis nós somos, tanto mais Ele nos ama. Ele nasceu em Belém e nasce hoje em você.

Acredite: Cristo foi até a cruz por você, Ele já libertou as suas misérias. Se você aceita o perdão e o amor d’Ele, o Senhor nasce em você. Saiba: José e Maria trazem a salvação ao seu coração, mesmo que o seu "berço" esteja sujo. Não se preocupe, não espere retirar os espinhos para receber o Menino Jesus. Receba-O como você está. É Ele quem vai retirar os espinhos com a ajuda de Maria e José.

"O Menino que contemplamos no presépio é exigente. Mas é também compreensivo e paciente. Se formos dóceis à sua ação, Ele tomar-nos-á pela mão e acompanhar-nos-á: por isso, não devemos temer. Às vezes pode parecer muito difícil seguir os seus passos, mas se Ele caminha conosco, tudo se torna mais fácil e ameno" (Beato João Paulo II)

Desejo a você um feliz e santo Natal!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

ALEGRAI- VOS !


Hoje nasceu para nós o Salvador, que é Cristo, o Senhor!

Nesta que é a mais “feliz de todas as noites”, somos chamados a testemunhar, com imensa alegria, a bondade de Deus que, por amor à humanidade, enviou Seu Filho Unigênito. É Natal! Mais do que ricas iguarias sobre a mesa, mais do que inúmeros presentes compartilhados, mais do que enfeites luminosos e tantas outras coisas, a maior dádiva do Natal está na alegria que experimentamos quando – a exemplo dos pastores – contemplamos o Menino Deus naquela simples manjedoura. 

Contemple esta criança! Nesta data tão especial, Deus vem ao seu encontro para amá-lo e ensiná-lo sobre o verdadeiro sentido da vida humana. Nada de medo, nada de tristeza! Que cessem as discussões, as rivalidades e a falta de perdão em nosso meio. Que neste Natal você possa fazer a linda experiência de se deixar contagiar por esta verdadeira alegria, que é fruto do Alto.

São Lucas nos conta, no capítulo 2 do seu Evangelho, a experiência única que aqueles humildes pastores fizeram na noite de Natal. O evangelista narra que “um anjo do Senhor lhes apareceu, e a glória do Senhor os envolveu de luz. Os pastores ficaram com muito medo” (Lc 2,9).

Aqueles homens sentiram medo. Mesmo na presença de um anjo de Deus e envoltos numa intensa luz, as trevas do medo tomaram conta dos seus corações. O anjo do Senhor, percebendo aqueles semblantes assustados, apressa-se logo em tranquilizar os pastores: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que será também a de todo o povo: hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor!” (Lc 2,10-11).
O restante da história você já conhece. Após a multidão dos anjos cantar “Glória a Deus no mais alto dos céus”, os pastores se põem a caminho de Belém e, ali, encontram o recém-nascido envolto em faixas e deitado numa manjedoura ao lado de Maria e José. Tudo conforme o anjo lhes havia anunciado.

A partir disso, de simples ouvintes, aqueles pastores se transformam em alegres testemunhas: “Quando o viram, contaram as palavras que lhes tinham sido ditas a respeito do menino” (Lc 2,17). Os que ouviam os pastores “ficavam admirados com aquilo que contavam” (Lc 2,18). 

São Lucas concluirá sua narrativa da seguinte forma: “Os pastores retiraram-se, louvando e glorificando a Deus por tudo o que tinham visto e ouvido, de acordo com o que lhes tinha sido dito” (Lc 2,20). 

Qual lição, afinal, podemos aprender com o testemunho desses humildes pastores?

A lição de que a alegria sempre supera o medo, e que esta alegria é o “combustível” que a nossa alma tanto necessita para darmos um belo testemunho de Jesus Cristo ao mundo.

