A Síndrome de Down é uma alteração genética que causa limitações
intelectuais e físicas em diferentes graus, necessitando de cuidados
específicos.
Porém, durante muito tempo, a pessoa com Síndrome de Down foi olhada e tratada como se fosse um doente ou uma eterna criança. Essa imagem cristalizada na mente da sociedade dificultava o desenvolvimento de suas potencialidades, dando ênfase na doença, desvalorizando a pessoa em seus desejos, interesses, possibilidades e direitos
Atualmente, existem esforços que buscam um olhar mais direcionado à pessoa, fornecendo maiores oportunidades em diversos contextos sociais como na família, na escola, no lazer, no trabalho, entre outros.
Essa inserção sociocultural é o grande objetivo da equipe multidisciplinar nesse processo de interação e integração. Na concepção de Silva e Dessen (2002), a inserção adequada da criança no seu contexto sociocultural é de grande importância para a sua adaptação e bem-estar, e a família desempenha um papel primordial como mediadora nesse processo.
É a família o primeiro universo de relações sociais da criança, podendo proporcionar-lhe um ambiente de crescimento e desenvolvimento ou, ao contrário, um ambiente que venha dificultar um desenvolvimento mais adequado e saudável.
Para que a família consiga desempenhar esse papel, faz-se necessário que ela receba informações objetivas e adequadas, fazendo com que as necessidades de cada criança sejam devidamente atendidas por profissionais capacitados.
A qualidade da estimulação oferecida e a interação desta pessoa com a família e a sociedade se associam ao desenvolvimento e à aprendizagem. Para uma melhor compreensão sobre a Síndrome de Down, o foco das intervenções deve ser o ser humano na sua totalidade, para que ele tenha uma melhor abordagem na evolução no pensamento da sociedade, refletindo e respeitando as dificuldades encontradas nessa patologia, aprimorando esse modelo assistencialista e avançando para modelos de apoio e de respeito aos direitos da pessoa.
Devemos nos esforçar para que todas as pessoas sejam capazes de construir uma identidade não baseada nas dificuldades, mas em suas possibilidades e atitudes, as quais fortaleçam seus projetos de vida.
Nosso desafio consiste em reconhecer e respeitar o tempo de crescimento e em saber aceitar uma condição de adulto no lugar de uma eterna criança. Se estivermos convencidos de que todo ser humano tem possibilidade de crescer e de formar parte ativa da sociedade, eles acabam respondendo a essa expectativa.
Karina Maria da Luz – Psicóloga
Porém, durante muito tempo, a pessoa com Síndrome de Down foi olhada e tratada como se fosse um doente ou uma eterna criança. Essa imagem cristalizada na mente da sociedade dificultava o desenvolvimento de suas potencialidades, dando ênfase na doença, desvalorizando a pessoa em seus desejos, interesses, possibilidades e direitos
Atualmente, existem esforços que buscam um olhar mais direcionado à pessoa, fornecendo maiores oportunidades em diversos contextos sociais como na família, na escola, no lazer, no trabalho, entre outros.
Essa inserção sociocultural é o grande objetivo da equipe multidisciplinar nesse processo de interação e integração. Na concepção de Silva e Dessen (2002), a inserção adequada da criança no seu contexto sociocultural é de grande importância para a sua adaptação e bem-estar, e a família desempenha um papel primordial como mediadora nesse processo.
É a família o primeiro universo de relações sociais da criança, podendo proporcionar-lhe um ambiente de crescimento e desenvolvimento ou, ao contrário, um ambiente que venha dificultar um desenvolvimento mais adequado e saudável.
Para que a família consiga desempenhar esse papel, faz-se necessário que ela receba informações objetivas e adequadas, fazendo com que as necessidades de cada criança sejam devidamente atendidas por profissionais capacitados.
A qualidade da estimulação oferecida e a interação desta pessoa com a família e a sociedade se associam ao desenvolvimento e à aprendizagem. Para uma melhor compreensão sobre a Síndrome de Down, o foco das intervenções deve ser o ser humano na sua totalidade, para que ele tenha uma melhor abordagem na evolução no pensamento da sociedade, refletindo e respeitando as dificuldades encontradas nessa patologia, aprimorando esse modelo assistencialista e avançando para modelos de apoio e de respeito aos direitos da pessoa.
Devemos nos esforçar para que todas as pessoas sejam capazes de construir uma identidade não baseada nas dificuldades, mas em suas possibilidades e atitudes, as quais fortaleçam seus projetos de vida.
Nosso desafio consiste em reconhecer e respeitar o tempo de crescimento e em saber aceitar uma condição de adulto no lugar de uma eterna criança. Se estivermos convencidos de que todo ser humano tem possibilidade de crescer e de formar parte ativa da sociedade, eles acabam respondendo a essa expectativa.
Karina Maria da Luz – Psicóloga
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