História
de uma alma é um manuscrito autobiográfico de Maria Francisca Teresa
Martin imortalizada na história da Igreja como Santa Teresinha do Menino
Jesus e da Sagrada Face, o qual é dividido em três manuscritos
distintos (A, B e C) destinados respectivamente à: Madre Inês de Jesus,
Irmã Maria do Sagrado Coração de Jesus, Madre Maria de Gonzaga. Cada um
destes manuscritos trata do mesmo assunto. O Manuscrito muito mais do
que uma Biografia é um itinerário da vida espiritual desta Doutora da
Igreja. Ao narrar os fatos de sua vida, desde a infância até seus
últimos dias, vemos o Amor misericordioso de Deus, que se manifestou na
sua vida, lendo as páginas do livro não apenas com um olhar raso, mas um
olhar contemplativo vamos percebendo que ela viveu de fato o que ela
desejava ser: um “brinquedo velho” mas mãos do Menino Jesus, do qual Ele
pudesse fazer tudo o que lhe fosse agradável. É possível perceber
também que ao contrario das autobiografias modernas, Santa Teresinha não
procura fazer de seus manuscritos uma exaltação de si mesma, mas sim
deixar um testemunho de uma vida inteiramente consagrada ao Senhor.
Santa Teresinha nasceu em Alençon, na França em Janeiro de 1873, filha de pais católicos fervorosos Azélia Maria e Luís Martin (beatificados pelo papa Bento XVI) que lhe transmitiram uma boa educação na Fé, tanto que todas as filhas do casal se tornaram religiosas. Nesse ambiente de fé fervorosa Teresa percebeu desde a tenra idade o chamado do Senhor à vida consagrada no Carmelo. Inúmeras dificuldades se antepuseram à sua entrada no Carmelo, principalmente a sua pouca idade, mas confiante na bondade de Deus e com certeza de sua vocação soube esperar o seu momento, o qual chegou. Viveu sua vida no Carmelo tendo como um de seus propósitos rezar pela santificação dos sacerdotes. Apesar de ter morrido cedo deixou na Igreja um exemplo de santidade a ser seguido.
Durante a leitura do livro vai-se percebendo que Santa Teresinha não viveu nada de extraordinário como muitos pensam acerca dos santos. Mas ao contrário nas pequenas coisas e nos fatos comuns da vida ela foi tomando consciência de sua vocação e respondendo o seu SIM, ao chamado de Deus, ao qual ela tinha grande alegria de se considerar esposa.
Algumas passagens do livro chamam a atenção por demonstrar tão claramente a espiritualidade desta santa mulher, a Florinha Branca do Senhor, cito aqui por exemplo uma passagem que me chamou muito a atenção e me levou a refletir o verdadeiro sentido da vida cristã, que é a vocação à santidade: “Não desejo ser santa pela metade.” Uma exortação sempre tão atual para que possamos nos interrogar se estamos vivendo a santidade que o Senhor nos pede. Outro trecho de bastante significância é no qual ela diz: “No coração da Igreja, minha Mãe, serei o amor... Assim serei tudo... Assim se realizará o meu sonho!!!... O Amor é este vínculo da perfeição que Teresinha soube descobrir e viver, com esta reflexão surge a indagação no coração: Será que nós também estamos vivendo o Amor ao qual o Senhor me chama? Esta reflexão deve ser repetida no nosso coração sempre para que assim como Terezinha possamos exclamar o desejo de ser o Amor no seio da Igreja.
A Vida de Santa Teresinha também chama atenção em um aspecto: a santidade do ambiente familiar no qual ela vivia, percebe-se durante toda a leitura do livro o amor fraterno que ela tinha por suas irmãs, que também eram religiosas; também no tão grande amor que ela nutria por seu pai, a ponto de constantemente chamá-lo de “meu Rei”. Vê-se aí a necessidade de cultivar nas famílias esse sentimento de amor a Deus e ao próximo, e desenvolver desde a menor idade a formação cristã para as crianças. Santa Teresinha floresceu na fé porque teve quem a adubasse e regasse com os preceitos divinos e o exemplo de vida.
Santa Teresinha viveu o mistério do sofrimento em sua vida desde a separação de suas irmãs que entraram no Carmelo antes dela até na aridez que experimentou já no Carmelo; mesmo assim resignada e com alegria no coração, pois sempre oferecia esse sofrimento pela santificação dos sacerdotes, deixando assim o exemplo de saber aceitar o mistério da dor na nossa vida e tirar deste o ensinamento necessário para nossa caminhada de fé.
Após viver na sua vida a santidade, que se manifestou nas pequenas coisas, sofreu com a tuberculose que lhe causaria sua morte precoce aos 27 anos de idade. Foi canonizada em 1925, e declarada padroeira das missões junto com São Francisco Xavier. Em 1898 foi publicado pela primeira vez “História de uma Alma”. Ela deixa o exemplo de que não é necessário fazer coisas grandiosas e extraordinárias para se chegar à santidade, mas sim viver bem aquilo que nos é proposto em nossas vidas tendo sempre nosso olhar voltado para o céu, de onde Santa Teresinha olha e roga a Deus por nós. Quero ser como Santa Teresinha um brinquedo velho nas mãos do Menino Jesus, do qual ele faça o que lhe agradar.