Como aqueles pastores, podemos também glorificar a Deus por tudo o que vimos e ouvimos. Quanta coisa boa Deus já não realizou em nossas vidas! Não é verdade? E tudo isso precisa ser celebrado com os nossos familiares e amigos, principalmente junto à comunidade cristã. Fica aqui a dica: participe da Santa Missa de Natal, pois é ali, ao redor do altar, que celebramos, alegremente, o aniversário de Jesus com fé e nos alimentamos do Seu amor para testemunhá-Lo ao mundo. 

Já não é preciso mais ter medo. Afinal, Jesus nasceu! Esta é a nossa alegre certeza e o grande presente de Natal que o Pai Celeste, em Sua paz, ofereceu aos homens “objetos da benevolência divina” (Lc 2,14).

Desejamos a você um Feliz e Santo Natal!

É NATAL


Deus se humilha para que possamos aproximar-nos dEle

Quando chega o Natal, gosto de contemplar as imagens do Menino Jesus. Essas figuras, que nos mostram o Senhor tão humilhado, recordam-me que Deus nos chama, que o Onipotente quis apresentar-se desvalido, quis necessitar dos homens. Da gruta de Belém, Cristo diz a mim e a você que precisa de nós; reclama de nós uma vida cristã sem hesitações, uma vida de doação, de trabalho, de alegria.
Não conseguiremos jamais o verdadeiro bom humor se não imitarmos deveras Jesus, se não formos humildes como Ele. Insistirei de novo: vemos onde se oculta a grandeza de Deus? Num presépio, nuns paninhos, numa gruta. A eficácia redentora de nossas vidas só se produzirá se houver humildade, se deixarmos de pensar em nós mesmos e sentirmos a responsabilidade de ajudar os outros.
É normal, às vezes até entre almas boas, criarem-se conflitos íntimos, que chegam a produzir sérias preocupações, mas que carecem de qualquer base objetiva. Sua origem está na falta de conhecimento próprio, o qual conduz à soberba, ao desejo de se tornarem o centro da atenção e estima de todos, à preocupação de não ficarem mal, de não se resignarem a fazer o bem e desaparecer à ânsia de segurança pessoal. E, assim, muitas almas que poderiam gozar de uma paz extraordinária, saborear um imenso júbilo, transformam-se, por orgulho e presunção, em infelizes e infecundas!

risto foi humilde de coração (cf. Mt 11,29). Ao longo da sua vida, não quis para si nenhuma coisa especial, nenhum privilégio. Começa por permanecer nove meses no seio de Sua mãe, como qualquer outro homem, com extrema naturalidade. O Senhor sabia de sobra que a humanidade necessitava d'Ele com urgência. Tinha, portanto, fome de vir à Terra para salvar todas as almas, mas não precipita o tempo. Ele vem na Sua hora, como chegam ao mundo os outros homens. Desde a concepção até o nascimento, ninguém - a não ser São José e Santa Isabel - percebe esta maravilha: Deus veio habitar entre os homens!
O Natal também está rodeado de uma simplicidade admirável: o Senhor vem sem estrondo, desconhecido de todos. Na Terra, só Maria e José participam da divina aventura. Depois, os pastores, avisados pelos anjos. Mais tarde, os sábios do Oriente. Assim se realiza o fato transcendente que une o céu à terra, Deus ao homem!
Como é possível tanta dureza de coração, que cheguemos a nos acostumar a estes episódios? Deus humilha-se para que possamos nos aproximar d'Ele, para que possamos corresponder ao Seu amor com o nosso amor, para que a nossa liberdade se renda não só ante o espetáculo do Seu poder, como também ante a maravilha da Sua humildade.
Grandeza de um Menino que é Deus. Seu Pai é o Deus que fez os céus e a terra, e Ele ali está, num presépio, quia non erat eis locus in diversorio (Lc 2,7) - porque não havia outro lugar na terra - para o dono de toda a Criação. ('É Cristo que passa', 18)
Nosso Senhor dirige-se a todos os homens para que caminhem ao Seu encontro, para que sejam santos. Não chama só os Reis Magos, que eram sábios e poderosos; antes disso, tinha enviado aos pastores de Belém, não já uma estrela, mas um de seus anjos (Lc 2,9). No entanto, quer uns quer outros - sejam pobres ou ricos, sábios ou menos sábios - devem fomentar na sua alma uma disposição humilde que permita escutar a voz de Deus. ('É Cristo que passa', 33)
"Hoje, brilhará sobre nós a luz, porque nasceu para nós o Senhor!" Eis a grande novidade que comove os cristãos e, por meio deles, dirige-se à humanidade inteira. Deus está aqui! Esta verdade deve tomar posse de nossas vidas. Cada Natal deve ser para nós um novo encontro especial com Deus, que deixe a Sua luz e a Sua graça penetrarem até o fundo da nossa alma. ('É Cristo que passa', 12)
São Josemaria Escrivá

