O
beato João Paulo II, no ano de 1997, reflete sobre a figura da Virgem
Santíssima em três catequeses: “Maria, singular cooperadora da
Redenção”, “Mulher, eis aí o teu Filho” e “Eis aí a tua Mãe!”.
A Virgem Maria, que é a primeira redimida por Cristo na sua Imaculada
Conceição, torna-se capaz de uma singular contribuição na obra da
salvação.
As catequeses: “Mulher, eis aí o teu Filho” e “Eis aí a tua Mãe!” são iniciadas com os versículos nos quais Jesus se dirige a Maria e ao discípulo amado: “Ao ver Sua Mãe e junto dela o discípulo que Ele amava, Jesus disse à Sua Mãe: 'Mulher, eis aí o teu Filho'. Depois disse ao discípulo: 'Eis aí tua Mãe” (Jo 19, 26-27). Essas palavras revelam profundos sentimentos de Cristo e são de grande riqueza de significados para a fé e a espiritualidade cristãs.
Segundo
o saudoso Santo Padre, a intenção primeira de Jesus não era de confiar
sua Mãe a João, mas de entregar o discípulo a Maria, atribuindo a ela
uma nova missão. O fato de o Senhor chamar Maria de “Mulher”, termo
usado por Ele também nas “Bodas de Caná” (cf. Jo 2, 1-11), é para
destacar uma nova dimensão do seu ser Mãe, colocando-a num plano mais
elevado. Em Maria, a figura da mulher é reabilitada e a maternidade
assume a tarefa de difundir entre os homens a vida nova em Cristo.
Além do assentimento de Nossa Senhora ao sacrifício do Filho, no Calvário se revela o desígnio divino de estender à humanidade inteira a maternidade da Mãe de Jesus. Dessa forma, a Virgem Santíssima é constituída Mãe de todos os cristãos.
Dessa forma, descobrimos também a alegria de nos confiarmos ao amor materno da Mãe, vivendo como filhos afetuosos e dóceis. Maria é um caminho que leva a Cristo, por isso, a devoção a ela não nos tira a intimidade com Ele, mas sim a leva a altos graus de perfeição.
Portanto, Maria é a Mãe amorosa de Cristo, que nos foi dada por Ele no ápice de sua doação pela humanidade. Jesus nos entregou tudo. Depois de nos revelar o amor do Pai, pelo Espírito Santo, ofereceu a vida em sacrifício por cada um de nós. Na cruz, não obstante a generosa entrega de si mesmo, Cristo entregou-nos também a própria Mãe.
Além do assentimento de Nossa Senhora ao sacrifício do Filho, no Calvário se revela o desígnio divino de estender à humanidade inteira a maternidade da Mãe de Jesus. Dessa forma, a Virgem Santíssima é constituída Mãe de todos os cristãos.
O Papa afirma que as palavras “Eis aí a tua Mãe!” mostram a intenção de
Jesus de despertar nos discípulos uma atitude de amor e confiança para
com Maria, assumindo-a como Mãe. Pois, na escola de Maria os discípulos
aprendem a ter uma íntima e perseverante relação de amor com Jesus.
Dessa forma, descobrimos também a alegria de nos confiarmos ao amor materno da Mãe, vivendo como filhos afetuosos e dóceis. Maria é um caminho que leva a Cristo, por isso, a devoção a ela não nos tira a intimidade com Ele, mas sim a leva a altos graus de perfeição.
Portanto, Maria é a Mãe amorosa de Cristo, que nos foi dada por Ele no ápice de sua doação pela humanidade. Jesus nos entregou tudo. Depois de nos revelar o amor do Pai, pelo Espírito Santo, ofereceu a vida em sacrifício por cada um de nós. Na cruz, não obstante a generosa entrega de si mesmo, Cristo entregou-nos também a própria Mãe.
Em
resposta à vontade de Nosso Senhor Jesus na cruz, cada um de nós é
chamado a entregar-se com confiança ao amor materno de Nossa Senhora.
Como o discípulo amado, somos chamados a acolhê-la em nossa casa, em
nossa vida, reconhecendo o seu papel de cooperadora da redenção.
Natalino Ueda
Missionário da Comunidade Canção Nova
Missionário da Comunidade Canção Nova
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