Campanha SOS Matriz

sexta-feira, 10 de maio de 2013

PÍLULA DO DIA SEGUINTE SEM RECEITA MÉDICA



É muito preocupante a notícia de que o Ministério da Saúde vai dispensar a exigência de receita médica para a entrega de pílula do dia seguinte (PDS) nos postos do SUS a partir de julho.
O secretário de Assistência à Saúde, Helvécio Guimarães disse que “Não faz sentido exigir que a mulher aguarde uma consulta médica. Isso pode colocar em risco a eficácia do uso do remédio”.
Acontece que a pílula do dia seguinte não é remédio, é um abortivo que age nas 72 horas após o ato sexual. Remédio é um produto usado para curar uma pessoa e não para destruir uma vida. O ex-prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, do Vaticano, Cardeal Jorge Arturo Medina Estévez, afirmou que a pílula do dia seguinte “não é medicina porque não cura nenhuma enfermidade” pois “as gravidezes não são doenças” (20/11/ 2007- acidigital.com).
Helvécio disse que “Em alguns locais, a pílula já é fornecida sem exigência da receita, por um profissional que não é médico. Queremos padronizar essa prática”.
A pílula do dia seguinte começou a ser distribuída nos serviços de atendimento do SUS em 2005 como um método de contracepção de emergência. Antes dessa data, a oferta do remédio era feita apenas para vítimas de violência sexual. Agora a distribuição tende a se tornar ampla e gratuita. Em 2010, a rede pública de saúde distribuiu 513 mil pílulas. Em 2011, esse número saltou para 770 mil.
O Secretário do Ministério da Saúde diz que “Não há dúvida de que alguns serviços ainda têm receio de lidar com a contracepção de emergência. Esse é um tema que, mesmo depois de tantos anos, ainda desperta polêmica”.
É divulgado, como se pode ver no link abaixo [1],  que a PDS não é abortiva, e que apenas impede a fecundação, como se fosse uma pílula anticoncepcional comum, mas isso não é verdade, muitos especialistas alertam para o lado abortivo dela.
Por exemplo, o episcopado católico dos Estados Unidos fala dos efeitos abortivos da “contracepção de emergência” (PDS) ao impedir o óvulo fecundado de desenvolver-se nas paredes uterinas, de forma que se obriga artificialmente o corpo a rejeitar a gravidez.[2]
Dr. Eurico Alonço Malagodi (médico, autor do livro “Mulher, o último elo”) diz: “É inequívoca a ação abortiva da pílula do dia seguinte, e da qual a esperteza comercial, a irresponsabilidade pública e a banalização do ato genital farão um sucesso de vendas nos próximos anos, especialmente entre as adolescentes”.
Aqui no Brasil, o laboratório Aché que produz o postinor admitia abertamente seu efeito abortivo: “Como funciona o método de contracepção de emergência Postinor-2? Se você tomar o primeiro comprimido de Postinor-2 até 72 horas após ocorrer uma relação sexual desprotegida ele vai impedir ou retardar a liberação do óvulo do ovário, impossibilitando a fecundação ou, ainda, impedirá a fixação do óvulo fecundado no interior do útero (a nidação), através da desestruturação do endométrio (parede interna do útero).” [3].
A pílula do dia seguinte não é remédio, é um abortivo que age nas 72 horas após o ato sexual. Remédio é um produto usado para curar uma pessoa e não para destruir uma vida. O ex-prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, do Vaticano, Cardeal Jorge Arturo Medina Estévez, afirmou que a pílula do dia seguinte “não é medicina porque não cura nenhuma enfermidade” pois “as gravidezes não são doenças” (20 de novembro de 2007- 
Felipe Aquino

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