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NÃO ACEITE A NORMALIZAÇÃO DO PECADO


Eu gostaria de falar sobre a força que Deus nos dá nesta vida, na nossa caminhada. O que Deus mais deseja é que sejamos pessoas cada vez mais humanas e sermos felizes. Nós vivemos hoje uma enfermidade coletiva. Estamos doente por causa da alguns 'vírus' que vamos contagiando os outros: o 'vírus' da solidão, de desesperança, do desânimo, da depressão. Vivemos também o contagio da normalização do pecado. Deus nos fez para sermos livres, para sermos sadio, mas nós estamos nos contentando com a situação de enfermos.

Por que as coisas ruins tem tanto espaço em nós e para a graça de Deus nós fechamos as portas? 

“Não reine, pois, o pecado em vosso corpo mortal, de modo que obedeçais aos seus apetites. Nem ofereçais os vossos membros ao pecado, como instrumentos do mal. Oferecei-vos a Deus, como vivos, salvos da morte, para que os vossos membros sejam instrumentos do bem ao seu serviço. O pecado já não vos dominará, porque agora não estais mais sob a lei, e sim sob a graça” Rom 6, 12-14 

Eu recebo muitas perguntas 'padre, isto é pecado?' As pessoas só querem saber o que é ou não pecado, mas o que elas precisam é ter consciência da escravidão das paixões. Paixão pelo poder, pelo dinheiro, etc. A gente fala tanto, e ficamos escandalizados, com relação à prostituição, mas nos prostituímos com poucas coisas, somos escravos de coisas muito menores. 
homem vive uma constante luta contra o pecado. Nossa vida é luta desde o momento que acordamos até quando vamos dormir. Jesus não foi tentado apenas no deserto, ele foi tentado constantemente. A palavra diz que quando Jesus venceu a tentação no deserto o Demônio partiu “até uma outra oportunidade” 

O Demônio é sutil, ele se disfarça na beleza, na paixão, para nos seduzir. Nós precisamos entender que o pecado é sutil. O pecado se mascara de algo bom porque se ele fosse mostrar a verdadeira face você não cairia nele. Nós estamos vivendo na lei da normalidade, tolerantes com as imundices no mundo. Ficamos resistentes à graça e aceitando as anormalidade do mundo. 

Nós estamos vendo, por exemplo, a onda de violência nos estados e ficando acomodados. Não adianta colocar a polícia para repreender, a violência tem gerado mais violência. Qual o problema? O problema destes atos bárbaros da sociedade está na família. Recupere a família e o seu papel na sociedade, e as coisas vão ficar bem. 

A maior força do inimigo é justamente nos introduzir na lei da normalidade. O que você foi assimilando na sua vida que pertence aos pagãos? Nós sabemos que o mundo paganizou as datas cristãs. A Páscoa foi paganizada com o … coelho da Páscoa, chocolate. O Natal foi paganizado com o … papai noel. O dia de Nossa Senhora Aparecida foi paganizado com o … dia das crianças. Nada contra as crianças, nada contra o Papai Noel, mas estamos falando aqui do mundo paganizado que entrou em nós, e hoje aceitamos todo este consumismo como normal. 