Santa Terezinha do Menino Jesus continue a interceder a Deus no céu por todas as vocações. Que o Senhor do mesmo modo que fez à sua Florinha Branca, possa nos regar e adubar, para que possamos ser fortalecidos na fé e no Amor à Deus.
Santa Teresinha nasceu em Alençon, na França em Janeiro de 1873, filha de pais católicos fervorosos Azélia Maria e Luís Martin (beatificados pelo papa Bento XVI) que lhe transmitiram uma boa educação na Fé, tanto que todas as filhas do casal se tornaram religiosas. Nesse ambiente de fé fervorosa Teresa percebeu desde a tenra idade o chamado do Senhor à vida consagrada no Carmelo. Inúmeras dificuldades se antepuseram à sua entrada no Carmelo, principalmente a sua pouca idade, mas confiante na bondade de Deus e com certeza de sua vocação soube esperar o seu momento, o qual chegou. Viveu sua vida no Carmelo tendo como um de seus propósitos rezar pela santificação dos sacerdotes. Apesar de ter morrido cedo deixou na Igreja um exemplo de santidade a ser seguido.
Durante a leitura do livro vai-se percebendo que Santa Teresinha não viveu nada de extraordinário como muitos pensam acerca dos santos. Mas ao contrário nas pequenas coisas e nos fatos comuns da vida ela foi tomando consciência de sua vocação e respondendo o seu SIM, ao chamado de Deus, ao qual ela tinha grande alegria de se considerar esposa.
Algumas passagens do livro chamam a atenção por demonstrar tão claramente a espiritualidade desta santa mulher, a Florinha Branca do Senhor, cito aqui por exemplo uma passagem que me chamou muito a atenção e me levou a refletir o verdadeiro sentido da vida cristã, que é a vocação à santidade: “Não desejo ser santa pela metade.” Uma exortação sempre tão atual para que possamos nos interrogar se estamos vivendo a santidade que o Senhor nos pede. Outro trecho de bastante significância é no qual ela diz: “No coração da Igreja, minha Mãe, serei o amor... Assim serei tudo... Assim se realizará o meu sonho!!!... O Amor é este vínculo da perfeição que Teresinha soube descobrir e viver, com esta reflexão surge a indagação no coração: Será que nós também estamos vivendo o Amor ao qual o Senhor me chama? Esta reflexão deve ser repetida no nosso coração sempre para que assim como Terezinha possamos exclamar o desejo de ser o Amor no seio da Igreja.
A Vida de Santa Teresinha também chama atenção em um aspecto: a santidade do ambiente familiar no qual ela vivia, percebe-se durante toda a leitura do livro o amor fraterno que ela tinha por suas irmãs, que também eram religiosas; também no tão grande amor que ela nutria por seu pai, a ponto de constantemente chamá-lo de “meu Rei”. Vê-se aí a necessidade de cultivar nas famílias esse sentimento de amor a Deus e ao próximo, e desenvolver desde a menor idade a formação cristã para as crianças. Santa Teresinha floresceu na fé porque teve quem a adubasse e regasse com os preceitos divinos e o exemplo de vida.
Santa Teresinha viveu o mistério do sofrimento em sua vida desde a separação de suas irmãs que entraram no Carmelo antes dela até na aridez que experimentou já no Carmelo; mesmo assim resignada e com alegria no coração, pois sempre oferecia esse sofrimento pela santificação dos sacerdotes, deixando assim o exemplo de saber aceitar o mistério da dor na nossa vida e tirar deste o ensinamento necessário para nossa caminhada de fé.
Após viver na sua vida a santidade, que se manifestou nas pequenas coisas, sofreu com a tuberculose que lhe causaria sua morte precoce aos 27 anos de idade. Foi canonizada em 1925, e declarada padroeira das missões junto com São Francisco Xavier. Em 1898 foi publicado pela primeira vez “História de uma Alma”. Ela deixa o exemplo de que não é necessário fazer coisas grandiosas e extraordinárias para se chegar à santidade, mas sim viver bem aquilo que nos é proposto em nossas vidas tendo sempre nosso olhar voltado para o céu, de onde Santa Teresinha olha e roga a Deus por nós. Quero ser como Santa Teresinha um brinquedo velho nas mãos do Menino Jesus, do qual ele faça o que lhe agradar.
Santa Terezinha do Menino Jesus continue a interceder a Deus no céu por todas as vocações. Que o Senhor do mesmo modo que fez à sua Florinha Branca, possa nos regar e adubar, para que possamos ser fortalecidos na fé e no Amor à Deus.
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