Deus, em Sua infinita bondade, concede-nos muitas qualidades.
Por exemplo: há pessoas que têm uma bela voz, outras sabem liderar,
outras são hábeis em escrever, algumas ainda discursam muito bem.
Tudo isso nos faz crescer pessoal e socialmente, trazendo um sentido mais profundo para a nossa vida: servir ao próximo. No
entanto, muitas vezes, há aqueles que enterram aquilo que têm de
melhor. Alguns subestimam seus próprios talentos ou não acham tempo nem
lugar para aplicá-los. Há também pessoas que acreditam não fazer falta na obra.
Muitos, no entanto, abrem o coração e ouvem o chamado do Senhor por meio
de diversos sinais, desde uma simples oração até uma palavra de
sabedoria do irmão. É Deus nos convidando: “Segue-me” (Mc 5,27). Porém,
poucos respondem a este chamado. Aí vem a pergunta de São Tiago: “De que
aproveitará, irmãos, a alguém que tem fé se não tiver obras?” (Tg 2,
14). Sendo assim, é preciso ser como Isaías e dizer a partir de hoje:
“Eis me aqui, envia-me”! Cantar como na música: “Eu tenho um chamado,
jamais vou me calar!”. É realizando a vontade do Senhor que encontramos a verdadeira felicidade.
No Novo Testamento, há uma passagem que diz: “a vontade de Deus é a vossa santificação” (1 Ts 4,3).
No início da minha vida na Igreja, por exemplo, fui acolhido pela
Pastoral da Música e comecei a cantar nas Missas dominicais. Depois de
um tempo, senti que poderia doar mais. Iniciei minha participação na
Pastoral da Comunicação. Hoje, faço parte de um grupo de oração chamado
Jovens Sarados!
Ainda sinto o Senhor me chamando para águas mais profundas. Vejo-me na
canção de Eliana Ribeiro: “Barco a vela solto pelo mar, indo aonde o
vento do Senhor levar…” Também como na Palavra: “Eis a graça que o
Senhor me fez, quando lançou os olhos sobre mim…” (Lc 1,23).
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