Nós não devemos temer a queda de número de católicos no país. O passo que devemos dar no nossa país agora é sairmos da condição de simpatizantes de Jesus para discípulos de Jesus. Neste ano da fé não tem espaço para simpatizantes.
Padre Reginaldo Manzotti
S.Teresinha precisava de uma grande graça,e no Natal de 1886,ela foi derramada na sua vida:a cura interior profunda,a maturidade...Assim também ,Deus sabe a graça que você precisa para cumprir sua missão,para ser feliz.Esteja atento,e de prontidão para quando esta graça tão especial chegar...para não perder o tempo da graça de Deus.Peça ao Menino Jesus,com fé e entrega,e ele que é o Príncipe da Paz vai ouvir sua oração.
S.Teresinha precisava de uma grande graça,e no Natal de 1886,ela foi derramada na sua vida:a cura interior profunda,a maturidade...Assim também ,Deus sabe a graça que você precisa para cumprir sua missão,para ser feliz.Esteja atento,e de prontidão para  quando esta graça tão especial chegar...para não perder o tempo da graça de Deus.Peça ao Menino Jesus,com fé e entrega,e ele que é o Príncipe da Paz vai ouvir sua oração.

FIM DO ADVENTO CHEGADA JESUS


A alegria dos homens
O Natal, nascimento de Cristo se aproxima

Estamos chegando ao fim do Advento, tempo de preparação para o Natal, tempo de alegria! A liturgia nos convida não apenas a voltar nosso olhar para o passado e celebrar o aniversário do nascimento do Salvador, mas também nos convida a olhar para o futuro: a segunda vinda de Cristo.

Ele veio a primeira vez na humildade para iniciar a obra da salvação. Virá uma segunda vez na glória, para concluir a obra iniciada. Será uma vinda misteriosa. Ele mesmo afirmou que ninguém conhece o dia e a hora, a não ser o Pai.

O Advento é um tempo de preparação para o nosso encontro definitivo com Cristo. Encontro que não deve ser temido, mas aguardado ansiosamente. Deve ser desejado, pois será o encontro da noiva com o Esposo, com o Amado.

A comunidade apostólica, em suas assembleias litúrgicas, clamava com alegria: “Maranathá! Vem, Senhor Jesus!” Deus é o ser vivo por excelência. Não só possui a vida em plenitude, mas é Ele a própria fonte da vida. Vive pelos séculos dos séculos (cf. Ap. 10,6;15,7). “O Pai possui a vida por si mesmo”, afirmou Jesus. Nós não possuímos a vida por nós mesmos, não somos criadores de nós mesmos. A nossa vida é um dom de Deus. É o primeiro dom.

À semelhança de Adão, vivemos, porque um sopro divino nos tornou seres vivos. Por isso mesmo, o ser humano, ao tomar consciência de sua presença no mundo, percebe-se como alguém responsável por um dom recebido, responsável por sua vida e pela vida dos outros seres humanos.

A vida é um talento. É um dom a ser administrado para que produza frutos. “Quem ama a sua vida, diz o Evangelho, vai perdê-la”. Quem perde a sua vida, ganha a vida em plenitude. Amar a própria vida é viver só para si, é viver egoisticamente, é deixá-la improdutiva. Perdê-la é gastá-la cada dia para que os outros tenham mais vida.

Cristo referiu-se a perder a própria vida num sentido superior: por causa d’Ele e do Evangelho, ou seja, colocando a própria vida a serviço do Evangelho. Cabe a nós propagá-lo pelo mundo com grande alegria. O fato de conhecer Jesus e fazer com que os outros O conheçam é o motivo de nossa felicidade.

O grande profeta João Batista recorda que ninguém pode viver longe do amor de Jesus. Viver a mensagem de Cristo é viver na verdadeira alegria, a qual não passa. Alegria que tem por alicerce não as coisas do mundo, mas sim o amor de Deus por nós. Essa é a única e verdadeira alegria: Jesus Cristo, Filho de Deus.

Dom Benedito Beni dos Santos
Bispo da diocese de Lorena (SP

domingo, 23 de dezembro de 2012

EIS-ME AQUI JESUS


Faça desta oração, a sua oração para um dia cheio das bençãos de Deus:

Senhor, no silêncio desde dia que amanhece,
venho pedir-Te a paz, a sabedoria e a força.
Quero olhar hoje o mundo com os olhos cheios
de amor; ser paciente e compreensivo,
manso e prudente.
Quero ver os meus irmãos além das aparências,
quero vê-los como Tu mesmo os vês,
e assim não ver senão o bem em cada um.
Cerra meus ouvidos a toda calúnia.
Guarda minha língua de toda maldade.
Que só de bênçãos se encha meu espírito.
Que eu seja tão bondoso e alegre, que
todos aqueles que se achegarem
a mim sintam a Tua presença.
Reveste-me da Tua beleza, Senhor,
e que no decurso deste dia,
eu Te revele a todos.
Amém

MARIA ,A MÃE DA MISERICÓRDIA



Para aprender a misericórdia, conheçamos a escola de Jesus Cristo Jesus Cristo disse aos Seus discípulos no Sermão da Montanha: “Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36).

A Palavra de Deus nos exorta a sermos misericordiosos, pois o Pai é misericordioso e, em Jesus Cristo usou de misericórdia para conosco. Somos chamados a usar dela também para com nossos irmãos, para com nossos amigos e inimigos. O julgamento pertence a Deus, por isso, não devemos julgar, mas perdoar as pessoas que nos ofenderam, maltrataram-nos e nos fizeram o mal.

Essa é a vontade do Pai a nosso respeito: que amemos os nossos inimigos e rezemos pelos que nos perseguem (cf. Mt 5,44). Ele nos convida a amar e a perdoar as pessoas que nos humilharam, desprezaram-nos e nos maltrataram. Porém, percebemos que, muitas vezes, não damos conta de amar e perdoar as pessoas que nos fizeram mal, que nos prejudicaram. Então, como podemos dar conta de exercer a misericórdia com aqueles que nos maltratam?
Para aprender a misericórdia, conheçamos a escola de Jesus Cristo, entremos na escola onde a Virgem Maria é a formadora, a educadora por excelência. Ela vai nos ajudar a vencer os nossos limites, nos ensinar a amar e a perdoar até mesmo os nossos inimigos, pois Nossa Senhora ensinou Seu Filho, mas também aprendeu de Jesus Cristo o amor, o perdão, a misericórdia, até mesmo para com os inimigos. Sendo assim, mais do que qualquer outra pessoa ela aprendeu a amar e a perdoar até mesmo aqueles que maltrataram, humilharam e mataram Seu Filho Jesus Cristo.

A Virgem Maria é a nossa mãe, aquela que nos ensinou, mas também aprendeu de Jesus Cristo. O caminho de humilhação, de perseguição, de morte de seu Filho, fizeram de Maria a mulher forte, a qual perseverou em oração, juntamente com os apóstolos e discípulos de Jesus (cf. At 1,14). Ela intercedeu pela Igreja nascente e continua a interceder por nós. Mais ainda, ela nos ajuda nesse caminho de crescimento no amor e na misericórdia, gerando, pelo Espírito, seu Filho Jesus Cristo em nós. Consagremo-nos a Ele pelas mãos desta boa mãe e mestra, para que, um dia, alcancemos a eternidade junto do Pai no Reino dos Céus.
Natalino Ueda - Comunidade Canção Nova